morde assopra
Prefeito Emanuel Pinheiro rebate Abílio sobre a extinção da Empresa Cuiabana de Saúde e apoia sua continuidade
Para Emanuel, a extinção da ECSP representaria um retrocesso e prejudicaria a agilidade no atendimento de saúde à população da capital
Política
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), respondeu às declarações de Abílio Brunini (PL), prefeito eleito, sobre a extinção da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Abílio havia anunciado o fechamento da empresa, justificando a acumulação de dívidas e a falta de serviços à população. Para Emanuel, a extinção da ECSP representaria um retrocesso e prejudicaria a agilidade no atendimento de saúde à população da capital.
O prefeito ressaltou que a empresa é fundamental para garantir eficiência na gestão das unidades de saúde, principalmente em situações de urgência.
“A ECSP permite que o gestor público atenda a população de maneira mais eficiente. Na minha visão, fortalecer a empresa seria o caminho, não fechá-la”, afirmou Emanuel, defendendo que a estrutura existente oferece maior flexibilidade administrativa, essencial para a gestão hospitalar.
Abílio sugeriu que a ECSP se beneficiaria financeiramente da internação prolongada. Emanuel, em tom firme, respondeu que a alta dos pacientes é responsabilidade exclusiva dos médicos, e não do prefeito ou do secretário de Saúde.
“Quem dá alta não é o prefeito, quem dá alta é o médico. Isso demonstra uma total falta de entendimento sobre o funcionamento do sistema”, respondeu, enfatizando que qualquer gestão hospitalar busca a rotatividade de leitos para garantir mais atendimentos e salvar vidas.
Emanuel enfatizou que a administração pública, especialmente na saúde, não visa lucro, mas sim garantir o atendimento adequado à população.
“Todo gestor quer uma maior rotatividade, pois estamos lidando com vidas. O objetivo não é lucro, mas a eficiência no cuidado com a saúde”, afirmou.
Na semana passada, Abílio anunciou que fecharia a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, justificando a medida pela falta de serviços e pela acumulação de dívidas, que totalizam R$ 218 milhões.
Política
Legislativo Municipal aprova parcelamento de dívidas da gestão anterior da prefeitura de Cuiabá.
Os números foram informados pelo vereador Dilemário Alencar (União), líder do governo na Câmara.
Na tarde desta sexta-feira 24.01, a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, em regime de urgência, dois projetos de lei encaminhados pela Prefeitura que permitem ao prefeito Abílio Brunini (PL) parcelar débitos herdados da administração anterior.
Os dois projetos de parcelamento de dívidas da prefeitura de Cuiabá com o Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá (Cuiabá-PREV) e a ReceitaFederal do Brasil (RFB), referente ao INSS, foram aprovados unanimemente pela Câmara Municipal, na tarde desta sexta-feira (24). A partir de agora, o município está liberado a solicitar o parcelamento à União e pode voltar a receber recursos federais.
O prefeito Abilio Brunini (PL) expressou preocupação ao citar os encargos deixados pela gestão anterior, principalmente, porque a capital se encontra em estado de calamidade financeira e não pode abrir mão de emendas e convênios. Por isso, ambas as propostas tramitaram em regime de urgência.
“Vamos parcelar a dívida, pagar as primeiras parcelas e liberar as licenças para que a gente possa receber recursos federais. Só para ter uma noção, sem o parcelamento ou sem a certidão [de pagamento] necessária, até mesmo emendas e convênios a gente fica impedido de receber”, explicou em uma oportunidade anterior.
A dívida com o Cuiabá-PREV é de R$ 89,8 milhões, no entanto, com os juros do parcelamento o valor chega a R$ 112 milhões. Já o déficit com a Receita Federal é de R$ 77 milhões e, a longo prazo, alcança o montante de R$ 103 milhões. No total, o pagamento das dívidas custará cerca de R$ 215 milhões aos cofres públicos.
A justificativa do prefeito Abílio para encaminhar os projetos foi a situação de penúria financeira que encontrou ao assumir a administração da cidade, com dívidas ainda não quitadas, incluindo a folha de pagamento de servidores do mês de dezembro de 2024.
Para discutir as propostas, o secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki, o contador-geral, Éder Galiciani, e o secretário-adjunto de Previdência, Fernando Oliveira, participaram das comissões responsáveis pela análise do texto, que foi aprovado sem maiores alterações.
Os projetos seguem agora para a implementação do parcelamento, uma medida necessária para garantir a saúde fiscal do município.
Com a aprovação, o município terá 60 meses, para quitar a dívida, totalizando com juros o total de R$ 215 milhões
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