Bonde Urbano Digital
Secretário garante que Bonde Urbano Digital funcionará junto com o BRT em Cuiabá
O Bonde Urbano Digital, desenvolvido com tecnologia chinesa, utiliza trilhos magnéticos instalados no solo
Política
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, esclareceu que o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá não será substituído caso o Bonde Urbano Digital (BUD) seja implementado. Segundo ele, o BUD representa uma inovação tecnológica complementar, que poderá operar nas mesmas vias do BRT, mantendo o modal atual.
Recentemente, Gallo e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) visitaram Curitiba (PR) para conhecer o funcionamento do BUD, que será testado pela primeira vez na América do Sul. O Paraná será o pioneiro na aplicação desse sistema.
“O modal não sofrerá alterações, pois já foi definido como um sistema sem trilhos físicos”, explicou o secretário.
O Bonde Urbano Digital, desenvolvido com tecnologia chinesa, utiliza trilhos magnéticos instalados no solo que orientam o veículo de forma autônoma, dispensando trilhos convencionais. Essa característica reduz em cerca de 70% o custo de implantação em comparação com sistemas como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Com capacidade para transportar até 600 passageiros, o modelo que será testado no Paraná mede aproximadamente 30 metros, comporta até 280 pessoas, possui ar-condicionado, operação bidirecional e pode atingir até 70 km/h.
Gallo ressaltou que o BUD utilizará os mesmos pneus de borracha do BRT, permitindo circular nas mesmas vias. Para a operação autônoma, serão instalados pequenos ímãs no asfalto a cada metro, que atuam como sensores magnéticos para guiar o veículo.
“A estrutura do BRT será preservada. Os ímãs enterrados no solo orientam o bonde digital, que poderá funcionar tanto de forma autônoma quanto manual”, concluiu o secretário.
Política
Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT
A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.
Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.
A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.
Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.
Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões valor considerado desproporcional.
O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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