SOLIDARIEDADE
VICE-GOVERNADOR: ‘NÃO TEMOS DINHEIRO PARA GASTAR MAL, MAS VAMOS AJUDAR O RS’
Pivetta destacou que a magnitude da catástrofe que aconteceu na região é algo que nunca foi registrado na história do país
Política
Vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) comentou que mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo Estado de Mato Grosso, o governo não deixou de se sensibilizar com a situação catastrófica enfrentada pelo Rio Grande do Sul e articulou uma medida necessária para ajudar as vítimas das enchentes, com a doação de R$ 50 milhões do Fundo do Estado de Habitação e Transporte (Fethab), que precisa passar pelo crivo da Assembleia Legislativa, que deve ser votada ainda nesta quarta-feira (8).
Pivetta destacou que a magnitude da catástrofe que aconteceu na região é algo que nunca foi registrado na história do país e que por isso, neste momento, é necessário termos atitudes excepcionais.
“Quem assiste, quem está acompanhando as notícias, o governador Mauro Mendes, além disso, está falando diretamente lá com o governador, com os governadores vizinhos, fica sensibilizado e o gesto foi um gesto de empatia e um gesto de irmão, o Rio Grande do Sul é um Estado irmão, é um dos Estados que deu origem inclusive a maior matriz econômica do nosso Estado, que é a agricultura, o agronegócio”, disse.
Na avaliação do vice-governador, devido à tragédia causada pelo temporal, o Rio Grande do Sul se tornou o Estado da federação mais pobre neste momento.
“Temos nossas dificuldades, não temos dinheiro para gastar mal, mas na visão do governador e nós todos pactuamos dessa mesma visão é que, nesse momento, é importante o Estado do Mato Grosso fazer esse gesto, porque um dia nós poderemos precisar, tomara que não, tomara que nunca viemos precisar, tomara que nunca mais alguém precise também, mas neste momento o Rio Grande é o Estado pobre do Brasil”, frisou.
Impactos
Até o momento as fortes chuvas no Rio Grande do Sul deixaram 85 mortos, 339 feridos, 134 desaparecidos e mais de 200 mil pessoas sem teto, sendo que 153 mil estão desalojados e 47,6 mil estão em abrigos públicos.
Como ajudar?
Em Mato Grosso, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Cuiabá e algumas empresas estão arrecadando donativos até quarta-feira (8) para ser enviado ao Rio Grande do Sul. Veja detalhes aqui.
A conta PIX oficial para doações é a SOS Rio Grande do Sul, vinculada ao Banrisul. A chave PIX é o CNPJ: 92.958.800/0001-38.
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, o dinheiro será integralmente revertido para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.
Política
“Wanderley Cerqueira preconiza “dias negros” para VG: “Não vejo nenhum alento promissor…”
Presidente do Legislativo da segunda maior cidade do Estado diz estar desacreditado das promessas da prefeita Flávia Moretti. “Se até revogou o decreto de cessão do prédio do Fórum de VG para o Legislativo, nem imagino quais surpresas amargas teremos pela frente…”
Enquanto muitos municípios comemoram a mudança de gestores administrativos após as eleições, com a instituição de medidas que contemplem efetivamente servidores e a população local, em Várzea Grande – segunda maior cidade de Mato Grosso – ocorre justamente o contrário. Explica-se: mal assumiu, a prefeita Flávia Moretti despejou uma ducha de água fria nas expectativas de quem esperava dela as soluções anunciadas em campanha. Esse desencanto tem sido gradativo, e atingiu inclusive a Câmara Municipal, que diz não acreditar mais naquilo que a atual gestora apregoa como realidade próxima.
Para o presidente da Câmara de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira [MDB], já não há equilíbrio confiável no trilhar do carro do Executivo, que ora bamboleia feito uma carruagem do velho western. Esse descompasso de percurso tem trazido não apenas preocupação parlamentar, mas também muitas incertezas; dúvidas que se acoplam ao presente e futuro da Cidade Industrial.
“Pelo que a maioria das pessoas tem comprovado, houve muita falácia de Flávia e, na prática, nenhuma medida posterior, após a posse, que respalde aquelas promessas de campanha. Falar é fácil, e prometer isso e aquilo,mais ainda. O mais importante é cumprir à risca o prometido. Eu, por exemplo, orgulho-me da minha palavra, posto que sempre cumpro o que prometo. Minha palavra é documental”, frisa.
Cerqueira não esconde mágoa de a prefeita ter voltado atrás na promessa de ceder o prédio do antigo Fórum de VG ao legislativo local. Foi uma decisão que qualifica de maldosa, levando-se em conta que era fato consumado tal transferência da atual sede do Legislativo para o prédio da Avenida Castelo Branco.
“Se a prefeita quis assim, retroagir numa decisão que estava legalizada, visto que revogou o decreto de cessão daquele prédio, ficamos também duvidosos em relação a outras coisas que podem ser igualmente banidas do seu horizonte de promessas. E não será surpresa, aliás, se esse desmonte das falácias acontecer ainda neste primeiro semestre. Após ser eleita, ela se “descomprometeu” de várias coisas, antes declaradas publicamente”.
ÁGUA POTÁVEL: MAIOR DILEMA DE VG
A questão da água, que agora tem merecido mais atenção da prefeita/DAE, por conta da pressão da imprensa, é uma outra questão que Wanderley Cerqueira cita como prova irrefutável de que não se pode confiar em promessas de palanque. Clara referência ao discurso da então candidata Flávia Moretti.
“Tudo bem que ela está iniciando a sua administração, e é preciso “darmos um tempo”, até para que consiga oxigenar a gestão, vislumbrar os caminhos a seguir. Só que a imprensa estranhou quando a prefeita desconversou numa entrevista sobre a água. Disse que aquele encontro era para discutir questões de saúde, não de saneamento básico”.
Com tantos senões, o presidente do Legislativo diz estar disposto a colaborar com a atual gestão várzea-grandense.
“O palanque eleitoral ficou lá atrás, e daqui para a frente resta é trabalharmos firmes, no geral. E o Parlamento irá apoiar a gestão municipal em tudo que for salutar para o município e seus habitantes. Agora, se os projetos da prefeita não contemplarem o social, ou estiverem em desacordo com aquilo que entendemos ser justo, aí ela irá conhecerá nossa força parlamentar opositora”.
Finalizando, Cerqueira disse que também se encontra em início de mandato e, a exemplo da prefeita, quer se inteirar de tudo que acontece ao seu redor, para melhor poder contemplar os munícipes que vão à Casa de Leis e apresentam propostas para a concepção de projetos parlamentares.
“É mais ou menos assim: é preciso dar tempo ao tempo. De repente, mais à frente, ela [Flávia Moretti] pode até nos surpreender com medidas que se aproximem das soluções tanto ansiadas pelos moradores. Dessa forma, terá na Câmara Municipal um aliado precioso para tocar a sua administração. O futuro dirá se estamos certos ou errados”.
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