"PEDEM AUMENTO"
Salário médio da Polícia Penal em MT é de R$ 8 mil, mais que o dobro da média nacional
Categoria ensaiou greve alegando baixo salário, mas o movimento foi declarado ilegal.
Política

O salário médio da maioria absoluta dos policiais penais que atuam no sistema penitenciário do Estado de Mato Grosso supera a faixa dos R$ 8 mil. A categoria ficou dias em greve, que foi declarada ilegal por diversas decisões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
De acordo com levantamento feito no Portal da Transparência, dos 2517 policiais penais que atuam no estado, apenas 215 estão na fase inicial de carreira (A e B), e recebem entre R$ 3,3 mil e R$ 5 mil.
Os 2.302 agentes restantes (91,4%) estão na fase C e D da carreira e recebem de R$ 6,7 mil a R$ 12,2 mil, com salário médio na faixa de R$ 8,05 mil. Os valores consideram a Revisão Geral Anual (RGA) de 7% que será paga neste ano.
Conforme o site nacional Vagas.com, a média salarial dos policiais penais no Brasil é de R$ 3,4 mil, ou seja, a média da categoria em Mato Grosso é quase o dobro da média brasileira.
Equiparação com a PM
Uma das reivindicações da polícia penal é a de que os salários são muito baixos em comparação à Polícia Militar, que atua nas ruas.
Porém, conforme o levantamento, mais de 81% do efetivo da PM em Mato Grosso tem média salarial na mesma faixa da polícia penal, de R$ 8,4 mil.
Além disso, os agentes penais conseguem subir na carreira e aumentar seus vencimentos com mais rapidez que os policiais militares.
Enquanto os PMs podem levar mais de 25 anos para concorrer ao topo da carreira, dependendo de vagas a serem abertas e podendo até mesmo não conseguirem a graduação, os policiais penais levam 12 anos para alcançar a última classe (D), bastando ter tempo de serviço e realização de cursos.
Além das progressões de classe, a polícia penal também possui a progressão de nível, que depende exclusivamente de conceito e que ocorre automaticamente a cada três anos.
Foto: Secom/Divulgação

Política
Mendes diz que declarações sobre delegacia da mulher foram mal interpretadas
Governador afirma que Estado já possui mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, e critica oposição por distorcer palavras

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que suas declarações sobre a instalação de uma Delegacia da Mulher 24 horas em Várzea Grande foram mal interpretadas e distorcidas por adversários políticos. Segundo ele, os críticos ignoram que nunca implementaram políticas de defesa das mulheres no estado.
Mendes destacou que Mato Grosso já dispõe de mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, presente em diversas cidades e acionável em casos de violência doméstica. “Foi absolutamente mal interpretada. A Polícia Civil e as forças de segurança têm inúmeros mecanismos. A sensação de impunidade faz com que alguns cidadãos cometam crimes. Como prever isso?”, questionou o governador.
A polêmica teve início após Mendes afirmar que “não seria doloroso” mulheres de Várzea Grande atravessarem a ponte até Cuiabá para registrar boletins de ocorrência, justificando que não pretende transformar a delegacia da cidade em unidade 24 horas. O governador explicou que seria necessário contratar cerca de 700 delegados para manter todas as delegacias da mulher em funcionamento, representando alto custo para os cofres públicos.
As declarações provocaram críticas da deputada Janaina Riva (MDB), que classificou a fala como um “tapa na cara das mulheres”, afirmando que o governo prioriza investimentos em infraestrutura em detrimento da segurança feminina.
Em resposta, Mendes afirmou que sua gestão tem promovido campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, alertando que quem comete esse tipo de crime pode pegar até 40 anos de prisão. Sobre as críticas da oposição, o governador afirmou não se surpreender: “Cabe aos adversários fazer difamação porque não têm capacidade de construir. Mas isso é democracia. Não dá para sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí”, concluiu.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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