Política
TCE-RJ reafirma superfaturamento em obra da Linha 4 do metrô do Rio
Política
Da Redação
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reafirmou, em sessão telepresencial realizada ontem (24), o superfaturamento aproximado de R$ 1,5 bilhão decorrente da medição do contrato (execução contratual) da obra da Linha 4 do metrô, que liga Ipanema à Barra da Tijuca. A apreciação do processo durou mais de duas horas, com direito a nove defesas orais dos representantes das partes envolvidas.
Em reanálise, a única divergência apontada pelo corpo técnico do TCE-RJ está na segmentação temporal do dano, tendo como marco a conclusão da auditoria no mês de outubro de 2015.
Os valores das multas foram aplicados à Concessionária Rio Barra S.A, Consórcio Linha 4 Sul e Consórcio Construtor Rio Barra, além de 10 gestores envolvidos diretamente nos contratos analisados.
A fiscalização do TCE-RJ teve o objetivo de verificar a legalidade, legitimidade e economicidade no contrato de concessão do metrô e identificou pagamentos indevidos que geraram prejuízo ao erário estadual, bem como pagamentos em duplicidade e por materiais entregues e não utilizados.
Sobrepreço
Em dezembro de 2018, o TCE-RJ aplicou multas e proibiu os gestores de exercer cargo em comissão ou função de confiança na administração pública estadual. O processo é fruto de uma auditoria governamental realizada na Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos), de junho a dezembro de 2015.
A contratação da Linha 4 do metrô é objeto de outros processos em andamento no TCE-RJ, que ainda dependem de decisões da Corte.
Foto: Marcello Casal
Política
Prefeito Abílio comenta diferenças culturais da China
Prefeito fala sobre hábitos digitais, religiosidade e costumes após debates envolvendo o país asiático
O prefeito de Cuiabá, Abílio, falou sobre suas impressões a respeito da sociedade chinesa ao comentar temas culturais, comportamentais e de liberdade social. Segundo ele, muitos jovens no país vivem imersos em plataformas digitais locais, especialmente o TikTok chinês, e utilizam menos aplicativos que fazem parte do cotidiano ocidental.
“Eles vivem naquele modelo de TikTok, e para eles aquilo é suficiente. Não têm WhatsApp, não têm ideia do que existe fora dali”, disse o prefeito, ao explicar diferenças de acesso e uso das redes.
Abílio mencionou ainda que grande parte da população chinesa cresce com pouco ou nenhum contato com religiões, o que, segundo ele, influencia a forma como percebem a sociedade.
“A maioria nunca teve contato com religião nenhuma desde criança. Eles não têm essa percepção de sociedade que nós temos”, comentou.
O prefeito também citou diferenças culturais relacionadas à expressão de identidade de gênero e orientação sexual, afirmando que, embora existam pessoas LGBTQIA+ na China, a liberdade de manifestação pública é mais limitada em comparação ao Brasil.
“Aqui você vê pessoas andando com a bandeira LGBT na roupa, no braço. Lá isso não acontece”, afirmou.
Ele observou que muitas vezes brasileiros fazem comparações ou defendem modelos estrangeiros sem conhecer as particularidades locais.
Outro ponto mencionado por Abílio foi a ausência de símbolos associados à esquerda ocidental, apesar de o país ser administrado por um partido comunista.
“Lá não tem camiseta do Che Guevara, não tem esses símbolos. A China é a China e defende apenas a China”, destacou.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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