ASSISTÊNCIA SOCIAL EM MT
Superação, Esperança e Respeito: os três pilares do programa SER Família
Após a aprovação da lei, o programa passa pelas etapas burocráticas, uma delas é a atualização dos cadastros, a exemplo do processo licitatório.
Política
O programa SER Família pode ser considerado o maior investimento do Governo de Mato Grosso no social, numa gestão com foco na eficiência e qualidade dos serviços ao cidadão. Enquanto primeira-dama do estado posso dizer que é um privilégio poder ajudar as pessoas que mais precisam por meio do trabalho voluntário que desempenho. Para que todos entendam melhor o significado do SER, ele é uma sigla com três pilares importantes na área social, são eles: Superação, Esperança e Respeito, resumindo é o que pensamos sobre um projeto que vai fazer a diferença na vida das pessoas que mais precisam.
O SER Família nasceu do anseio que sempre tive, porque mesmo antes de ser primeira-dama do município de Cuiabá e primeira-dama de MT, eu estava sempre inquieta, e a todo momento eu me cobrava que algo deveria ser feito para mudar a vida das pessoas, não apenas doando coisas, recursos financeiros, mas algo que de fato pudesse auxiliar o cidadão com informação e capacitação para mostrar o vasto caminho de oportunidades que podemos oferecer.
Quando pensamos em programas sociais imaginamos a entrega de auxílios financeiros, que de certo modo ajudam as pessoas, porém, a transferência de renda com o propósito de garantir um reforço em um momento de dificuldade com a perspectiva de uma vida melhor é algo que não estamos acostumados a ouvir falar. A qualificação é uma das condições para as famílias participarem dos programas sociais estabelecidos no programa SER Família que conta com seis escopos: Cartão SER Família; Cartão SER Família Inclusivo; Cartão SER Família Criança; Cartão SER Família Idoso; Cartão SER Família Indígena e Cartão SER Família Mulher.
Todos os municípios do Estado serão contemplados e a finalidade é reduzir as desigualdades sociais mediante ações de promoção da cidadania, bem como a inclusão social de famílias em situação, com o objetivo de auxiliar o cidadão beneficiado, conforme a Lei nº 12.013, de 26 de janeiro de 2023.
Algumas pessoas podem estar se perguntando, “Por que foi preciso escalonar o programa?”. Eu respondo. Cada cartão vai atender uma necessidade específica, o Cartão SER Família é para auxiliar na compra de alimentos; o SER Idoso vai ajudar na aquisição de medicamentos; o SER Criança será destinado exclusivamente para a compra de vestuário, gêneros de primeira necessidade e materiais escolares; o SER Inclusivo atende às pessoas com deficiência (PcD) na compra de medicamentos; o SER Indígena é uma transferência de renda para auxiliar na compra de alimentos; e o SER Mulher é destinado exclusivamente ao custeio de aluguel às mulheres vítimas de violência doméstica, este é o único benefício que será cumulativo, ou seja, a mulher beneficiária poderá receber o SER Família simultaneamente.
Quero destacar que o SER Mulher é uma transferência de renda inédita e Mato Grosso sai na frente com essa iniciativa. Quando pensei no SER Mulher, em como poderíamos ajudar e encorajar mulheres a sair do ambiente da violência doméstica, vi que a grande maioria não saia do ambiente violento pelo motivo de não ter para onde ir, e essa ajuda vai auxiliar essas mulheres e dar a elas a chance de recomeçar uma nova vida com mais segurança.
Após a aprovação da lei, o programa passa pelas etapas burocráticas, uma delas é a atualização dos cadastros, a exemplo do processo licitatório. Assim que essa etapa for concluída, uma força tarefa será feita para a distribuição dos cartões. Lembrando que a atualização dos cadastros é responsabilidade dos municípios.
Estou muito feliz por ver o SER Família sair do papel, agradeço o Governo de MT por apoiar a nossa ideia e acreditar em nosso trabalho. Como voluntária, acredito que essa seja a melhor contribuição que posso dedicar, sugerindo e idealizando ações que vão de encontro às necessidades das pessoas que mais precisam de amparo. Aproveito para agradecer todas as pessoas envolvidas nos projetos, em especial o Governo de MT, os voluntários e minha equipe da UNAF, sem eles não conseguiríamos chegar tão longe, afinal de contas ninguém faz nada sozinho.
*Virginia Mendes é primeira-dama de MT, economista, voluntária na Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família e idealizadora do Programa SER Família.
Fonte: SECOM MT
Política
Coronel Assis se reúne com ministro da Justiça de El Salvador e visita maior presídio da América Latina
A comitiva brasileira contou com parlamentares da Comissão de Segurança Pública e representantes de órgãos de segurança e inteligência
O deputado federal Coronel Assis (União-MT), vice-líder da oposição na Câmara e membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, cumpriu missão oficial em El Salvador entre os dias 12 e 14 de novembro, integrando a delegação brasileira indicada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para representar o país no Fórum Parlamentar de Inteligência e Segurança.
Durante a viagem, o parlamentar participou do congresso internacional sobre segurança pública que reuniu autoridades de diversos países e também cumpriu agenda institucional com o governo salvadorenho. A comitiva foi recebida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Héctor Gustavo Villatoro Funes, com quem discutiu estratégias de enfrentamento ao crime organizado, inteligência policial e políticas penitenciárias de alta restrição aplicadas pelo país.
Além das reuniões oficiais, Coronel Assis, junto com outros parlamentares da comitiva, como o deputado Nikolas Ferreira (PL/MG), realizou uma visita técnica ao Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), considerado o maior presídio da América Latina e símbolo da política de endurecimento contra facções criminosas adotada pelo presidente Nayib Bukele. Construído em apenas sete meses, o complexo tem capacidade para abrigar 40 mil detentos e atualmente mantém aproximadamente 20 mil criminosos, todos integrantes de facções violentas, os chamados pandilleros, incluindo presos deportados dos Estados Unidos.
Para o deputado, a experiência foi relevante e esclarecedora. “Ver de perto como El Salvador estruturou o combate ao crime organizado e como reorganizou seu sistema de segurança pública é fundamental para entendermos o que pode ser adaptado à realidade brasileira. É uma experiência importante, concreta e baseada em resultados”, afirmou.
El Salvador como referência no combate ao crime
A política de segurança implementada por Bukele transformou o país em poucos anos. Antes marcado por índices extremos de violência e por cidades dominadas por gangues como a Mara Salvatrucha, El Salvador passou por uma mudança profunda com o Plano de Controle Territorial. Os criminosos passaram a ser tratados como terroristas, e o governo realizou uma grande ofensiva contra facções, colocando cerca de 60 mil integrantes atrás das grades. A taxa de homicídios, que chegou a 100 mortes para cada 100 mil habitantes, caiu para 7,8 por 100 mil, uma das reduções mais expressivas já registradas no continente.
Durante o fórum, o governo salvadorenho apresentou dados que evidenciam o impacto das medidas de endurecimento penal adotadas nos últimos anos. As penas para crimes ligados às facções criminosas foram ampliadas de forma significativa: a participação em uma pandilla, que antes era punida com 5 a 8 anos, passou a ter penas entre 20 e 30 anos, enquanto chefes e financiadores dessas organizações, antes sentenciados de 9 a 14 anos, agora enfrentam punições de 40 a 45 anos. Os crimes sexuais também tiveram aumento, saltando de 8 a 20 anos para 20 a 30 anos de reclusão. Atividades relacionadas ao tráfico de drogas podem resultar em até 30 anos de prisão, e a conspiração para extorsão, que antes previa 2 a 5 anos, passou a ter punições de 10 a 15 anos. Segundo o governo, o endurecimento das penas foi decisivo para desarticular o comando das facções e reduzir a reincidência.
A comitiva também teve acesso a dados atualizados sobre a redução dos homicídios no país, considerados uma transformação histórica. Em 2019, antes do fortalecimento do Plano de Controle Territorial, foram registrados 2.398 homicídios. A partir de então, a queda foi contínua: 1.341 homicídios em 2020, 1.147 em 2021, 495 em 2022 e 154 em 2023. Em 2024, o país contabilizou apenas 114 homicídios, alcançando taxa de 1,9 por 100 mil habitantes, o que fez El Salvador ser apresentado no fórum como o país mais seguro do Hemisfério Ocidental. Os gráficos exibidos destacaram uma redução acumulada de 95,2% no período. Comparações com os anos anteriores ao governo Bukele mostraram que, em 2018 e início de 2019, os registros mensais ultrapassavam 300 homicídios, enquanto hoje o país opera em níveis historicamente baixos, um marco reconhecido internacionalmente. Para Coronel Assis, os resultados demonstram “de forma concreta o impacto de políticas públicas firmes e integradas no combate à violência”.
O deputado já havia estado em El Salvador há dois anos, quando o plano estava em fase inicial, e voltou agora para observar os avanços.
Missão brasileira busca soluções para o Brasil
A participação no Fórum Parlamentar de Inteligência e Segurança ocorreu em meio ao debate nacional sobre a escalada da violência e o fortalecimento de facções no Brasil. O congresso abordou temas como uso de inteligência artificial e big data em investigações, cibersegurança, combate ao financiamento ilícito, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro e cooperação internacional.
“Vamos trazer para o Brasil experiências que possam fortalecer o enfrentamento ao crime organizado, modernizar nossas políticas públicas e promover uma segurança mais integrada, eficiente e comprometida com a lei. Isso é fundamental neste momento de debate do Marco Legal de Combate ao Crime Organizado (PL 5582/25), que será votado na próxima semana na Câmara. A população brasileira não pode continuar refém da violência”, afirmou Coronel Assis.
A comitiva brasileira contou com parlamentares da Comissão de Segurança Pública e representantes de órgãos de segurança e inteligência. O fórum foi aberto com recepção na Embaixada dos Estados Unidos e reuniu especialistas de diferentes países para debater soluções globais de segurança.
-
Cidades4 dias atrásPrefeito de Brasnorte é acusado de efetuar disparos de arma de fogo próximo a bar
-
Claro e Escuro6 dias atrásWanderley Cerqueira sai em defesa de Samir Japonês e tensiona evento
-
Variedades5 dias atrásOnça-pintada é símbolo de resistência no dia 12 de novembro, dia do Pantanal
-
Saúde5 dias atrásCuiabá conclui avaliação nutricional de mais de 3,5 mil crianças da rede pública
-
Polícia6 dias atrásHomem é preso suspeito de tentar matar a própria mãe com pé de cabra
-
Polícia6 dias atrásAdolescente de 15 anos atropela menina de 11 durante perseguição policial
-
Judiciário6 dias atrásPrefeitura de Várzea Grande é alvo de denúncia por licitação milionária
-
Política5 dias atrásSardinha afirma: “Abro mão da indicação se o cargo valer mais que o povo”