VICE ESQUENTA
Vice de Botelho deve sair aos 45 minutos segundos do segundo tempo: ‘como escolher diante tantos nomes?’
Temos muitos nomes, Graças a Deus, como se escolher entre tantos nomes, todos nomes bons, tantas propostas de cada partido?, diz Botelho
Política

O pré-candidato a prefeito de Cuiabá e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UNIÃO), voltou a explicar de como será o critério escolhido sobre a definição de como será seu vice ou sua vice do seu projeto político para as eleições deste ano.
O parlamentar já explicou seguidas vezes, que diante de vários nomes sugeridos, a melhor saída foi colocá-los em uma lista para que sejam submetidos a uma pesquisa que possa orientar a escolha. No entanto, Botelho ressaltou que esse processo não será o único critério a ser adotado.
Diante desse situação, o ‘prefeitável’ já destacou que a definição deve acontecer nos 45 segundos do segundo tempo da convenção partidária do União Brasil que vai acontecer no último dia para realização de convenções partidárias, 5 de agosto, às 18h, no Ginásio Aecim Tocantins.
“Temos muitos nomes, Graças a Deus, como se escolher entre tantos nomes, todos nomes bons, tantas propostas de cada partido? O PSB apresentou um, o Republicano apresentou outro, o PSDB apresentou, o Cidadania apresentou, o Podemos apresentou, então diante de tudo isso como decidir? Chegamos à conclusão que é melhor fazer uma pesquisa quali para pelo menos, não é isso que vai definir, não é só isso, mas pelo menos ter uma referência e reunir com todo grupo e decidir melhor”, disse em recente entrevista.
Botelho comentou nesta semana que quem vai dar a palavra final será o presidente do seu partido no estado, o governador Mauro Mendes. Ele frisou que os partidos que estão aliados ao seu projeto, além de apresentarem nomes, exigem que o escolhido tenha um perfil agregador e ajude a puxar votos de nichos diferentes do possível candidato.
“Não é fundamental essa questão de gênero, tem que ser mulher, tem que ser homem, tem que ser médico, todos vão ser colocados e como ajudariam diante de várias situações, como saúde. Evidentemente, vai ter que ser levado em consideração, a importância da mulher no poder da política também é importante, vamos levar em consideração e vamos discutir tudo isso junto com o grupo e ver dentre os nomes que agrega mais, quem que ajuda mais”, frisou.
Não é segredo para ninguém de que a escolha do vice de Botelho já vem causado rusgas entre os partidos que estão no arco de aliança de Botelho. Partidos, como o PP, PRD e Republicanos, não largam mão de fazer a indicação, o que tem provocado um estresse no grupo.
Republicanos não aceita que o PRD, que nasceu entre a fusão do Patriotas e PTB, seja escolhido para ocupar a vaga. Lideranças alegam que a legenda comandada pelo ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, não tem representatividade na capital para puxar votos, além de não terem tempo de TV e rádio, diferente do Republicanos que chegou a ameaçar abandonar o barco caso isso ocorra.
Para a vaga, o partido aposta no médico Marcelo Sandrin, que faz parte da equipe que trabalha na elaboração do plano de governo de Botelho. O PRD anunciou o ex-secretário adjunto de Turismo do estado, Felipe Wellaton, como opção à vaga. O PP aposta na mãe do presidente estadual do partido, Paulo Araújo, a professora Rose Araújo, o PSB no empresário Elson Ramos, Podemos no vereador por Cuiabá Kássio Coelho e a Federação PSDB/Cidadania apresentou os nomes da ex-vereadora Maria Avallone, esposa do presidente estadual da sigla, Carlos Avallone (PSDB), e o ex-secretário de Educação, Marco Marrafon, respectivamente.

Política
Rogério Gallo chama críticas de Janaina Riva de “chororô antecipado”
Secretário de Fazenda diz que debate sobre emendas impositivas é contaminado pela disputa eleitoral

O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, rebateu nesta terça-feira (13) as críticas feitas pela deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre o pagamento das emendas parlamentares impositivas, classificando a postura da parlamentar como “um chororô antecipado” diante do cenário eleitoral de 2026.
Durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, Gallo sugeriu que as declarações de Janaina estão motivadas pela disputa política, já que tanto ela quanto o governador Mauro Mendes (União) são possíveis candidatos ao Senado Federal no próximo ano.
“Estamos chegando às vésperas de uma eleição e me parece que há uma contaminação de alguns agentes políticos tentando criar uma cortina de fumaça sobre um tema que sempre foi tratado com tranquilidade. Isso é um chororô antecipado em decorrência do processo eleitoral”, afirmou.
Janaina apresentou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) obrigando o governo estadual a pagar até o fim do primeiro semestre ao menos 50% das emendas impositivas destinadas à Saúde. Em suas críticas, ela também questionou os investimentos na obra do Parque Novo Mato Grosso, que já ultrapassam R$ 900 milhões.
Gallo, por sua vez, negou qualquer tipo de irregularidade. Segundo ele, a execução das emendas segue critérios técnicos e transparentes, e o Estado tem sido exemplo nacional no tema.
“Curioso que durante seis anos não teve problema algum. Nunca ouvimos falar em problemas relacionados à execução de emendas. Inclusive, o Governo junto com a Assembleia Legislativa é exemplo em execução de emendas parlamentares”, destacou.
O secretário ainda informou que Mato Grosso paga cerca de R$ 700 milhões por ano em emendas, com índice de 95% de execução dentro do exercício orçamentário. As emendas que não são pagas, explicou, estão normalmente ligadas a problemas técnicos ou ausência de plano de trabalho.
“Existe uma burocracia e um rito a ser cumprido”, completou.
“Debates rasteiros”
Sobre o Parque Novo Mato Grosso, alvo das críticas da deputada, Gallo defendeu a proposta e ressaltou o potencial econômico e turístico da obra para a Baixada Cuiabana.
“Cuiabá não merece ter um parque em nível mundial para receber megaeventos? […] Isso é parte de uma visão estratégica do governador Mauro Mendes para impulsionar a economia da Baixada Cuiabana”, argumentou.
Encerrando a entrevista, Gallo voltou a condenar o tom das críticas e afirmou que o debate político precisa amadurecer.
“Essa é uma contaminação antecipada do processo eleitoral, o que é lamentável. Deveríamos estar discutindo Mato Grosso de forma republicana, não fazendo debates rasteiros”, concluiu.
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