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Vereadora Michelly cobra descentralização e drive-thru para vacinação

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Acrimat já autorizou utilização do local para vacinação

A vereadora Michelly Alencar (DEM) solicitou que a Prefeitura de Cuiabá faça a descentralização da vacinação contra a Covid-19 e a abertura de um posto na modalidade drive-thru de forma imediata na Acrimat. Na sessão ordinária desta quinta-feira (25.03) a parlamentar voltou a cobrar organização e planejamento do Executivo com relação às ações de combate à pandemia.
 
Em articulação com a presidência do Sindicato Rural, a vereadora conseguiu a autorização para uso da Acrimat, que é de fácil acesso à população e tem espaço para formação de filas de carros.
 
Dando exemplos de outras capitais, Michelly comparou o processo de vacinação de Cuiabá com Campo Grande. Conforme a vereadora, na capital de Mato Grosso do Sul já são cerca de 84 mil pessoas vacinadas com a primeira dose, enquanto na capital mato-grossense são cerca de 35 mil.
 
Enquanto Cuiabá tem apenas um posto de vacinação no Centro de Eventos Pantanal, Campo Grande conta com 30 postos de vacinação nas unidades de saúde e mais um posto drive-thru.
 
“Dá para melhorar e dá para melhorar muito. Esse sistema atual está errado! Tem que descentralizar. Nos lugares em que há mais postos de vacinação, o processo está mais rápido. Em Cuiabá a população está encontrando burocracia e desorganização. Nós estamos apontando os problemas e sugerindo soluções, queremos ajudar a melhorar o atendimento aos cuiabanos”, disse a vereadora.
 
Conforme a vereadora, uma das justificativas da Secretaria de Saúde para a não instalação de postos de vacinação no carro é que os vacinados precisam ficar 15 minutos no local após a vacinação para caso aconteça alguma intercorrência.
 
No entanto, Michelly explicou que o protocolo do Ministério da Saúde preconiza que apenas pessoas com uma síndrome rara chamada Vasovagal precisam ficar em observação por 15 minutos após a administração da vacina. “Estão tornando regra uma coisa que é para ser exceção. Por que várias outras cidades do Brasil já adotaram esse sistema e nós não? Isso não pode ser desculpa”, cobrou a vereadora.
 
Ela também fez indicações para a abertura de postos de vacinação drive-thru por região, melhoria no site para o cadastro da vacina, já que a população tem encontrado muita dificuldade de acesso, e também a criação de um telefone 0800 para tirar dúvidas da população. 

Da Redação

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Polícia Civil deflagra operação contra crimes sexuais infantis em sete cidades de MT

Ação cumpriu 16 ordens judiciais em investigação sobre abusos cometidos por falso médico com envolvimento político em Canarana. Novas vítimas foram identificadas.

Publicados

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Assessoria | Polícia Civil-MT
Foto: Assessoria | Polícia Civil-MT

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Canarana, deflagrou na manhã desta quinta-feira (17/7) a Operação Verdades Secretas, que apura a prática de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A ação teve como objetivo o cumprimento de 16 medidas judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão e ordens de quebra de sigilo telemático.

A investigação teve início a partir de denúncias envolvendo um homem que se apresentava falsamente como médico e que mantinha vínculos políticos no município de Canarana (MT). Ele é apontado como autor de múltiplos abusos sexuais. De acordo com a Polícia Civil, há indícios concretos de diversas vítimas já identificadas.

As diligências foram realizadas simultaneamente nas cidades de Canarana, Água Boa, Querência, Gaúcha do Norte, Rondonópolis, Várzea Grande e Sorriso, todas em Mato Grosso, além de um mandado cumprido em Recife (PE).

Entre os alvos da operação estão oito pessoas ligadas ao principal investigado, incluindo sete mulheres que mantinham relações próximas com ele, aparentemente sem saber da existência uma da outra e um homem suspeito de envolvimento direto na produção e compartilhamento de material pornográfico envolvendo menores.

As investigações apontam que o principal suspeito se aproximava de mulheres com filhas ou com acesso direto a crianças, em um padrão recorrente de atuação. Há indícios de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado de forma indireta com os abusos. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos, que agora serão analisados para identificar outras possíveis vítimas e eventuais novos envolvidos.

Um dos episódios revelados durante a operação aponta que uma das investigadas teria realizado um aborto sob orientação do falso médico, embora a gestação não fosse dele. A conduta revela um cenário de manipulação e abuso psicológico. Além disso, novas vítimas de abuso sexual infantil foram localizadas, o que aumenta a gravidade do caso e reforça a necessidade de aprofundamento das investigações.

O principal suspeito está preso preventivamente, alvo de quatro mandados distintos, expedidos em inquéritos já concluídos. Ele foi formalmente indiciado por diversos crimes sexuais, com base nas provas reunidas até o momento.

*Sob supervisão de Gene Lannes

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