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Compromisso Federal

Senador Jayme Campos pede projeto e não “papel riscadinho”

Em audiência pública, senador Jayme Campos (União) cobrou a prefeitura de Várzea Grande sobre a falta de projeto executivo para construção de casas para pessoas com autismo

Publicado em

Política

Reprodução: TV Câmara
Reprodução: TV Câmara

Durante audiência pública, o senador Jayme Campos (União) não poupou críticas à prefeita Flávia Moretti (PL) sobre a apresentação de propostas incompletas para construção de casas voltadas a pessoas com autismo em Várzea Grande.

“Vê aqui a sua proposta nesta casa em relação ao seu projeto de lei. Quero reafirmar o meu compromisso, mas preciso propor à senhora que representa a prefeita, à secretária de Saúde e de Promoção Social, que façam um projeto executivo correto. Não adianta mandar um papel riscadinho. O dinheiro é federal, então precisa ter projeto, projeto executivo real, não amador”, afirmou o senador.

Jayme Campos destacou que já conseguiu recursos para obras em outros municípios, mencionando construções de casas autistas em Vera e Alto Garça. “Uma casa autista decente, dentro do padrão, custou R$ 2,2 milhões. Aqui em Várzea Grande, uma cidade com mais de 300 mil habitantes, podemos construir uma maior, de acordo com todos os padrões do Ministério da Ação Social. Podem contar comigo”, disse.

O senador reforçou que a prefeitura precisa apresentar projetos sólidos para viabilizar o repasse de recursos federais e evitar construções improvisadas. “Não é fazer meia boca. Uma instalação digna e bonita é essencial para que possamos trazer recursos e garantir que a obra atenda à demanda real da população. Se não sair a casa, não será culpa do senador Jaime Campos”, completou.

Ele também mencionou outras fontes de recursos, como emendas de concursos da Loteria Federal e propostas da senadora Damares Alves, que podem ser destinadas a abrigos e casas especiais para pessoas com necessidades específicas.

“Vamos aproveitar todas as oportunidades. Tenho toda a disposição de ajudar a construir uma ou duas casas aqui, garantindo uma política pública de qualidade, digna e acessível para todos os cidadãos. O compromisso é meu e estou pronto para apoiar”, concluiu Jayme Campos.

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Mendes diz que declarações sobre delegacia da mulher foram mal interpretadas

Governador afirma que Estado já possui mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, e critica oposição por distorcer palavras

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Crédito: Assessoria

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que suas declarações sobre a instalação de uma Delegacia da Mulher 24 horas em Várzea Grande foram mal interpretadas e distorcidas por adversários políticos. Segundo ele, os críticos ignoram que nunca implementaram políticas de defesa das mulheres no estado.

Mendes destacou que Mato Grosso já dispõe de mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, presente em diversas cidades e acionável em casos de violência doméstica. “Foi absolutamente mal interpretada. A Polícia Civil e as forças de segurança têm inúmeros mecanismos. A sensação de impunidade faz com que alguns cidadãos cometam crimes. Como prever isso?”, questionou o governador.

A polêmica teve início após Mendes afirmar que “não seria doloroso” mulheres de Várzea Grande atravessarem a ponte até Cuiabá para registrar boletins de ocorrência, justificando que não pretende transformar a delegacia da cidade em unidade 24 horas. O governador explicou que seria necessário contratar cerca de 700 delegados para manter todas as delegacias da mulher em funcionamento, representando alto custo para os cofres públicos.

As declarações provocaram críticas da deputada Janaina Riva (MDB), que classificou a fala como um “tapa na cara das mulheres”, afirmando que o governo prioriza investimentos em infraestrutura em detrimento da segurança feminina.

Em resposta, Mendes afirmou que sua gestão tem promovido campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, alertando que quem comete esse tipo de crime pode pegar até 40 anos de prisão. Sobre as críticas da oposição, o governador afirmou não se surpreender: “Cabe aos adversários fazer difamação porque não têm capacidade de construir. Mas isso é democracia. Não dá para sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí”, concluiu.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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