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Emanuel fica

STJ decide por 9 x 4 manter Emanuel Pinheiro no Palácio Alencastro

Superior Tribunal de Justiça decidiu manter o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro

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Política

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Chefe do Executivo Cuiabano chegou a ficar afastado do cargo por 37 dias, no fim de 2021, por esquema na Saúde de Cuiabá

Em Sessão Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a corte decidiu, por maioria simples, manter a decisão que suspendeu o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo. A decisão foi tomada durante sessão realizada na tarde desta quarta-feira (18).

Emanuel Pinheiro chegou a ficar afastado do cargo por 37 dias, em outubro de 2021, por supostamente criar um cabide de empregos na Secretaria de Saúde. Atualmente, a Pasta passa por intervenção do Estado.

Em novembro daquele ano, o prefeito conseguiu retornar ao cargo através da liminar concedida pelo ministro Humberto Martins, que na época era presidente do STJ.

O mérito do caso começou a ser julgado em março deste ano, ocasião em que a atual presidente do STJ, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, votou para derrubar a decisão que suspendeu o afastamento.

Na ocasião, o ministro Humberto Martins abriu divergência e votou contra a suspensão da liminar. O julgamento foi adiado após pedido de vistas do ministro Raul Araújo.

Ao retomar o julgamento nesta quarta, Raul Araújo decidiu acompanhar a divergência. A votação final ficou em 7 a 4.

No voto-vista, o ministro Raul Araújo citou que os fatos foram cometidos em 2018 e Emanuel, inclusive, foi reeleito nas eleições de 2020.

Apontou ainda que as pessoas supostamente contratadas de forma irregular já foram exoneradas do cargo.

“O fato engessador do pleito ocorrido no distante ano de 2018 já se esvaziou. Isso não só pelo longo lapso temporal desde o deferimento do pedido de afastamento do cargo e o momento atual, em que o prefeito já está exercendo outro mandato para o qual foi eleito, não mais o mesmo questionado anteriormente, como também porque as pessoas contratadas temporariamente de forma irregular, causa do pedido de afastamento, já foram exoneradas”, afirmou.

“Desse modo, a aludida irregularidade já se mostra sanada e não tem cabimento legal o afastamento preventivo, genérico e hipotético por eventual nova irregularidade administrativa que possa vir a ser praticada”, acrescentou.

Entenda

O afastamento de Emanuel, que foi suspenso pelo STJ, foi determinado pelo juízo da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá, em ação civil pública derivada da Operação Capistrum.

Além do afastamento na esfera cível, Emanuel também foi afastado do cargo em uma ação criminal.

Segundo o Ministério Público e a Polícia Civil, o prefeito fez mais de 3.500 contratações temporárias só na Secretaria de Saúde, a maioria ilegais, com pagamentos de “prêmio saúde” para acomodar e atender compromissos de aliados políticos, principalmente vereadores.

Outra acusação que pesa é a de pagamento do chamado prêmio saúde a servidores da Pasta – em valores que variam de R$ 70,00 a R$ 5,8 mil – sem nenhum critério, em desrespeito à legalidade.

Os promotores do MPE dizem que o prefeito reiterou nas práticas consideradas irregulares apesar de determinações judiciais e de ordens do Tribunal de Contas do Estado.

 

 

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Estacionamento rotativo da capital pode estar com os dias contados

Durante o encontro, foi destacado que o contrato previa um pagamento mensal de cerca de R$ 650 mil por parte da prefeitura à empresa

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Foto:secom Cuiabá

Em reunião realizada no salão nobre da Prefeitura de Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini anunciou a intenção de romper o contrato com a CS Mobi, empresa responsável pelo estacionamento rotativo da capital. Segundo o prefeito, a prioridade é buscar um rompimento amigável entre as partes, mas caso isso não seja viável a administração municipal recorrerá a meios jurídicos para encerrar o contrato.

No entanto, ao longo de dois anos, apenas quatro parcelas foram quitadas, o que teria levado a CS Mobi a contrair um empréstimo no final de 2024, utilizando a Prefeitura de Cuiabá como fiadora. Essa prática, além de não ter uma lei aprovada pelo Legislativo, gerou prejuízos à gestão que assumiu em janeiro deste ano, conforme ressaltado pelo prefeito.

“O empréstimo feito no final do mandato passado causou um impacto significativo na atual gestão. Com uma administração séria do dinheiro público é possível investir os mesmos R$ 600 mil que estavam previstos no contrato, ao longo de dois anos, e construir uma cidade do futuro, com base no projeto aprovado pela própria CS Mobi”, declarou Abilio.

O prefeito também afirmou os cuiabanos não se adaptaram ao modelo de estacionamento rotativo implementado pela empresa, o que contribuiu para os problemas de operacionalização do serviço. Além disso, Brunini destacou que as obras propostas pela CS Mobi não oferecem vantagem urbanística ou financeira significativa para Cuiabá, tornando inviável a continuidade do contrato.

Diante do cenário, o prefeito determinou que a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados (Arsec) realize uma auditoria detalhada no contrato e solicitou à Procuradoria do Município a elaboração de um parecer técnico que avalie a viabilidade e os desdobramentos legais do rompimento.

Para finalizar os trâmites, uma nova reunião será realizada na próxima semana com o objetivo de definir os últimos detalhes para que as partes cheguem a um acordo sobre a forma de encerrar o contrato.

A administração municipal avalia também a possibilidade de reestruturar o modelo de estacionamento rotativo na cidade, sempre priorizando soluções que atendam aos interesses da população.

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