Mais Inclusão
Seduc realiza fórum para implementar Política Estadual de Educação Especial
A proposta é tornar público os mecanismos necessários para efetivação da Política Estadual de Educação Especial, resultado de diversos olhares sobre a temática,
Política

Na última segunda-feira (27) o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), realizou, no auditório da Seduc-MT, em Cuiabá, o Fórum Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. A proposta é tornar público os mecanismos necessários para efetivação da Política Estadual de Educação Especial, resultado de diversos olhares sobre a temática, por meio de audiência pública e participação popular.
O evento contou com mais de 500 participantes, sendo que parte deles acompanhou a transmissão ao vivo pelo canal da Seduc, no YouTube. Educadores, gestores escolares, pais e estudantes, que já vinham contribuindo de forma direta para se construir uma Educação Especial sem exclusão e mais equitativa, referendaram o texto final desta política e compreenderam os passos que o poder público dará para que, de fato, mude a vida dessas pessoas.
Durante todo o dia, foram pautados temas relacionados às Políticas Públicas de Educação Especial, o Plano Estadual de Educação e o contexto educacional. Uma mesa-redonda específica tratou do Financiamento, Provimento e Infraestrutura, além de interlocuções necessárias para a sua efetivação em Mato Grosso.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enalteceu os fluxos e ações já realizados e a serem executados. “Construímos esta política com ajuda de todos. Tivemos a participação da comunidade escolar, pais, instituições e, sobretudo, do Ministério Público Estadual desde o início das discussões, com consulta popular, audiência pública, live e debates abertos à sociedade”.
Segundo Alan Porto, a Política Estadual de Educação Especial é um grande avanço e será colocada em prática dentro da sala de aula. “Na sala de aula, ela vai garantir uma educação mais inclusiva”, disse.
“A elaboração da política foi construída a partir da necessidade de garantir o direito à educação da pessoa com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação, atendendo às especificidades de cada uma delas”, lembra Lélia Brum, secretária adjunta de Gestão Escolar (SAGE).
“Trata-se de uma proposição, que articula igualdade e diferença apresentando diretrizes operacionais para a consolidação de uma educação pública e múltipla no âmbito estadual”.
Lúcia Santos, superintendente de Políticas de Diversidades Educacionais (SUDI), ligada à SAGE, salienta que o evento se tornou um marco na história da educação especial no estado.
“Quando falamos em inclusão, falamos de estudantes, professores e famílias que vivem no universo da educação especial. Finalizamos hoje as diretrizes que irão nortear nossas demandas”, afirmou.
“Além de uma boa política, o estado tem recursos para garantir a sua implementação”, disse a secretária adjunta de Administração Sistêmica, Anne Cristina dos Santos. De acordo com ela, a Seduc reuniu as informações necessárias para avançar com o projeto de implementação, com aporte financeiro para viabilizar a sua execução. “Neste ano foram colocados à disposição mais de R$ 37 milhões no orçamento para implementar a Política Estadual de Educação Inclusiva’’, afirmou.
Durante o evento, outra boa notícia foi dada pelo secretário Alan Porto. Ele anunciou que o Governo do Estado autorizou a liberação de mais R$ 30 milhões para investimentos na Educação Especial, somando ao todo mais de R$ 67 milhões.
Flávia Emanuelle de Souza Soares, secretária adjunta de Gestão de Pessoas, observou que a educação especial requer o movimento de pessoas nas demandas específicas e tem orientado este desafio. “Com esta política definida, a Seduc sabe quais caminhos tomar em todos os sentidos, seja dentro ou fora da sala de aula”.
O próximo passo será a publicação oficial da Política Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, para que seja implementada de fato, se tornando um documento orientativo.

Política
Veja como solicitar o voto em trânsito
O primeiro turno das eleições deste ano acontecerá em 2 de outubro. Caso necessário, o segundo turno para presidente e governadores ocorre no dia 30 do mesmo mês

Eleitores que estarão fora do estado onde residem nos dias do primeiro e segundo turnos das eleições podem solicitar o voto em trânsito. O serviço permite que o cidadão vote, mesmo que esteja em outro estado, de acordo com as regras determinadas.
Para o pleito deste ano, o prazo para solicitação do serviço vai até 18 de agosto. O pedido precisa ser feito presencialmente, nos cartórios eleitorais. É necessário fazer um agendamento virtual pelo site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O primeiro turno das eleições deste ano acontecerá em 2 de outubro. Caso necessário, o segundo turno para presidente e governadores ocorre no dia 30 do mesmo mês.
Confira abaixo perguntas e respostas sobre o voto em trânsito:
Posso votar em trânsito em qualquer cidade?
Não, o serviço só está disponível para cidades que tenham mais de 100 mil eleitores.
O pedido vale só no 1º turno?
O cidadão pode fazer o pedido para votar fora do domicílio eleitoral em cada turno, de forma separada, ou já para ter o direito nos dois dias de votação. Os eleitores que estiverem em cidades diferentes em cada um dos turnos podem solicitar a habilitação para votar em trânsito para cada dia, e realizar indicações de cidades distintas.
Como fazer o pedido?
Não há possibilidade de realizar o serviço pela internet. Porém, é necessário fazer um agendamento online, antes de ir presencialmente a um cartório eleitoral e fazer a solicitação do voto em trânsito. Na ida ao cartório, o eleitor precisa indicar a cidade onde vai votar e é preciso levar um documento oficial de identificação com foto. A solicitação não pode ser feita por terceiros, apenas pelo próprio cidadão.
Voto em trânsito vale para todos os cargos?
Quem estiver fora da cidade onde mora, mas dentro do mesmo estado do domicílio eleitoral, pode votar para todos os cinco cargos em disputa: deputado estadual, deputado federal, senador (um por unidade federativa), governador e presidente.
Já caso o eleitor esteja fora do estado de origem, poderá votar apenas para presidente da República. As pessoas inscritas no exterior, que estiverem em trânsito no Brasil, também só podem votar para o chefe do Executivo nacional.
Posso viajar para o exterior e votar?
Não é permitida a votação em trânsito no exterior. Quem estiver em viagem ao exterior precisa ter o título de eleitor cadastrado na embaixada do país em que estiver. Caso contrário, deve justificar a ausência na eleição para não receber punição da Justiça Eleitoral. O prazo para se alistar e votar em outro país acabou em maio.
Após a eleição, é necessário solicitar o retorno do título à seção eleitoral de origem?
Após as eleições, o título retornará à seção eleitoral de origem automaticamente.
É possível alterar ou cancelar a habilitação para votar em trânsito?
A alteração ou o cancelamento da habilitação para votar em trânsito poderá ser solicitado no mesmo período da habilitação – até dia 18 de agosto. Após esse prazo não será possível alterar ou cancelar a solicitação já autorizada.
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