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Saúde

Butantan recebe R$ 388 milhões do governo federal para vacinas e soros

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Saúde

O Instituto Butantan assinou um termo para receber R$ 386 milhões em investimentos do Ministério da Saúde. Os recursos vão financiar a construção de uma fábrica de vacinas de RNA mensageiro e a finalização de uma planta de soros liofilizados – técnica que retira a água do produto e aumenta o tempo de conservação.

A fábrica de imunizantes vai receber R$ 72 milhões e a de processamento de soros, R$ 222 milhões. Segundo o Butantan, o processo de licitação está em andamento, e a previsão é que as obras comecem no primeiro semestre de 2024.

As vacinas de RNA mensageiro não usam partes do vírus, como a tecnologia mais tradicional de imunizantes, mas um material sintético que mostra para o sistema imunológico como reconhecer os agentes infecciosos.

Há ainda R$ 92 milhões que serão destinados à compra de equipamentos para produção de soros antiofídicos liofilizados. “A liofilização permitirá que os soros produzidos sejam conservados em temperatura ambiente, facilitando o transporte, armazenamento e utilização, inclusive em áreas remotas do Brasil”, destaca comunicado divulgado pelo instituto.

A fábrica deverá ter a capacidade dobrada, passando de 600 mil para 1,2 milhão de frascos de soro por ano.

O soro antiofídico é usado para conter os efeitos do veneno de cobras. O instituto destaca que a incidência desse tipo de acidente é cinco vezes maior na Amazônia, afetando especialmente a população que vive em áreas remotas.

Os investimentos fazem parte do programa do governo federal para incentivar a produção nacional de imunobiológicos. Os recursos vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Fonte: EBC SAÚDE

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Saúde

Profissionais da saúde são capacitados em técnica avançada de aférese no MT Hemocentro

Durante o treinamento, foram abordadas duas modalidades de aférese: a terapêutica

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Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

O  MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso  promoveu uma capacitação voltada à técnica de aférese para profissionais da unidade e da hemorrede de Cuiabá e Várzea Grande. O objetivo foi qualificar os participantes para realizarem coletas e procedimentos com segurança, qualidade e dentro das normas sanitárias.

Durante o treinamento, foram abordadas duas modalidades de aférese: a terapêutica, utilizada no tratamento de doenças por meio da remoção de substâncias nocivas do sangue; e a não terapêutica, empregada na coleta seletiva de componentes como plaquetas, hemácias e plasma para fins de transfusão.

A capacitação foi dividida em três etapas: fundamentação teórica com base nos princípios hematológicos e nas normativas da ANVISA; atividades práticas com o manuseio dos equipamentos; e estágio supervisionado, no qual os profissionais participaram de procedimentos reais com doadores e pacientes.

O equipamento utilizado nas atividades práticas é da empresa Haemonetics, capaz de realizar a separação dos componentes do sangue diretamente do doador ou paciente.

A enfermeira Mônica Torres, facilitadora do curso, destacou a importância de ampliar o número de profissionais aptos a operar a técnica. “A capacitação garante uma equipe mais preparada. Os profissionais já experientes passam por uma reciclagem, enquanto os novos ganham segurança para atuar. Isso fortalece o atendimento ao doador e àqueles que recebem os hemocomponentes”, explicou.

Segundo Maria da Graça Zeferino Campos Lopes, médica e pedagoga do Núcleo de Educação Permanente (NEPES) do MT Hemocentro, essas ações são fundamentais para a qualidade do serviço prestado. “Temos o compromisso de manter nossos servidores atualizados com práticas seguras. A capacitação em aférese é essencial para assegurar um atendimento eficiente e qualificado”, afirmou.

Participante do curso, a enfermeira Renata Brandão destacou a importância da prática. “Ter contato direto com a máquina e com o procedimento nos traz confiança. Acompanhamos todo o ciclo, desde a montagem até a destinação do componente ao paciente. É um aprendizado que se reflete no cuidado com a vida”, concluiu.

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