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Organizar as finanças no próximo ano pode ser promessa da virada

Publicado em

Economia

Da Redação

Muitas pessoas aproveitam o fim de ano para elaborar listas de promessas a serem cumpridas nos próximos 12 meses para melhorar de vida. Nestas relações entram dietas e a prática de exercícios físicos, mas também uma organização mais eficiente das finanças pessoais para sair do vermelho no ano que está por vir. Em sites de instituições públicas e privadas e em redes sociais há muitas ferramentas, cursos e dicas para organizar o orçamento familiar.

O planejamento financeiro é o primeiro passo para colocar as contas em dia, como explica o economista e professor licenciado da Universidade de Brasília (UnB), Newton Marques. “É colocar no papel tudo o que ganha no mês e o que gasta. Depois, tem que separar o que é dispensável, supérfluo, do que é indispensável”, disse. Ele acrescentou que o ideal é projetar quanto se terá de renda ao longo do ano. “Se os gastos são maiores que a renda, tem começar a cortar o que não é indispensável. Tem que ter TV a cabo, gastar com celular, cada um ter um carro? Isso é supérfluo. Se não tem onde cortar, é o mesmo que dizer que vai tomar dinheiro emprestado e pagar juros”, disse.

O economista também explicou que é importante fazer uma reserva para emergência e para realizar sonhos, como trocar de carro, comprar uma casa ou realizar uma viagem.

Para Marques é preciso haver uma mudança de comportamento dos brasileiros em relação às próprias finanças, evitando o imediatismo. “É como parar de fumar, de beber, deixar de ser sedentário, cuidar da saúde, cuidar do relacionamento familiar. Isso tudo é uma mudança de comportamento. O pior é que problemas com as finanças levam a um desgaste muito grande da saúde, psicológico e isso vai afetar a família”, disse.

Apesar de saber que é difícil conversar com a família sobre as finanças, Marques orienta romper essa barreira. “As pessoas acham que problema de dinheiro tem que empurrar com a barriga. Isso é cultural. Em outros países, isso é levado a sério, mas, aqui no Brasil, não. Talvez por conta o período da hiperinflação muito recentemente. Tem só 25 anos que controlamos a inflação”, disse. Ele citou como exemplo os japoneses que evitam o consumo e poupam mesmo com juros negativos. “No Japão, se falar para gastar eles pegam o dinheiro e poupam. Mas aí alguém pode dizer: mas eles chegaram em um ponto que atenderam as necessidades mínimas. Tudo bem, mas uma família tem condições de fazer além do que pode? Como trocar de celular toda hora, televisão, carro?”, argumentou.

Foto/Fonte: Agência Brasil

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Economia

APÓS ALTA INFLAÇÃO PICANHA E CERVEJA FICAM MAIS CARAS EM 2025

Grupo de alimentação e bebidas, registrou uma alta de 8,74% em 2024. Já o preço da cerveja subiu 4,5% durante o período

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Foto: Ilustrativa

A picanha e a cerveja, produtos citados diversas vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral de 2022, encerraram 2024 com preços mais altos devido ao aumento da inflação, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como noticiado pela CNN, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, encerrou 2024 em 4,83%.

Os maiores impactos sobre a inflação de 2024 vieram do grupo Alimentação e Bebidas, que acumulou alta de 7,69% em 12 meses e contribuiu com 1,63 pontos percentuais para o IPCA do ano. As carnes registraram um aumento de 20,84% em 2024.

A picanha, carne nobre citada diversas vezes por Lula durante a campanha eleitoral, subiu acima da média da inflação do grupo alimentação e bebidas, registrando uma alta de 8,74% em 2024. Já o preço da cerveja subiu 4,5% durante o período.

O patinho, carne mais acessível e utilizada no dia a dia de muitos brasileiros, registrou uma alta ainda maior, fechando o ano 24% mais cara.

O ovo de galinha, por outro lado, ficou mais barato. A opção de proteína fechou o ano com uma deflação de 4,54%.

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