VÁRZEA GRANDE
Prefeitura inicia fiscalização eletrônica em 11 pontos críticos da cidade
Nesta segunda-feira, 17 de abril, nove radares fixos e duas barreiras eletrônicas vão funcionar para preservar a vida e coibir excessos de velocidade.
Política

Visando conter o alto índice de acidentes automobilísticos no total de 900 colisões, que causaram mais de 65 mortes em 2022, além de sequelas e outros prejuízos as pessoas e ao Poder Público e cumprindo decisão judicial em Ação Civil Pública de autoria do Ministério Público de Mato Grosso, da Promotoria de Justiça de Várzea Grande, as Secretarias Municipais de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana; de Defesa Social e a Guarda Municipal, implantaram sistema de monitoramento e fiscalização de ruas e avenidas na segunda cidade de Mato Grosso.
As principais ruas e avenidas da cidade de Várzea Grande estão mais sinalizadas e seguras, tanto para condutores quanto para pedestres. Começou a funcionar nesta segunda-feira, 17 de abril, 11 pontos de radares fixos e de barreiras eletrônicas. Eles irão auxiliar no controle e fiscalização da velocidade dos veículos, bem como na preservação de vidas.
Os equipamentos já foram aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), os locais de instalação estão devidamente sinalizados e seu funcionamento também já passou por período educativo para condutores e pedestres, Ítens previstos na legislação de trânsito brasileira.
“Nosso objetivo é de resguardar a vida de condutores e pedestres. A administração não tem interesse em esconder os pontos ou de arrecadar dinheiro com multas. Pelo contrário, todos os equipamentos são bem-sinalizados. Importante dizer que todas as ruas e avenidas escolhidas são infelizmente campeãs de acidentes e queremos diminuir esses índices. Além do mais, todas as cidades brasileiras com grande fluxo de veículos e de pessoas utilizam esses equipamentos, é inevitável que uma das cidades que mais cresce em Mato Grosso tenha que se organizar nesse sentido também. Monitorando em tempo real iremos coibir acidentes, evitar prejuízo material e emocional para as pessoas, identificar veículos roubados, auxiliar no controle de velocidade e na fiscalização dos avanços de sinal em diversos cruzamentos”, disse o prefeito Kalil Baracat, sobre a importância dos equipamentos.
Kalil lembrou que enquanto a Legislação Federal define até duas placas de sinalização e alerta para o monitoramento, Várzea Grande está colocando mais avisos, mais placas, mais faixas, tudo visando esclarecer que se faz necessário as pessoas respeitarem suas vidas e vidas alheias, além de resguardar bens públicos como postes de iluminação que cotidianamente são derrubados em Várzea Grande.
Segundo levantamento da Coordenadoria de Trânsito da Guarda Municipal de Várzea Grande, e dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SESP/MT), a Avenida Filinto Muller é uma das que mais registra acidentes de trânsito na cidade. Em 2022 foram 115 acidentes, sendo 55 com vítimas e 60 somente com danos materiais. Este ano, janeiro até 15 de março, a mesma avenida, já contabiliza 11 acidentes de trânsito.
A avenida da FEB também aparece com altos índices de acidentes. Em 2022 foram registrados 86 acidentes sendo 34 com vítimas. E, este ano já são 30 acidentes. Os relatórios ainda mostram como vias violentas e perigosas as avenidas Júlio Campos, Rodovia dos Imigrantes e Mário Andreazza.
O levantamento ainda aponta que “os fatores humanos e a alta velocidade são as causas dos acidentes e que colocam em risco a vida da população”, cita o documento.
“Para se ter uma ideia da violência no trânsito nas ruas e avenidas onde está iniciando a fiscalização, a Avenida Couto Magalhães, por exemplo, em 2022 registrou 44 acidentes, e este ano já são cinco. A Avenida Arthur Bernardes registrou ano passado 20 acidentes e a Avenida 31 de Março, 41 acidentes. Sabemos que a Avenida da FEB é uma das mais perigosas e movimentadas mais ainda não será possível iniciar a fiscalização devido às obras do BRT”, pontuou o prefeito Kakil Baracat.
Os condutores devem ficar atentos aos limites de velocidade sinalizados. Estão sendo utilizadas barreiras eletrônicas que possuem limite de 40 km/h em ruas de maior movimento de pessoas e radares fixos com limite de 60 km/h em avenidas que dão acesso a bairros com maior fluxo de veículos.
“Esses 11 pontos funcionando e coibindo o excesso de velocidade, fazem parte de duas etapas iniciais onde foram implantados e testados primeiramente 05 pontos e depois outros 06 pontos que começam a funcionar agora. Ao final de toda a implantação, teremos 54 pontos de fiscalização pela cidade, além de uma central de monitoramento que será instalada na Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, a qual será responsável por operar com visibilidade o trânsito da cidade e em conjunto com outros órgãos públicos estaduais a exemplo do Detran e de Segurança Pública”, explica o arquiteto e urbanista, Enodes Soares Ferreira, elaborador do estudo técnico de instalação de equipamentos de controle viário da cidade.
Quanto a aplicação de multas, Enodes lembra que a fiscalização eletrônica opera com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), onde as multas são baseadas na gravidade da infração como aplicado em todo o país e variam de R$ 130,16 (infrações médias) até R$ 880,41 para infrações graves, além das pontuações na carteira do motorista.
Os dois pontos onde estão instaladas as barreiras eletrônicas com limite de 40 km são:
– 01 ponto na Avenida Artur Bernardes (nos dois sentidos), em frente à Faculdade Católica ou da CIRETRAN/MT;
– 01 ponto no início da Avenida Couto Magalhães, na praça Couto Magalhães que leva o mesmo nome, em frente à drogaria.
Os nove pontos onde estão instalados os radares fixos com limite de 60 km são:
– 03 pontos na Avenida 31 de Março (nos dois sentidos), na entrada do bairro da Manga, na entrada do Cristo Rei e na entrada da Cohab Cristo Rei;
– 01 ponto na Avenida Dom Orlando Chaves – na Ponte Nova (nos dois sentidos);
– 01 ponto na Avenida Dr. Paraná, próximo à entrada do UNIVAG – Loteamento Dom Orlando (nos dois sentidos);
– 01 ponto na Avenida Dr. Paraná, já no Cristo Rei (nos dois sentidos);
– 01 ponto na Avenida Senador Filinto Muller, na entrada do bairro Jardim Eldorado (nos dois sentidos);
– 01 ponto na Avenida Senador Filinto Muller, na entrada do bairro Jardim Eldorado (nos dois sentidos);
– 01 ponto na Avenida Dr. Aleixo Ramos, conhecida como Estrada da Guarita, após o condomínio Terra Nova Várzea Grande, (nos dois sentidos da via).
SECOM/VG

Política
CPI investiga contrato de R$ 145 milhões e ex-prefeito Emanuel vira alvo de suspeitas e pedido de indiciamento
Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó.

A oitiva do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta segunda-feira (7), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estacionamento Rotativo, aprofundou as suspeitas sobre um contrato de R$ 145 milhões firmado no último dia de seu mandato. O acordo com a empresa CS Mobi prevê a requalificação de calçadas e ruas no entorno do Mercado Municipal Miguel Sutil e a concessão de 30 anos de exploração do estacionamento rotativo.
Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó. O presidente da CPI, vereador Rafael Ranalli (PL), foi direto:
“Quem foi filmado guardando dinheiro no paletó precisa explicar até a última vírgula desse contrato. Não é só uma questão técnica, é moral.”
A vereadora Maysa Leão (Republicanos) alertou para o risco de comprometimento das finanças públicas por décadas:
“A população foi levada a acreditar que todo o centro histórico seria reconstruído. A verdade é que se resume a algumas ruas e a um rombo que pode durar 30 anos.”
Ela destacou que, se a arrecadação do estacionamento não alcançar os valores previstos, a Prefeitura poderá ter que cobrir a diferença com dinheiro público, afetando áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.
Outro ponto levantado foi a possível vinculação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia da PPP. Emanuel negou, mas documentos técnicos apontam que o tema deveria ter sido submetido ao plenário da Câmara, o que não aconteceu.
O ex-prefeito se defendeu, alegando que sofre perseguição política:
“Não conheço ninguém da empresa. É uma parceria que vai trazer benefícios. Sobre o caso do paletó, confio na Justiça e na minha inocência.”
O relator da CPI, vereador Dilemário Alencar (União Brasil), rebateu:
“O senhor deixou um passivo milionário para Cuiabá e foi flagrado recebendo dinheiro. Quem garante que esse contrato não segue o mesmo caminho?”
Ao final da sessão, Dilemário anunciou que irá propor o rompimento do contrato, o indiciamento de Emanuel Pinheiro e o envio do relatório da CPI ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. O atual prefeito, Abilio Brunini (PL), também deverá receber recomendações sobre os impactos fiscais da concessão.
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