ATÉ ABRIL DE 2026
“Prorrogação de incentivos fiscais mantém preços baixos para a população mato-grossense”, afirma governador
Mauro Mendes assinou, nesta quarta-feira (30), decreto que prorroga prazo de benefícios para diversos setores da economia mato-grossense
Política

O governador Mauro Mendes afirmou, nesta quarta-feira (30.4) que a prorrogação do prazo dos incentivos fiscais para os setores atacadistas, comércio, bares e restaurantes tem um alcance maior do que para as empresas: a de não aumentar os preços para a população mato-grossense.
“Estamos mantendo a redução de carga tributária para o cidadão. Se eu cobro mais imposto, os empresários vão repassar o preço dos produtos e quem vai pagar essa conta é o povo mato-grossense. No final, isso é reduzir o custo das empresas, aumentar a competividade e gerar emprego. É o que nós estamos fazendo aqui: girar a roda no sentido positivo e trazer resultados para todos de Mato Grosso”, defendeu.
Mauro Mendes assinou nesta quarta-feira, com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Casa Civil, o decreto que prorroga da redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 30 de abril de 2026. A solenidade de assinatura ocorreu no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
São beneficiados vários setores da economia, como bares e restaurantes, comércio de medicamentos, veículos, bens de informática, vestuário e produtos artesanais, além de empresas atacadistas e varejistas.
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, destacou que os incentivos também asseguram a competitividade das empresas e ajudam a controlar a inflação no Estado.
“O comércio presencial é o que gera a maior parte dos empregos no Estado. O segundo aspecto desses benefícios é desonerar o bolso do cidadão. Se não tivéssemos esses incentivos, quando estivéssemos comprando um produto na farmácia, no supermercado ou no restaurante, nós estaríamos elevando a inflação em até cinco pontos percentuais. Então, esses dois componentes é o que nos dá segurança fiscal para fazer a renovação destes incentivos”, apontou.
O governador Mauro Mendes avaliou que o Estado consegue fazer a renovação dos incentivos por conta das reformas aprovadas no início de sua gestão e citou a redução do ICMS para os setores de energia elétrica, comunicação, celular, diesel e outras áreas no ano de 2021.
“Nós temos a menor alíquota do ICMS junto com outros três Estados do país, enquanto todos os demais subiram. Quando se cobra mais imposto, você empobrece o cidadão; e se o Estado é ineficiente, ele gasta mal esse dinheiro e não devolve em forma de serviço. O dinheiro pago pelo cidadão precisa ser bem administrado para que ele volte para todos na forma de serviços. No final do dia, o que importa é não fazer nenhum movimento para onerar o cidadão”, concluiu.
Participaram da cerimônia de assinatura o vice-governador Otaviano Pivetta, os deputados estaduais Carlos Avallone, Dilmar Dal Bosco, Fabinho Tardin, Arnaldo Júnior, Adenilson Rocha e Chico Guarniery; e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, além de representantes de entidades dos setores do comércio, atacadista, bares e restaurantes.

Política
Burocracia trava investimento e impede avanço turístico na Chapada, diz Mauro Mendes
Para Mauro Mendes, se o projeto estadual tivesse sido aceito, o parque “já estaria bombando” no cenário turístico nacional e internacional.

A falta de estrutura turística no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, destacada pela apresentadora Ana Maria Braga durante o programa Mais Você, da TV Globo, trouxe à tona a frustração do Governo de Mato Grosso diante dos entraves que impediram investimentos significativos na região.
Em resposta à repercussão, o governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado foi impedido de aplicar R$ 200 milhões no parque devido à burocracia federal. Segundo ele, a proposta mato-grossense previa a concessão da área com modernização da infraestrutura, o que poderia transformar o local em um dos principais destinos turísticos do Brasil.
“O Governo do Estado tentou investir R$ 200 milhões nesse parque para transformá-lo num grande atrativo turístico, mas a burocracia não deixou. O Governo Federal preferiu outro caminho, que está parado até hoje. Já se passaram dois anos e nada foi feito. Infelizmente, o Brasil é esse país do ‘não pode’”, criticou o governador.
A proposta incluía desenvolvimento sustentável, geração de emprego e valorização econômica da região, mas a decisão do Governo Federal de manter a administração sob sua responsabilidade travou o processo e estagnou qualquer avanço.
Para Mauro Mendes, se o projeto estadual tivesse sido aceito, o parque “já estaria bombando” no cenário turístico nacional e internacional. Hoje, a Chapada dos Guimarães continua enfrentando desafios estruturais, apesar de sua riqueza natural e do grande potencial para o ecoturismo.
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