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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Oito anos de gestão: Botelho relembra avanços e conquistas na ALMT

Aprovação de medidas fiscais e LRF estadual marcaram a gestão

Publicado em

Política

Imagens: Vanderson Ferraz (ALMT)

Ao concluir o quarto mandato como presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, o deputado Eduardo Botelho destacou que seu grande legado foi a aprovação do pacote de medidas fiscais, em 2019, que possibilitou a recuperação econômica do estado.

Em coletiva à imprensa nesta sexta-feira (31), dia em que encerra oito anos à frente da Casa de Leis, Botelho também ressaltou a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal estadual, considerada um marco para a população.

“Seremos lembrados pela aprovação das medidas fiscais. Aqui fizemos a grande mudança para a recuperação e transformação de Mato Grosso nessa grande potência. Então, vamos ser lembrados por esses projetos duradouros que fizemos e aprovamos. Um deles é a Lei de Responsabilidade Fiscal estadual, que proíbe qualquer gestor de gastar irresponsavelmente e deixar contas para o próximo; que impede o início de obras sem recursos garantidos para sua conclusão”, afirmou Botelho durante café da manhã com jornalistas na Sala do Colégio de Líderes da Presidência.

Questionado se houve mais erros do que acertos, ressaltou que o empenho e dedicação resultaram em avanços significativos para o estado.

“Fizemos grandes mudanças, trazendo melhorias para todo o Estado e para os servidores. Durante a pandemia, estivemos ao lado da população e direcionamos recursos da Assembleia para ampliar o Hospital Metropolitano, referência no tratamento da Covid-19; ajudamos a implantar postos de vacinação; e as primeiras cestas básicas do programa Ser Família foram adquiridas com recursos da Assembleia. Então, acredito que acertamos mais do que erramos”, destacou.

Oito anos intensos

Com perfil estadista, Botelho listou inúmeras ações desenvolvidas ao longo dos oito anos à frente da ALMT. Além disso, garantiu que seguirá trabalhando pela reeleição e intensificará as visitas às bases, especialmente nos municípios da Baixada Cuiabana. Já articula, ainda, sua indicação para presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Redação – CCJR.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Durante explanação, apresentou números da gestão aos jornalistas. Sobre o grande Programa de Regularização Fundiária, informou que já destinou mais de R$ 5 milhões para impulsionar a entrega de mais 20 mil escrituras. Até o momento, 24 mil já foram concedidas a famílias das zonas urbana e rural e mais 20 mil já estão nos cartórios.

“Temos orgulho desse programa porque governos anteriores praticamente não avançaram nessa pauta. Criamos um ritmo acelerado, pois o Estado apenas entregava um título que precisava ser registrado em cartório, e muitos não faziam isso, o que fazia o documento perder a validade. Agora, entregamos escrituras, em uma grande articulação com o Tribunal de Justiça e os cartórios, superando burocracias. Um grande legado!”

DEVOLUÇÃO DE RECURSOS

Outro feito inédito na gestão de Botelho foi a devolução de recursos da ALMT para auxiliar o governo no investimento em setores essenciais. Foram R$ 271 milhões repassados ao Estado.

“Fizemos um pacto com os deputados para promover a reforma estrutural da Assembleia. Uma das propostas foi a compra de uma ambulância para cada município, que enfrentava problemas crônicos na saúde. Assim, passamos a ter a cultura da devolução de recursos. Somente na minha gestão, foram R$ 271 milhões repassados ao Estado.”

SERVIÇOS À POPULAÇÃO

A população contou com serviços importantes oferecidos pela Escola do Legislativo e pelo Espaço Cidadania

Escola do Legislativo: 60.045 atendimentos; 5,5 mil cursos EAD; 6.854 capacitações e 752 pessoas na pós-graduação.

Espaço Cidadania: 49 mil pessoas atendidas para emissão de documentos e assistência da Defensoria Pública.

SERVIÇOS LEGISLATIVOS

Botelho também apresentou dados relativos à Secretaria de Serviços Legislativos:

65.177 proposições analisadas;
9.710 projetos de lei;
2.219 leis ordinárias aprovadas.

Além disso, destacou a implantação do Sistema E-Normas, que se tornou referência para outras assembleias no Brasil, e a criação da página Contas do Governo.

CRIAÇÃO DO FEEF

Botelho liderou a luta em defesa dos hospitais filantrópicos. Em 2018, propôs e aprovou a criação do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF-MT).

“Tivemos problemas com os hospitais filantrópicos e criamos o FEEF, direcionando parte dos incentivos fiscais de algumas empresas para essas unidades. Além disso, transferimos parte dos recursos sociais para o atendimento exclusivo de hemodiálise, totalizando cerca de R$ 30 milhões para estruturação e ampliação do serviço.”

Outras ações

A gestão Botelho também trouxe melhorias para os servidores da ALMT, incluindo aumento do auxílio-alimentação e a criação do auxílio-saúde.

Além disso, investiu significativamente na comunicação da Casa de Leis, promovendo a ampliação e expansão da TV Assembleia, da Secom e da Rádio Assembleia.

Destacou, ainda, a criação de Câmaras Setoriais Temáticas, como a que discutiu o combate à violência contra a mulher e resultou em iniciativas como a criação da Procuradoria da Mulher e da Patrulha Maria da Penha.

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

A gestão de Botelho se destacou pela eficiência e transparência nos serviços públicos. Entre as iniciativas, ele ressaltou:

Projeto de Modernização, Controle e Acompanhamento das Emendas Parlamentares, que se tornou referência para outras assembleias;

Selo Diamante de Transparência, conquistado pela segunda vez consecutiva.“Essa foi a minha obsessão. Lutei até conseguir implantar o Portal da Transparência”, afirmou.

Ao encerrar a coletiva, Botelho mencionou outras ações relevantes, como:
Destinação de recursos para a construção de creches;
Construção do prédio anexo da ALMT;

Além disso, enfatizou sua atuação na elaboração de 181 leis ordinárias, oito emendas constitucionais e quatro leis complementares de sua autoria.

Autor: Itimara Figueiredo (ALMT) Imagens: Vanderson Ferraz (ALMT)

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Política

Estado pode comprar Santa Casa e manter hospital em funcionamento, propõe TCE

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

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SECOM/MT

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) articula uma solução para evitar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá. O presidente da Corte, conselheiro Sergio Ricardo, anunciou nesta quinta-feira (12) que irá se reunir com representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para propor que o Estado assuma a propriedade definitiva do hospital, que já é administrado pelo governo desde 2019.

“Vou conversar com o presidente do TRT e com a juíza responsável pelas dívidas trabalhistas para construirmos um entendimento. O Estado seguiria pagando os valores e passaria a ser o proprietário da Santa Casa”, afirmou Sergio Ricardo.

Atualmente, o governo estadual repassa mensalmente R$ 450 mil ao TRT como forma de quitar débitos trabalhistas herdados da antiga gestão filantrópica. A proposta do TCE é ampliar esse valor para acelerar o pagamento da dívida — que hoje soma R$ 43,7 milhões — e, ao final, converter os repasses na aquisição definitiva do imóvel.

A medida busca impedir o fechamento do hospital, cogitado após o anúncio da inauguração do novo Hospital Central, prevista para setembro deste ano. A decisão gerou apreensão, já que a Santa Casa realiza cerca de 250 atendimentos diários no pronto atendimento infantil e ultrapassou os 120 mil atendimentos em 2023.

“Ela é essencial. É o único hospital de portas abertas para atendimento infantil. A Santa Casa não pode fechar. Essa hipótese precisa ser descartada”, destacou o presidente do TCE.

O TRT já autorizou a venda do complexo hospitalar por R$ 78 milhões, com a finalidade de quitar os direitos trabalhistas de cerca de 860 ex-funcionários. O conselheiro do TCE defende que o governo aproveite o valor já pago como uma espécie de ‘entrada’ e formalize a compra definitiva do imóvel.

Se desejar, posso sugerir outros títulos alternativos com tons mais informativos ou chamativos, como:

  • Santa Casa não vai fechar, garante presidente do TCE

  • TCE propõe que Estado compre a Santa Casa e evite desativação

  • Com dívidas em aberto, Santa Casa pode ser comprada pelo Estado

  • Hospital referência no atendimento infantil pode continuar aberto com apoio do TCE

Quer mais sugestões de títulos ou uma versão ainda mais enxuta?

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