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Renegociação da dívida ativa renderá R$ 6,4 bilhões ao governo em 2020

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economia

Da Redação

A partir de hoje (29), devedores com mais de R$ 15 milhões inscritos na dívida ativa da União podem pedir o parcelamento instituído pela Medida Provisória 899, também conhecida como Medida Provisória do Contribuinte Legal. O Ministério da Economia publicou no Diário Oficial da União portaria que regulamenta o processo de renegociação e informou que o governo deve arrecadar R$ 460 milhões em 2019 e R$ 6,4 bilhões em 2020 com o parcelamento. 

Responsáveis por apenas 2% do total, os devedores de maior porte poderão fazer o pedido em uma unidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) de seu domicílio fiscal. O requerimento deverá ser protocolado acompanhado de um plano de pagamento e de recuperação fiscal. 

Os devedores de menos de R$ 15 milhões, que concentram os 98% restantes, precisarão esperar o início da semana que vem para serem notificados por edital. Eles precisarão fazer o pedido pela Plataforma Regularize. A ferramenta está disponível na página da PGFN na internet, mas o serviço só será liberado após a publicação do edital. 

A portaria publicada hoje instituiu as duas modalidades de renegociação. O parcelamento individual é destinado a contribuintes com dívida ativa total superior a R$ 15 milhões; devedores falidos, em processo de liquidação ou recuperação, com dívida ativa de qualquer tamanho; entes públicos com dívidas de qualquer tamanho e dívidas de mais de R$ 1 milhão suspensas pela Justiça e devidamente garantidas. 

Destinado principalmente há pequenos devedores, o parcelamento por adesão abrangerá débitos inscritos na dívida ativa há mais de 15 anos sem garantia, dívidas antigas suspensas pela Justiça há mais de dez anos, empresas declaradas extintas ou inaptas, pessoas físicas falecidas e devedores com capacidade de pagamento insuficiente pelos critérios da PGFN. 

Benefícios

Pelas regras do parcelamento, somente dívidas consideradas irrecuperáveis ou de difícil recuperação receberão desconto de 50% sobre o valor total, podendo chegar a 70% em caso de pessoa física, empresário individual, microempresa ou empresa de pequeno porte em recuperação judicial. Os demais débitos inscritos na dívida ativa poderão ser renegociados, mas sem desconto.

Os débitos poderão ser parcelados em até 84 meses (sete anos), com a possibilidade de chegar a 100 meses nas quatro categorias de devedores citadas anteriormente. No caso de empresas em recuperação judicial, a primeira parcela pode começar a ser paga até seis meses depois do fechamento da renegociação. O parcelamento prevê a flexibilização das regras de prestação de garantias, penhora e alienação de bens e a possibilidade de usar precatórios federais próprios ou de terceiros para amortizar ou liquidar o débito. 

Dívidas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com o Simples Nacional e com multas qualificadas e criminais não poderão ser renegociadas. A própria medida provisória especificava a exclusão desses débitos do programa. 

A portaria também definiu uma série de obrigações de quem adere à renegociação. O contribuinte deverá prestar informações sobre seus bens e receitas quando a PGFN pedir, não usar o parcelamento para prejudicar concorrentes, reconhecer definitivamente as dívidas renegociadas, manter-se regular com o FGTS e regularizar em 90 dias eventuais débitos que venham a ser incluídos na dívida ativa ou tornarem-se exigíveis (com autorização de cobrança) após a formalização do acordo.

Fonte: Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-11/renegociacao-da-divida-ativa-rendera-r-64-bilhoes-ao-governo-em-2020) / Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Governador de MT Mauro Mendes anunciou investimento em equipamentos para o Pronto-Socorro de VG

Repasse foi anunciado na manhã deste sábado (18), durante visita ao Hospital Metropolitano

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Foto: Prefeitura VG

O Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Várzea Grande (PSHMVG) vai receber um aporte emergencial de R$ 5 milhões em equipamentos. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Mauro Mendes (União), à prefeita Flávia Moretti (PL), durante uma visita ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na manhã deste sábado (18). O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), também integrou a comitiva.

Conforme o governador, a situação do pronto-socorro “é muito caótica”. E completou: “Estamos cedendo para a prefeitura de Várzea Grande a doação porque a unidade está muito precarizada. Os equipamentos estarão sendo entregues nos próximos dias”. Ainda como explicou o governador, a equipe do Estado visitou o pronto-socorro e constatou a necessidade dos equipamentos como forma de controlar uma situação caótica.

Para a prefeita, anúncio do governador é mais uma parceria consolidada entre Estado e o Município. “Mais uma vez, o governador mostra quanto o governo do Estado está de portas abertas para Várzea Grande. Essa doação em equipamentos, como cama, colchão, macas, cadeiras e suportes para soro, vai permitir uma ação emergencial no pronto-socorro e melhorar o acolhimento aos pacientes, possibilitando um atendimento mais digno”.

Flávia reforçou que desde que assumiu a prefeitura, há pouco mais de 15 dias, tem sido muito bem recebida no governo do Estado, com todos os secretários se dispondo a contribuir com o desenvolvimento da cidade. “Nossas parcerias só tendem a aumentar. Estamos construindo uma relação bastante sólida e baseada na transparência. Tudo que estamos precisando, estamos sendo atendidos e de forma realmente efetiva, entregando o que realmente prometem”.

 

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