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Prefeita Lucimar se reúne com mulheres do Grande Cristo Rei na Administração Regional

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Da Redação

Mulheres e mães moradoras da região do Grande Cristo Rei em Várzea Grande se reuniram  para trocar experiências e apresentar o conhecimento e habilidades adquiridas nos cursos profissionalizantes oferecidos pela Administração Regional do Cristo Rei, a exemplo do curso de cabeleireiros e salgados. As integrantes dos projetos sociais “Sempre Amigas” e dos demais projetos ofertados no Centro Referência e Assistência Social (Cras) também participaram da confraternização alusiva ao mês em que Várzea Grande comemora aniversário de fundação de 150 anos e mês das Mães.

A prefeita Lucimar Sacre de Campos disse que uma das principais metas e prioridades na área da assistência social é a qualificação técnica de mulheres. “Nossas políticas públicas voltadas às mulheres estão criando condições para autonomia nos níveis individual, familiar e comunitário, uma vez que elas são maioria do público assistidas pelas políticas sociais. Nesse sentido, ações inclusivas aumentam a autoestima e confiança das mulheres e melhoram as condições de vida dos membros familiares, abrindo espaço e oportunidades para elas conquistarem mais poder de decisão, espaço na sociedade e no mercado de trabalho”, declarou Lucimar Campos. 

Maria José Cordeiro, 50 anos, por exemplo, comercializa salgados há 35 na Avenida Jorge Witizack no bairro Cristo Rei, e relatou às mais de 150 mulheres presentes a oportunidade que teve de aperfeiçoar e profissionalizar sua atividade comercial. “Estou tendo a oportunidade de melhorar meu trabalho com a confecção de salgados. Apesar da experiência, é sempre possível aprender mais, para aumentar os lucros e diminuir custos”, declarou.  

Em seu relato a comerciante também se referiu às obras inauguradas e lançadas neste mês de maio que beneficiam diretamente os moradores do Cristo Rei, como os recapeamentos de ruas, o lançamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e a reforma da policlínica do bairro. ”Sou testemunha dos benefícios sociais e de infraestrutura que nosso bairro tem recebido, que há mais de oito anos estava esquecido. Esses investimentos influenciam em nossas famílias. Tendo uma cidade melhor para se viver, nossos filhos estão protegidos com educação e saúde de qualidade e também têm um futuro longe da marginalidade”, disse.

Na programação participaram as pastoras Tatiane Cardoso da Igreja Batista Nacional do Cristo Rei e Laura Daniela Nascimento da Casa de Oração Ellos da Liberdade. As atrações musicais ficaram por conta do menino Marlon Lucas e da dupla de violeiros João do Itororó e Rinaldo Viola.

Para a superintendente da Administração Regional do Cristo Rei, Isabela Guimarães, encontros como esse “são importantes não somente para unir as integrantes, mas também para estimular mais mulheres a participarem. Nossas alunas do curso de salgados, por exemplo, confeccionaram hoje mais de dois mil salgados para atender a essa confraternização e todas serão avaliadoras se estão aptas para o mercado de trabalho. Queremos também ampliar o leque de opções de cursos oferecidos aqui na administração e trazer a cada dia mais pessoas para participar da administração pública”, garantiu Isabela.

Ainda prestigiaram o encontro a esposa do vice-prefeito Carol Hazama e a subsecretária de Assistência Social, Flávia Luiza Coelho. 

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Fórum de População de Rua de Cuiabá rebate anúncio proibitivo de Abilio

Ao externar publicamente proibição oficial para que pessoas em situação de rua sejam alimentadas por voluntários de ONGs, prefeito da capital bateu de frente com fórum que defende esses vulneráveis

Publicados

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Créditos: Vicente Aquino

Continua recrudescendo clamor popular que se posiciona contrário à proibição do prefeito cuiabano, Abilio Brunini, no tocante ao fornecimento de marmitas pelas ONGs a pessoas em situação de vulnerabilidade social, moradores de rua.  Essa distribuição acontece normalmente há anos na capital, e sempre contou com a simpatia de populares e comerciantes, que, inclusive, têm colaborado com o fornecimento de produtos para preparo dos alimentos.

Mesmo com tantos argumentos a favor, Abilio foi taxativo ao anunciar recentemente que está proibido sequenciar esse fornecimento de alimento. Sugere que isso aconteça em outro espaço público, a ser determinado em breve.

Preocupado com as consequências disso, membros da diretoria do Fórum de População de Rua de Cuiabá agendou reunião para hoje (20) com gestores do município, a fim de discutir uma alternativa mais humanizada.

Segundo Rúbia Cristina, representante do Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua, não existe nenhuma determinação da administração – voltada a essas pessoas – que não deva passar antes pelo crivo do fórum. Ou seja: não é uma simples decisão do prefeito que vai bater martelo definitivo nesse sentido, disse.

“Estranhamos tudo isso, claro. Não existe essa de decidir nada, sem nos ouvir. Mesmo porque, devo frisar, eles não estão sozinhos. Alimentação é um direito universal das pessoas, e alguém precisa lembrar a Prefeitura que isso é uma prerrogativa fundamental dos Direitos Humanos”.

Rúbia citou que, independente de serem moradores de rua, são seres humanos, “e assim têm seus direitos como qualquer cidadão. Ignoraram nosso movimento ao anunciar ideia tão gelada, destituída da mínima sensibilidade. Partirmos agora para tentar o diálogo, antes de mais nada”.

A representante do  movimento ainda explicou que pode falar abertamente disso pela longa experiência que possui a respeito.

“Tenho hoje 40 anos, dos quais 23 morei na rua, a maioria desse tempo no Beco do Candeeiro. Quem vivenciou isso sabe que não é nada fácil, pois enfrentamos tudo: desprezo das pessoas, frio, chuva, doenças, etc. Somente em Cuiabá, há pelo menos mais de mil pessoas em situação idêntica. Daí que me tornei defensora delas, dos seus direitos. Há hedionda injustiça numa decisão desse tipo. Como proibir que alguém que não disponha de nenhuma renda seja amparado por mãos caridosas?”

ALEGAÇÕES DO EXECUTIVO

Ao alardear tal anúncio de que proibiria as ONGs de distribuírem alimento aos moradores de rua, o prefeito citou que sua decisão se pauta também em respeito às normas da Vigilância Sanitária. Explicou que o alimento será fornecido em pontos de apoio à parte, longe das ruas, e informou que pode ser criado um Centro de Atendimento nas cercanias da Avenida das Torres. Ali também seria ofertado serviços social e de saúde, salientou.

Nada disso convenceu a representante dos moradores de rua. Ela mencionou uma série de dificuldades das pessoas para chegar até o endereço que for eventualmente oficializado pela Prefeitura de Cuiabá.

A suspeita dos integrantes do fórum é de que essa medida, na verdade, encoberte a real intenção do Executivo: forçar os moradores de rua a retornarem às suas origens. A maior indagação de Rúbia é com relação às políticas públicas: “Elas existem realmente? Mas… para quem?”

Na opinião da assistente social Glória Maria, o diálogo é sempre o melhor caminho, e, com certeza, os debates serão aprofundados para que as soluções aconteçam de forma harmoniosa a ambos os lados.

Glória Maria também explicou que o trabalho voluntário do fórum extrapola o atendimento a moradores de rua, pois também atendem trabalhadores ambulantes normalmente,  e desempregados.

“Eles chegam e nos dizem humildemente que não moram nas ruas, mas que nada têm para comer em casa. Nunca recusamos alimentá-los. O fórum comporta entidades diversas, e é uma corrente forte de força em defesa dos moradores de rua”.

 

 

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