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ELEITORES PARA-QUEDAS

Partido denuncia ‘transferências suspeitas’ em massa de títulos de eleitores em MT

Vale destacar que as últimas duas eleições em Jangada foram acirradas e decididas por pouca diferença de votos

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Política

Foto TRE-MT
Conforme a denúncia, houve um aumento explosivo do eleitorado nos primeiros 5 meses de 2024, ano em que ocorre as eleições municipais. Em janeiro de 2024 eram 6.911 cidadãos. Contudo, o número saltou para 7.820 em meio, ou seja, um aumento de 909 pessoas. O que corresponde a 13,15% do total, conforme consta no Relatório de Estatística de Eleitorado de Jangada mês a mês do ano de 2024, disponível no site do TRE.
Vale destacar que as últimas duas eleições em Jangada foram acirradas e decididas por pouca diferença de votos. Em 2016, Garrincha, à época no PSDB, venceu o pleito com 2.733 votos ante 2.579 de Neto Rocha, que concorreu pelo PSD. Eles eram os únicos candidatos na disputa.

Já em 2020, Rogério Meira (PP) foi eleito prefeito com 1.699 votos. Já o segundo colocado, Gauchinho, fez 1.690 votos. O pleito, portanto, foi definido por uma diferença de 9 votos.
“O que a justiça quer saber é se essas pessoas têm alguma ligação com o município ou se são ‘eleitores parasitas’, ou seja, aqueles que transferem o título para uma cidade sem ter qualquer ligação política, social ou econômica”, diz trecho da denúncia.
A denúncia solicita que o caso seja investigado, mesmo que por amostragem, “perante tais pessoas para que se possa confirmar de que o pleito eleitoral não está sendo fraudado antes mesmo do seu início”.

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Rogério Gallo chama críticas de Janaina Riva de “chororô antecipado”

Secretário de Fazenda diz que debate sobre emendas impositivas é contaminado pela disputa eleitoral

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Foto por: Flávio Costa/Sefaz-MT
Foto por: Flávio Costa/Sefaz-MT

O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, rebateu nesta terça-feira (13) as críticas feitas pela deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre o pagamento das emendas parlamentares impositivas, classificando a postura da parlamentar como “um chororô antecipado” diante do cenário eleitoral de 2026.

Durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, Gallo sugeriu que as declarações de Janaina estão motivadas pela disputa política, já que tanto ela quanto o governador Mauro Mendes (União) são possíveis candidatos ao Senado Federal no próximo ano.

“Estamos chegando às vésperas de uma eleição e me parece que há uma contaminação de alguns agentes políticos tentando criar uma cortina de fumaça sobre um tema que sempre foi tratado com tranquilidade. Isso é um chororô antecipado em decorrência do processo eleitoral”, afirmou.

Janaina apresentou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) obrigando o governo estadual a pagar até o fim do primeiro semestre ao menos 50% das emendas impositivas destinadas à Saúde. Em suas críticas, ela também questionou os investimentos na obra do Parque Novo Mato Grosso, que já ultrapassam R$ 900 milhões.

Gallo, por sua vez, negou qualquer tipo de irregularidade. Segundo ele, a execução das emendas segue critérios técnicos e transparentes, e o Estado tem sido exemplo nacional no tema.

“Curioso que durante seis anos não teve problema algum. Nunca ouvimos falar em problemas relacionados à execução de emendas. Inclusive, o Governo junto com a Assembleia Legislativa é exemplo em execução de emendas parlamentares”, destacou.

O secretário ainda informou que Mato Grosso paga cerca de R$ 700 milhões por ano em emendas, com índice de 95% de execução dentro do exercício orçamentário. As emendas que não são pagas, explicou, estão normalmente ligadas a problemas técnicos ou ausência de plano de trabalho.

“Existe uma burocracia e um rito a ser cumprido”, completou.

“Debates rasteiros”

Sobre o Parque Novo Mato Grosso, alvo das críticas da deputada, Gallo defendeu a proposta e ressaltou o potencial econômico e turístico da obra para a Baixada Cuiabana.

“Cuiabá não merece ter um parque em nível mundial para receber megaeventos? […] Isso é parte de uma visão estratégica do governador Mauro Mendes para impulsionar a economia da Baixada Cuiabana”, argumentou.

Encerrando a entrevista, Gallo voltou a condenar o tom das críticas e afirmou que o debate político precisa amadurecer.

“Essa é uma contaminação antecipada do processo eleitoral, o que é lamentável. Deveríamos estar discutindo Mato Grosso de forma republicana, não fazendo debates rasteiros”, concluiu.

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