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Vereador Dr. Luiz Fernando traz nutricionista clínica e esportiva à Câmara

O parlamentar é autor do Projeto Médico Amigo, que tem o objetivo de visitar os bairros menos favorecidos, levando entretenimento, atendimento médico com especialistas e até exames para a população

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Política

Foto: Assessoria Parlamentar
Na última sessão plenária da Câmara da semana passada, 23, participou na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Cuiabá a Fabiane Correia, que veio falar sobre a importância da prevenção de saúde, especialmente como prevenir a obesidade que atinge não só o mato-grossense, mas o Brasil e o mundo, no entanto que uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada entre 2003 e 2019, comprova que 60% da população se encontram acima do peso.
A nutricionista lembrou sobre os riscos das dietas da moda adquiridas através da internet e frisou que não há necessidade do paciente ter que parar de comer o que gosta para emagrecer, ele apenas deve ficar atento a qualidade e a quantidade dos alimentos ingeridos.
Fabiane ressaltou que comer saudável, deve ser uma preocupação muito além da questão estética, afinal de contas é por meio de uma boa alimentação que a pessoa melhora a sua qualidade de vida e ganha imunidade para combater doenças. Dentro desse contexto ela explicou que muitas mortes por Covid-19 poderiam ter sido evitadas se as pessoas que foram contaminadas pelo vírus tivessem tido uma alimentação equilibrada ao longo da vida.
“Então a população não precisa esperar uma nova avalanche para tomar a iniciativa de mudar os hábitos”, conscientizou a nutricionista ao explicar que cada pessoa tem uma rotina, uma cultura alimentar e um biotipo corporal, por isso é tão importante a avaliação nutricional individual. “Não é simplesmente ir à internet e buscar uma dieta. É entender o porquê de cada alimento, qual a função dele, a composição, quais os malefícios e benefícios e através disso adquirir uma plano alimentar”. Ao final, Fabiane disse que foi um privilégio poder participar da Tribuna Livre e agradeceu o vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) pelo convite.
Ao lembrar que Cuiabá é a 2ª capital brasileira com o maior número de obesos e de pessoas que estão acima do peso ideal, o vereador que é médico destacou que é necessário que se criem mais políticas públicas de conscientização.
“Temos que criar proposituras que proporcionem e incentivem à prática de atividades físicas. Temos que informar sobre a importância da reeducação alimentar não só para o controle do peso, mas também para a prevenção de doenças como a predisposição ao diabetes, hipertensão e outras patologias que podem afetar a qualidade de vida da população”, finalizou. Luiz Fernando também disse que conta com o apoio do presidente da Casa vereador Chico 2000, para levar à frente o Projeto Médico Amigo, de sua autoria, que tem o objetivo de visitar os bairros menos favorecidos, levando entretenimento, atendimento médico com especialistas e até exames para a população.
O que é uma má alimentação na prática?
Segundo o estudo, uma má alimentação é uma dieta desequilibrada carente em ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais e grãos, além de ter o consumo excessivo das chamadas gorduras ruins, sódio e açúcar.
Da Assessoria
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Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

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Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

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“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

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Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

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Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


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