Incêndio Shop Popular
Shopping Popular: Misael fala que ‘não tinha dinheiro em caixa para emergências’
Misael também afirmou que a Associação não tem fins lucrativos, que existe apenas para manter os serviços dos camelôs
Política

Atualizada às 10h31 – O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, em entrevista na manhã desta terça-feira (23), afirmou que o centro comercial não tinha dinheiro em caixa para lidar com emergências. Ele pontuou que decisões como esta não partiram dele, foram tomadas em assembleia com aprovação dos associados.
Misael foi em entrevista recente à mídia, na manhã de hoje (23), deu alguns esclarecimentos sobre a situação financeira do Shopping Popular. Sobre a destinação do dinheiro que é arrecadado, por exemplo, com a cobrança de condomínio, o presidente da associação disse que o local tem muitos gastos.
O presidente citou que as obras da usina de energia solar que o Shopping teve que construir na região do Coxipó do Ouro, para a Prefeitura de Cuiabá, como parte da permuta com o Município para que pudessem ampliar a área de comércio e receber uma escritura. Segundo Misael a usina custou mais de R$ 25 milhões.
Misael pontuou ainda de que o Complexo Dom Aquino é mantido pelo Shopping Popular, conforme contrato de concessão que permitiu que os camelôs utilizassem a área. Ele destacou que estão sendo feitas reformas no Complexo e que a manutenção dele custa cerca de R$ 70 mil por mês.
Lembrou ainda dos custos com a folha de pagamento de funcionários, que são mais de R$ 250 mil por mês, os custos com energia elétrica, que chega a R$ 250 mil mensais, além da conta de água e custos de manutenção do local, que segundo o presidente tem mais de 10 mil m². A taxa de condomínio seria cobrada no dia 15 de julho, quando houve o incêndio e por causa da tragédia acabou não sendo paga pelos comerciantes.
Misael também afirmou que a Associação não tem fins lucrativos, que existe apenas para manter os serviços dos camelôs. Disse ainda que não existia dinheiro em caixa para emergências e que esta foi uma escolha feita em assembleia pelos associados.
“Uma tragédia como essa pega todo mundo de calça curta […]. A associação nunca fez, nunca trabalhamos com caixa reserva, nós trabalhamos com consumo, tínhamos um projeto agora com a nova construção, nós iriamos lançar um plano na segunda-feira […]. Mas fica o aprendizado não só pra mim, tem que ser um aprendizado para os associados, porque quem aprova taxa são os associados, não é o presidente”.
Falta de seguro
O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular falou sobre a questão da falta de seguro no local. Em manifestações anteriores ele já havia afirmado que o prédio não era assegurado, pois não havia nenhuma empresa que garantisse cobertura para todos os lojistas dali. Na entrevista de hoje (23) ele pontuou os motivos da recusa das seguradoras.
“Não é o Misael que não quis fazer. Foi até importante porque temos um parceiro, que é o Sicoob, que perdeu uma agência ali dentro, que me lembrou: ‘não é você que não quis o seguro, o Sicoob tentou várias seguradoras para vocês, nenhuma seguradora quis fazer’. É por serem 600 empresas dentro do shopping e por ser em uma área publica. Por isso estávamos brigando agora por esta escritura, em fazer a obra para ter a escritura. Nós cumprimos obrigações ali, mas a área ainda é pública”, esclareceu.

Política
Vereadores do PP em Campo Novo podem ser cassados por candidaturas fictícias
Justiça Eleitoral apura fraude à cota de gênero; PL denuncia candidatas usadas apenas para cumprir exigência legal

Três vereadores eleitos pelo Partido Progressistas (PP) em Campo Novo do Parecis (MT) correm o risco de perder seus mandatos por suspeita de fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) analisa um recurso que acusa o partido de ter lançado candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir o mínimo legal de 30% exigido pela legislação eleitoral.
A denúncia foi apresentada por Wesley Alves da Luz, suplente do Partido Liberal (PL), que aponta as candidaturas de Eva Alves de Sousa Silva e Jackeline Freitas da Silva — conhecida como Jacke do Uber — como fraudulentas. Segundo o recurso, ambas não realizaram campanha efetiva e apresentaram votações inexpressivas ou inexistentes, além de terem recebido recursos simbólicos para despesas eleitorais.
Conforme os autos, o PP recebeu R$ 50 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Desse valor, apenas R$ 702 foram destinados a cada uma das duas candidatas, quantia usada exclusivamente na impressão de materiais gráficos. A maior parte da verba destinada à cota feminina
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