Capacitação
Presidente do TCE-MT destaca investimento em cursos de pós-graduação stricto sensu a 30 doutorandos
Os 30 doutorandos passaram por processo seletivo realizado nas últimas semanas, que incluiu análise de projetos de pesquisa e entrevista.
Política
O Doutorado Interinstitucional em Direito realizado em parceria pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Tribunal de Justiça (TJMT) e Ministério Público (MPMT) teve início com aula inaugural sobre Teoria da Norma Jurídica. Ministrado em Cuiabá por professores da Faculdade Autônoma de Direito (Alfa-Fadisp), o curso de pós-graduação stricto sensu reúne 30 doutorandos dos três órgãos, que, ao longo dos próximos anos, aperfeiçoarão seu conhecimento técnico e jurídico.
Segundo o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, a qualificação resultará em benefícios à toda a sociedade. “Temos promotores, procuradores, juízes, desembargadores e auditores que atuarão em suas instituições como doutores, preparados para atender melhor a população. Aqui no TCE estamos investindo no servidor para que ele fiscalize e oriente o gestor para que o recurso público, que é sempre menor do que a necessidade dos municípios, seja aplicado da melhor forma.
O presidente também anunciou o lançamento de um programa de mestrado para os servidores do TCE-MT em 2025. “Vamos trabalhar para abrir pelo menos 50 vagas em mestrado para servidores e conselheiros. Um mestrado que será feito aqui em Cuiabá, com professores que sairão de grandes centros para dar aula aqui, sem a necessidade de os alunos se deslocarem”, explicou.
A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino, pontuou que a parceria com o TCE-MT tem facilitado a busca pela qualificação dos membros do Judiciário, uma vez que as ações em conjunto tornam o trabalho mais célere e menos oneroso. “Os Tribunais têm a obrigação de fazer com que o aperfeiçoamento dos seus membros seja constante. Então, estamos dando condições para que os magistrados estejam cada vez mais qualificados e estejam sempre se qualificando ininterruptamente.”
Representando o Ministério Público (MPMT), o procurador de Justiça Adriano Streicher também destacou que a iniciativa conjunta representa o compromisso com a excelência e o aprimoramento contínuo. “É um marco na formação e no fortalecimento de nossas instituições, que se unem de forma exemplar e complementar para proporcionar uma melhor qualificação de seus integrantes. Este doutorado representa o compromisso com a excelência, com a qualificação e, sobretudo, com o aprimoramento contínuo.”
Professor do curso de mestrado e doutorado da Fadisp, o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, faz parte do corpo docente da pós-graduação, na qual ministrará a disciplina “Decisões Algorítmicas”. “A disciplina vai capacitá-los para utilizar a tecnologia e a inteligência artificial de forma correta e legítima para entregar resultados melhores”, explicou. Alisson também reforçou que o doutorado vai “revolucionar a capacidade técnica e jurídica do estado”.
Os 30 doutorandos passaram por processo seletivo realizado nas últimas semanas, que incluiu análise de projetos de pesquisa e entrevista.
À frente da disciplina de Teoria da Norma Jurídica, o professor Henrique Garbelline Carnio explicou que o conteúdo contempla os profissionais das três instituições. Este é o primeiro curso de Doutorado em Direito de Mato Grosso. As aulas acontecerão em colaboração com a Escola Superior de Contas do TCE-MT, a Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT) e a Escola do Ministério Público.
Política
Assembleia vai criar comissão técnica para avaliar perdas salariais dos servidores
Acordo entre deputados e servidores foi firmado antes da aprovação da RGA 2025
Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e representantes de entidades representativas dos servidores estaduais fecharam um acordo que prevê a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para instituição da data-base, do índice a ser utilizado para reajuste anual e do percentual de incremento de receita como base para perdas acumuladas em anos anteriores. Além disso, a ALMT se comprometeu com a criação de uma comissão técnica para discutir um plano de recomposição relativo às perdas salariais dos últimos anos e das perdas salariais dos aposentados e pensionistas.
A negociação entre os parlamentares e servidores públicos é uma alternativa encontrada para que o governo do estado pague as perdas acumuladas pelas mais de 100 mil famílias de servidores ativos, aposentados e pensionistas. A reunião aconteceu pouco antes da sessão plenária que aprovou a Revisão Geral Anual (RGA) de 2025 de 4,83%. Ainda na mesma sessão, os deputados apresentaram a PEC, conforme acordado na reunião.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), destacou a necessidade de abrir uma discussão sobre o que deixou de ser pago nos anos anteriores. “Sobre a RGA deste ano, não há muito o que ser feito, até porque há entendimento do Supremo [Tribunal Federal] indicando que o índice de reajuste deve ser definido pelo Poder Executivo. Agora, é preciso abrir um diálogo para tratar sobre as perdas acumuladas”.
A presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), Carmem Machado, afirmou que os servidores concordaram com a RGA de 4,83% como demonstração, mais uma vez, da disponibilidade para negociar de forma técnica. “Conseguimos sensibilizar os deputados desta Casa sobre a necessidade de fazer uma articulação e alguns encaminhamentos extremamente necessários para os servidores do Estado”.
Durante a sessão, realizada na tarde de quarta-feira, a deputada Janaina Riva (MDB) leu proposta de emenda constitucional estipulando uma data-base para a RGA, o índice de referência para a inflação e um percentual de recomposição das perdas acumuladas a cada ano vinculado ao aumento da receita do estado.
Outros pontos – Além de discutir a recomposição salarial para os servidores ativos, os deputados também se comprometeram a debater uma proposta para recompor as perdas dos aposentados e pensionistas, que vêm acumulando perdas reais depois do aumento do percentual de contribuição previdenciária.
Também foi apresentado, durante a reunião, a questão sobre o superendividamento dos servidores públicos. De acordo com o representante do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Antônio Humberto, o estrangulamento financeiro e o aumento da margem para empréstimo consignado levaram muitos servidores a se endividarem. Os deputados se comprometeram a estudar a situação para investigar se há abusos por parte das instituições financeiras.
Participaram presencialmente da reunião os deputados Eduardo Botelho, Max Russi (PSB), Janaina Riva (MDB), Dr. João (MDB), Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Chico Guarnieri (PRD), Júlio Campos (União) e Elizeu Nascimento (PL). O deputado Paulo Araújo (PP) participou de forma remota.
Secretaria de Comunicação Social
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