Fisiogel
Anvisa determina recolhimento nacional de lotes de creme hidratante
O órgão regulador determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e uso dos produtos afetados
Saúde

A Anvisa confirmou o recolhimento de três lotes do creme hidratante Fisiogel A+E Loção (475 ml), fabricado pela Megalabs Farmacêutica S.A. O recolhimento foi iniciado pela própria fabricante, que identificou alterações no aspecto físico do produto. Os lotes afetados são:
- Lote 241154
- Lote 241155
- Lote 241156
A empresa solicitou a retirada desses lotes do mercado em outubro de 2024, antes mesmo da decisão oficial da Anvisa. O órgão regulador determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e uso dos produtos afetados.
De acordo com a Megalabs, os lotes apresentaram alteração na aparência, o que pode indicar comprometimento da qualidade. A Anvisa alerta que modificações na textura ou coloração de cosméticos podem resultar em reações adversas, como irritações cutâneas e alergias, principalmente em pessoas com pele sensível.

Saúde
Médicos reforçam atenção para combater Leishmaniose e Arboviroses no estado
Diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, é de suma importância a presença de médicos-veterinários

Diante desse cenário de aumento gradativos de casos de doenças causadas pelas arboviroses e leishmaniose, especialistas apontam a necessidade de ampliar a participação dos médicos veterinários no combate a essas enfermidades. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT) Aruaque Lotufo, a presença desses profissionais nas estratégias de vigilância epidemiológica pode ser determinante para reduzir o impacto das arboviroses e zoonoses.
“A medicina veterinária tem um papel essencial na saúde pública, especialmente no monitoramento de doenças transmitidas por vetores. Identificar surtos em animais pode antecipar medidas preventivas e evitar casos em humanos”, destaca.
O avanço das doenças transmitidas por vetores tem preocupado autoridades de saúde em Mato Grosso. Apenas em 2024, o Estado teve 43.523 casos confirmados de dengue, 557 de zika e 21.540 de chikungunya. A leishmaniose visceral também segue como um desafio crescente, com registros de óbitos recentes, incluindo o de bebês em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) e de uma mulher de 42 anos em Cuiabá.
Embora muitas dessas doenças sejam conhecidas por sua transmissão por mosquitos, o papel dos animais como reservatórios é frequentemente ignorado. No caso da leishmaniose visceral, por exemplo, os cães são os principais hospedeiros urbanos do Leishmania infantum, podendo contribuir para a disseminação da doença quando o mosquito-palha (Lutzomyia) entra em contato com animais infectados.
Vale ressaltar de que diante do aumento dos casos de arboviroses e zoonoses em Mato Grosso, a presença de médicos-veterinários nas políticas públicas de saúde se mostra não apenas uma necessidade, mas uma estratégia eficaz para reduzir os impactos dessas doenças na população.
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