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TCE-MT impulsiona a integração municipal e inova na fiscalização para combater desigualdades

Sérgio Ricardo, tem implementado diversas ações para promover o equilíbrio social e econômico no estado

Publicado em

Política

Foto: Tony Ribeiro/TCE-MT

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), sob a liderança do conselheiro-presidente Sérgio Ricardo, tem implementado diversas ações para promover o equilíbrio social e econômico no estado. Entre elas, destaca-se a auditoria sobre os incentivos fiscais concedidos pelo Governo, que representam a maior parte do orçamento do estado, além da criação de uma Central de Compras Coletivas para apoiar as pequenas prefeituras. A auditoria investiga a eficácia dos incentivos fiscais e os benefícios retornados às populações locais.

“Neste ano, foram destinados mais de R$ 14 bilhões em incentivos pelo Estado, então queremos saber o que as empresas incentivadas estão devolvendo ao cidadão. Com base nisso, poderemos propor ações para reduzirmos as desigualdades, porque nós temos vários estados dentro de Mato Grosso, com municípios riquíssimos e outros muito pobres, que estão perdendo gente. Essa realidade só vai mudar quando conseguirmos dar oportunidade para as pessoas onde elas vivem”, apontou Sérgio Ricardo.

A fiscalização foi ampliada ao longo do ano por meio de parcerias com entidades como Aprosoja, Acrimat, Fecomércio-MT e Fiemt, além da contratação da Fundação Getulio Vargas (FGV) para realizar um diagnóstico sobre os impactos das renúncias fiscais. A Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que mais de 90 países utilizam incentivos fiscais, gastando mais de 5% do PIB com essa estratégia.

Outra medida importante foi a criação da Central de Compras Municipais, que visa reduzir custos e promover maior competitividade nas licitações. Essa ferramenta pode diminuir até 60% os preços nas contratações, beneficiando 106 municípios com menos de 20 mil habitantes, facilitando o acesso a serviços e produtos essenciais.

“Ao permitir que pequenas prefeituras, que muitas vezes têm dificuldades para realizar aquisições, participem de licitações coletivas, garantimos que todos tenham acesso a melhores condições de compra, produtos de qualidade e preços mais justos,” ressaltou Sérgio Ricardo.

A implantação da Central de Compras ficará a cargo do Consórcio Intermunicipal Mato-grossense e a adesão das prefeituras foi formalizada em novembro. A primeira compra coletiva está prevista para 2025. O conselheiro Valter Albano, presidente da Comissão Permanente de Normas, destacou que a iniciativa oferece mais liberdade para os municípios, permitindo-lhes realizar compras com mais celeridade e competitividade.

A interlocução com o agronegócio foi essencial para a transformação em Mato Grosso. Um seminário sobre os impactos das moratórias da soja e da carne nas desigualdades regionais abordou os efeitos desses acordos nas áreas mais pobres da Amazônia Legal. A iniciativa, atendendo a um pedido de 127 Câmaras Municipais, foi reconhecida pela Aprosoja-MT, que destacou a importância da Lei 12.709/2024, que restringe benefícios fiscais a empresas que aderem ao acordo. Em agradecimento, a Aprosoja afirmou que a norma marca o fim de um ciclo de dependência de acordos externos que prejudicaram famílias e limitaram a liberdade de produção.

Sérgio Ricardo também se empenhou em fomentar o desenvolvimento estadual desde o início de seu mandato. Em janeiro, convocou a classe política e a sociedade civil a firmarem um pacto pelo desenvolvimento dos municípios. Em fevereiro, criou um fórum interinstitucional para apoiar o empreendedorismo e microempresas, e em março, firmou parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU) para implementar a governança pública em Mato Grosso.

Em abril, o TCE apoiou um seminário sobre empreendedorismo, no qual o ministro Márcio França anunciou medidas para facilitar o acesso ao crédito para microempresas. Já em junho, Sérgio Ricardo discutiu com líderes locais a criação de um polo têxtil, utilizando mão de obra do sistema prisional, como forma de fortalecer a economia e promover a ressocialização.

Além disso, o Tribunal se envolveu em debates sobre os impactos das moratórias da soja e da carne nas desigualdades regionais, resultado de uma solicitação de 127 Câmaras Municipais. A Aprosoja-MT reconheceu a importância da Lei 12.709/2024, que restringe benefícios fiscais a empresas que aderem aos acordos, e considerou a norma um marco para a agropecuária, simbolizando o fim da dependência de acordos externos que limitam a liberdade de produção.

Por fim, Sérgio Ricardo anunciou que, em 2025, o Fórum Mato-grossense de Desenvolvimento Regional da ALMT dará continuidade a muitas das iniciativas em andamento, com o objetivo de promover um desenvolvimento equilibrado para todos os cidadãos do estado.

“No próximo ano, continuaremos atuando para que as políticas públicas alcancem a todos os cidadãos, independentemente de sua localidade, levando acesso a recursos e oportunidades. Este é o legado que queremos construir”, concluiu o presidente do TCE-MT.

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Assembleia vai criar comissão técnica para avaliar perdas salariais dos servidores

Acordo entre deputados e servidores foi firmado antes da aprovação da RGA 2025

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Foto: JLSIQUEIRA/ALMT

Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e representantes de entidades representativas dos servidores estaduais fecharam um acordo que prevê a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para instituição da data-base, do índice a ser utilizado para reajuste anual e do percentual de incremento de receita como base para perdas acumuladas em anos anteriores. Além disso, a ALMT se comprometeu com a criação de uma comissão técnica para discutir um plano de recomposição relativo às perdas salariais dos últimos anos e das perdas salariais dos aposentados e pensionistas. 

A negociação entre os parlamentares e servidores públicos é uma alternativa encontrada para que o governo do estado pague as perdas acumuladas pelas mais de 100 mil famílias de servidores ativos, aposentados e pensionistas. A reunião aconteceu pouco antes da sessão plenária que aprovou a Revisão Geral Anual (RGA) de 2025 de 4,83%. Ainda na mesma sessão, os deputados apresentaram a PEC, conforme acordado na reunião.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou a necessidade de abrir uma discussão sobre o que deixou de ser pago nos anos anteriores. “Sobre a RGA deste ano, não há muito o que ser feito, até porque há entendimento do Supremo [Tribunal Federal] indicando que o índice de reajuste deve ser definido pelo Poder Executivo. Agora, é preciso abrir um diálogo para tratar sobre as perdas acumuladas”. 

A presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), Carmem Machado, afirmou que os servidores concordaram com a RGA de 4,83% como demonstração, mais uma vez, da disponibilidade para negociar de forma técnica. “Conseguimos sensibilizar os deputados desta Casa sobre a necessidade de fazer uma articulação e alguns encaminhamentos extremamente necessários para os servidores do Estado”.

Durante a sessão, realizada na tarde de quarta-feira, a deputada Janaina Riva (MDB) leu proposta de emenda constitucional estipulando uma data-base para a RGA, o índice de referência para a inflação e um percentual de recomposição das perdas acumuladas a cada ano vinculado ao aumento da receita do estado. 

Outros pontos – Além de discutir a recomposição salarial para os servidores ativos, os deputados também se comprometeram a debater uma proposta para recompor as perdas dos aposentados e pensionistas, que vêm acumulando perdas reais depois do aumento do percentual de contribuição previdenciária. 

Também foi apresentado, durante a reunião, a questão sobre o superendividamento dos servidores públicos. De acordo com o representante do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Antônio Humberto, o estrangulamento financeiro e o aumento da margem para empréstimo consignado levaram muitos servidores a se endividarem. Os deputados se comprometeram a estudar a situação para investigar se há abusos por parte das instituições financeiras.

Participaram presencialmente da reunião os deputados Eduardo Botelho, Max Russi (PSB), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Chico Guarnieri (PRD), Júlio Campos (União) e Elizeu Nascimento (PL). O deputado Paulo Araújo (PP) participou de forma remota. 

Secretaria de Comunicação Social

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