PRISÃO PARA MULHERES
PL DO ESTUPRO: DEPUTADOS DE MT REPUDIAM LEI E FALAM QUE ‘FALTA BOM SENSO E AMOR’
Tal projeto vem causando repúdio e repulsa em diversos segmentos da sociedade
Política

O polêmico projeto de Lei que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio continua causando alvoroços e protestos por esse imenso Brasil. Tal projeto vem causando repúdio e repulsa em diversos segmentos da sociedade e, também, continua repercutindo negativamente entre os deputados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Os parlamentares mato-grossenses, claro, não poderiam se eximir perante tamanho absurdo e afronta em pleno século 21, diante de tal monstruoso absurdo.
A polêmica proposta seguiu sendo muito criticada pela maioria dos parlamentares por prever a prisão de mulheres que realizem o procedimento mesmo em caso de estupro.
O presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (União), defendeu que cabe a mulher tomar a decisão sobre o aborto “o mais rápido possível” nos casos em que a medida é considerada legal no país, como em situações de violência sexual.
Botelho ainda pontuou que defender uma proposta como essa seria “falta de bom senso e amor”. “Eu acho que criminalizar as mulheres foi um erro gritante. Vejo que esse PL vem vai mais para frente porque a opinião popular está pesando muito. As mulheres já são massacradas, são violentadas e agora querem criminalizar ainda mais as mulheres? Pelo amor de Deus, é falta de bom senso e até de amor cristão numa pessoa dessa”, pontuou.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (CCJ), deputado Júlio Campos (União), também criticou o fato do texto ter sido colocado em votação em regime de urgência, sem ser discutido internamente nas comissões da Câmara.
“Foi lamentável essa precipitação e maneira atabalhoada como foi discutido um assunto tão grave como é problema do aborto no Brasil. Conversando com o meu irmão, senador Jayme Campos, ele disse: ‘mesmo que a câmara cometesse esse erro gravíssimo, o Senado não iria aprovar’”, pontuou.
Já o deputado Valdir Barranco (PT) classificou a proposta como uma manobra política da oposição e sugeriu que o autor do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), “tome vergonha na cara”. “O deputado Sóstenes tem que tomar vergonha na cara. Como uma pessoa que ocupa um cargo tão importante quer utilizar-se da dor das crianças e mulheres para fazer um jogo político com o presidente da República? Agora, ele mesmo está vendo o revés que está sendo tomado”, opinou.
O deputado Gilberto Cattani, que é do mesmo partido de Sóstenes, foi uma das exceções em apoiar a matéria. Na AL, o bolsonarista é membro da Frente Parlamentar de Combate ao Aborto “Pró-Vida”, que tem como objetivo convencer mulheres a manter gestações indesejadas.
“Qualquer mulher que tem apreço a vida, ela sabe que não se trata de proteger o bandido ou marginal que a estuprou, mas sim de proteger a vida que está no ventre dela. Sou favorável ao PL.
Ele não impede que seja feito o aborto legal até o 5º mês. Até temos um projeto que castra esses animais e a esquerda nunca deixou passar”, disse.

Política
Vereador denuncia resistência à divulgação de críticas à Prefeitura de Cuiabá
Segundo Dídimo, houve entendimento entre as partes e o compromisso de que os conteúdos seriam publicados até esta sexta-feira (16).

O vereador Vovô Dídimo (PSB) declarou, na manhã desta quinta-feira (15), que houve resistência por parte da Secretaria de Comunicação da Câmara Municipal de Cuiabá na divulgação de conteúdos de sua autoria com críticas à Prefeitura. Segundo ele, os materiais enfrentaram obstáculos para serem publicados no portal oficial do Legislativo, o que gerou desconforto em seu gabinete.
A principal queixa do parlamentar refere-se à não divulgação de dados apresentados por ele sobre o recadastramento municipal e a arrecadação da Prefeitura, que, segundo afirma, já ultrapassa R$ 2 bilhões.
“Houve um mal-entendido. Nosso gabinete teve a percepção de que estava sendo impedido de divulgar informações relevantes, enquanto outras publicações eram veiculadas normalmente. Isso causou desconforto”, disse.
A situação foi discutida em reunião realizada na quarta-feira (14), com a presidente da Câmara, vereadora Paula Calil (PL), e o secretário de Comunicação. Segundo Dídimo, houve entendimento entre as partes e o compromisso de que os conteúdos seriam publicados até esta sexta-feira (16).
“A presidente nos assegurou que se tratou de uma falha na comunicação, e não de uma tentativa deliberada de censura. Fizemos ajustes nos dados apresentados e, conforme informado pela Secom, o material será publicado na íntegra”, afirmou o vereador.
Dídimo também reconheceu que o tom de sua fala anterior foi mais contundente em razão do clima acalorado da sessão plenária, mas reiterou a legitimidade de sua cobrança.
“Disse à presidente que me senti desrespeitado com a não publicação, mas compreendo que ela também se sentiu atingida pela forma como me expressei. Conversamos com maturidade e o episódio foi superado”, concluiu.
-
Economia7 dias atrás
Mato Grosso avança no equilíbrio entre agropecuária e preservação ambiental
-
Esporte4 dias atrás
Mixto empata com Capital e segue vivo na Série D
-
Judiciário6 dias atrás
STJ mantém decisão e médica não irá a júri popular por morte de verdureiro em Cuiabá
-
Política7 dias atrás
Vereadores querem proibir gravações com celulares durante sessões em Várzea Grande
-
Saúde7 dias atrás
Vacinação contra a gripe mobiliza Mato Grosso neste sábado
-
Judiciário6 dias atrás
STF nega prisão e mantém tornozeleira a acusada de atos de 8 de janeiro em MT
-
Saúde6 dias atrás
Fiocruz alerta para alta de hospitalizações por influenza e vírus sincicial respiratório
-
Saúde6 dias atrás
Unimed Cuiabá abre vagas exclusivas para Pessoas com Deficiência