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FECHOU O 'TEMPO'

Vereadores discutem asperamente na tribuna da Câmara de Cuiabá: ‘isso aqui parece um circo’, disse um vereador

Vereador Renivaldo disse que as críticas à gestão de Emanuel são muitas das vezes “levianas”, sem “fundamentação

Publicado em

Política

Secom Câmara de Cuiabá

Em sessão tumultuada na quinta-feira (02), os vereadores Eduardo Magalhães (Republicanos) e Renivaldo Nascimento (PSDB) utilizaram a tribuna da Câmara mais para trocar agressões verbais do que para debater e discutir projetos que estavam na pauta do dia. A áspera discussão começou quando Magalhães, que é oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), utilizou sua fala para criticar a gestão do emedebista à frente da Saúde.
Renivaldo, como é líder do executivo municipal, não gostou das falas de Magalhães, pediu questão de ordem e respondeu ao colega afirmando que os comentários feitos contra o prefeito se tratavam de “uma narrativa batida”. Segundo ele, as críticas à gestão de Emanuel são muitas das vezes “levianas”, sem “fundamentação” ou qualquer fato “comprobatório”.
Já em seguida ao acalorado ‘debate’, Renivaldo alegou ter sido interrompido por Magalhães e disse que ele, como pastor e homem de Deus, deveria ter respeito enquanto outra pessoa utilizava a palavra. “O senhor, como pastor e homem de Deus e uma pessoa que fala para muita gente, deveria respeitar a fala. Eu não te interrompi  e não fico achincalhando”.
Vereador Magalhães, por sua vez, não gostou do comentário de Renivaldo e também pediu questão de ordem. Na sua resposta a Renivaldo, ele pediu respeito ao líder do governo e ressaltou que que o debate não deveria envolver religião, mas sim voltado à discussão de ideias.
“Eu nunca citei a religião e a fé que professam os 25 vereadores. Isso é questão de foro íntimo, vereador Renivaldo. Vossa excelência tem que debater no campo das ideias, vossa excelência é um advogado, tem o seu diploma e vários currículos pendurados na sua parede. Pregue lá na sua

parede, vereador Renivaldo, um diploma de educação e de aprender a conviver com quem pensa diferente de vossa excelência”.
Renivaldo, em tréplica, disse: “Isso aqui parece um circo. Eu não vim aqui pra isso. Quero dizer que não faltei com respeito porque eu disse que ele é pastor e é homem de Deus. Eu não sou pastor, mas sou homem de Deus. A gente perde muito tempo e não realiza debates importantes”, finalizou.

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Assembleia vai criar comissão técnica para avaliar perdas salariais dos servidores

Acordo entre deputados e servidores foi firmado antes da aprovação da RGA 2025

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Foto: JLSIQUEIRA/ALMT

Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e representantes de entidades representativas dos servidores estaduais fecharam um acordo que prevê a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para instituição da data-base, do índice a ser utilizado para reajuste anual e do percentual de incremento de receita como base para perdas acumuladas em anos anteriores. Além disso, a ALMT se comprometeu com a criação de uma comissão técnica para discutir um plano de recomposição relativo às perdas salariais dos últimos anos e das perdas salariais dos aposentados e pensionistas. 

A negociação entre os parlamentares e servidores públicos é uma alternativa encontrada para que o governo do estado pague as perdas acumuladas pelas mais de 100 mil famílias de servidores ativos, aposentados e pensionistas. A reunião aconteceu pouco antes da sessão plenária que aprovou a Revisão Geral Anual (RGA) de 2025 de 4,83%. Ainda na mesma sessão, os deputados apresentaram a PEC, conforme acordado na reunião.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou a necessidade de abrir uma discussão sobre o que deixou de ser pago nos anos anteriores. “Sobre a RGA deste ano, não há muito o que ser feito, até porque há entendimento do Supremo [Tribunal Federal] indicando que o índice de reajuste deve ser definido pelo Poder Executivo. Agora, é preciso abrir um diálogo para tratar sobre as perdas acumuladas”. 

A presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), Carmem Machado, afirmou que os servidores concordaram com a RGA de 4,83% como demonstração, mais uma vez, da disponibilidade para negociar de forma técnica. “Conseguimos sensibilizar os deputados desta Casa sobre a necessidade de fazer uma articulação e alguns encaminhamentos extremamente necessários para os servidores do Estado”.

Durante a sessão, realizada na tarde de quarta-feira, a deputada Janaina Riva (MDB) leu proposta de emenda constitucional estipulando uma data-base para a RGA, o índice de referência para a inflação e um percentual de recomposição das perdas acumuladas a cada ano vinculado ao aumento da receita do estado. 

Outros pontos – Além de discutir a recomposição salarial para os servidores ativos, os deputados também se comprometeram a debater uma proposta para recompor as perdas dos aposentados e pensionistas, que vêm acumulando perdas reais depois do aumento do percentual de contribuição previdenciária. 

Também foi apresentado, durante a reunião, a questão sobre o superendividamento dos servidores públicos. De acordo com o representante do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Antônio Humberto, o estrangulamento financeiro e o aumento da margem para empréstimo consignado levaram muitos servidores a se endividarem. Os deputados se comprometeram a estudar a situação para investigar se há abusos por parte das instituições financeiras.

Participaram presencialmente da reunião os deputados Eduardo Botelho, Max Russi (PSB), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Chico Guarnieri (PRD), Júlio Campos (União) e Elizeu Nascimento (PL). O deputado Paulo Araújo (PP) participou de forma remota. 

Secretaria de Comunicação Social

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