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Temer diz ser alvo de abuso e se nega a responder perguntas da PF

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Presidente afirma que questões fogem do objeto da investigação aberta no STF e são de natureza pessoal, invasiva, opinativa ou com objetivo de comprometê-lo

Da Redação

 

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, em documento enviado ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que está sendo vítima de “abusos e agressões” e que não iria responder as 82 perguntas feitas pela Polícia Federal no inquérito que tramita na Corte por corrupção passiva, obstrução de Justiça e pertencimento a organização criminosa, em decorrência das acusações reveladas pelas delações da JBS.

O prazo dado por Fachin terminou nesta sexta-feira. Entre as razões apontadas pelo presidente está a de que a PF extrapolou o objeto da ação para fazer perguntas de caráter pessoal e outras com o objetivo apenas de comprometê-lo.

“Houvesse Vossa Excelência [Fachin] sido o autor dos questionamentos (…), teria havido, com certeza, uma adequada limitação das perguntas ao objeto das investigações. Indagações de natureza pessoal e opinativa, assim como outras referentes aos relacionamentos entre terceiras pessoas ou aquelas que partem de hipóteses ou de suposições e dizem respeito a eventos futuros e incertos não teriam sido formuladas”, afirmam os advogados Antônio Claudio Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga.

Um dos pontos novamente questionados pela defesa foi o fato de não ter sido concluída a perícia pedida pelo presidente – e autorizada por Fachin – na gravação de reunião entre ele e Joesley Batista, dono da JBS, feita pelo empresário. A defesa tentou adiar o depoimento em razão disso, mas o ministro determinou apenas que Temer se recusasse, caso quisesse, a responder as perguntas relativas ao áudio.

Outro ponto insistentemente levantado pela defesa é o de que boa parte das perguntas não tem relação com a investigação. “Diversos questionamentos [feitos pela PF] dizem respeito a fatos estranhos às funções presidenciais; outros se referem a períodos não cobertos pelo seu mandato; alguns, ao relacionamento entre terceiras pessoas. Note-se, que muitos deles partem da premissa do cometimento induvidoso de delitos e não objetivam perquirir a verdade, mas sim revelar meras circunstâncias de crimes que já estariam provados”, afirmam.

Para os advogados, “o presidente e cidadão Michael Temer está sendo alvo de um rol de abusos e de agressões aos seus direitos individuais e à sua condição de mandatário da nação”. “Ele foi coadjuvante de uma comédia bufa, encenada por um empresário e criminoso confesso e agora está sendo objeto de uma inquirição invasiva, arrogante, desprovida de respeito e do mínimo de civilidade. O questionário é um acinte à sua dignidade pessoal e ao cargo que ocupa, além de atentar contra vários dispositivos legais, bem como contra direitos individuais, inseridos no texto constitucional”, dizem os defensores.

 

 

 

Fonte: Veja

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Wanderley Cerqueira nomeia membros da CCJ e Comissão de Finanças de VG

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é um órgão legislativo responsável por analisar e emitir pareceres sobre projetos de lei, especialmente aqueles relacionados à consttuição e justiça

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Foto: secom câmara

O presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), por meio da Portaria nº 030/2025, nomeou os membros das Comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e Comissão de Finanças e Orçamentos.

A comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é respeonsável por:

  • Analisar a constitucionalidade e legalidade dos projetos de lei.
  • Emitir pareceres sobre admissibilidade e mérito dos projetos de lei.
  • Examinar questões relacionadas à justiça,direitos humanos e cidadania.

Conforme publicação que circula no Diário Oficial dos Municípios (AMM-MT) desta sexta-feira (24.01), a CCJ, comissão mais importante do legislativo será presidida pelo vereador Alecsand Moreira da Silva, popular Alessandro Moreira (MDB), vice-presidente Raul Coelho Curvo (Republicanos) e Gisa Barros (PSB) membro.

A Comissão de Finanças será presidida pela vereadora Rosy Prado (União), acompanhada do vice-presidente Braz Jaciro (PSDB), e membro o parlamentar Cilço da Cruz Filho, popular, Cilcinho (PV).

 

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