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Retirada do “Cota Zero” inviabiliza planejamento de monopólio de Barão do Agro

Publicado em

Política

Da Redação

O povo aprendeu que a união tem mais força do que o desejo de poucos, mesmo sendo mais afortunados. O governador do estado de Mato Grosso, mais uma vez mostrou bom senso ao retirar de tramitação o projeto de lei de Nº 668/2019, que dispõe sobre a Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca, popularmente denominado de “Cota Zero”.

O Projeto “Cota Zero” tinha como propósito proibir o transporte e comercialização de peixe oriundo dos rios de Mato Grosso, por vários anos.

Desde quando foi cogitado, o “Cota Zero” levantou muitas polêmicas, seguindo de suspeitas, já que um seguimento todo do turismo de pesca seria prejudicado, por outro lado alguém, ou um grupo seria beneficiado.

O Rei do Peixe.

Segundo informações de bastidores, os maiores produtores de grãos do estado, estariam entre os beneficiados com a aprovação do Projeto “Cota Zero”, como o mega empresário Erai Maggi, que hoje já teria condições de fornecer peixes de várias espécies, criados em cativeiro, para manter o estado durante os primeiros cinco anos de proibição do transporte e comercialização do pescado oriundo dos rios.

O grupo que Erai Maggi faz parte, além de ser apontado como o maior produtor de grãos do país, como um dos maiores criadores de gado, agora já estava caminhando para ser o maior produtor de peixes de tanque, isso se já não for, assim fechava uma cadeia de produção, o que para muitos, caracteriza monopólio.

Lei da oferta e da procura.

“Com a retirada do Projeto Cota Zero, peixe de cativeiro deve ficar mais barato nos mercados, devido a quantidade nos tanques no ponto de abate”.

De acordo com os bastidores, seria um plano perfeito, só contavam com a união e desenvolvimento dos trabalhos de quem vive do seguimento da pesca, já que não estamos falando apenas de pescadores profissionais, como também, tudo que envolve os pescadores amadores e esportivos.

Aqui, próximo da capital, existem dois municípios, Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger, cidades cujo o turismo da pesca tem impacto direto social e econômico, já que várias pessoas trabalham e tiram o seu sustento deste seguimento, que vai desde catar iscas, comercializar comidas, bebidas, combustíveis, transporte através dos pirangueiros, tablados, pousadas, hotéis, restaurantes, entre outros.

Mesmo sem um estudo imediato de impacto, ficou visível que o Projeto “Cota Zero” iria prejudicar milhares de pessoas no estado.

Para muito especialistas, a preservação dos rios devem começar com programas de limpeza e obras que destinam os esgotos das grandes cidades, como Cuiabá e Várzea Grande, para uma área de tratamento.

Hoje, a maioria dos esgotos de Cuiabá e Várzea Grande são jogados de forma in natura no Rio Cuiabá, sem falar dos lixos que tomam conta da vegetação nativa ao longo do rio abaixo.

Para os ribeirinhos, empresários do meio, pescadores profissionais, amadores e esportivos, antes de falar em proibição da pesca, é mais viável desenvolver políticas verdadeiramente públicas de preservação ambiental, podendo começar com o corte total do esgoto bruto jogado no rio.

Foto: Grupo Bom Futuro

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Prefeito Abílio comenta diferenças culturais da China

Prefeito fala sobre hábitos digitais, religiosidade e costumes após debates envolvendo o país asiático

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Crédito: Prefeitura de Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Abílio, falou sobre suas impressões a respeito da sociedade chinesa ao comentar temas culturais, comportamentais e de liberdade social. Segundo ele, muitos jovens no país vivem imersos em plataformas digitais locais, especialmente o TikTok chinês, e utilizam menos aplicativos que fazem parte do cotidiano ocidental.

Eles vivem naquele modelo de TikTok, e para eles aquilo é suficiente. Não têm WhatsApp, não têm ideia do que existe fora dali”, disse o prefeito, ao explicar diferenças de acesso e uso das redes.

Abílio mencionou ainda que grande parte da população chinesa cresce com pouco ou nenhum contato com religiões, o que, segundo ele, influencia a forma como percebem a sociedade.

A maioria nunca teve contato com religião nenhuma desde criança. Eles não têm essa percepção de sociedade que nós temos”, comentou.

O prefeito também citou diferenças culturais relacionadas à expressão de identidade de gênero e orientação sexual, afirmando que, embora existam pessoas LGBTQIA+ na China, a liberdade de manifestação pública é mais limitada em comparação ao Brasil.

Aqui você vê pessoas andando com a bandeira LGBT na roupa, no braço. Lá isso não acontece”, afirmou.

Ele observou que muitas vezes brasileiros fazem comparações ou defendem modelos estrangeiros sem conhecer as particularidades locais.

Outro ponto mencionado por Abílio foi a ausência de símbolos associados à esquerda ocidental, apesar de o país ser administrado por um partido comunista.

Lá não tem camiseta do Che Guevara, não tem esses símbolos. A China é a China e defende apenas a China”, destacou.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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