Política
Nelson Barbudo estaria na “lista de traidores” de Bolsonaro
Política
Da Redação
Após ter afirmado que não existiria uma crise no Partido Social Liberal (PSL) da maneira que a imprensa vem divulgando, o deputado federal, Nelson Barbudo (PSL) estaria na “lista de traidores” do presidente Jair Bolsonaro.
Uma ampla crise se instaurou no partido após uma declaração de Bolsonaro a um apoiador, na saída do Palácio da Alvorada, na ocasião, um homem que pretende se candidatar para vereador no Recife, terra do presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que Bolsonaro, juntamente com Bivar e ele estariam juntos para as eleições do ano que vem, após a fala do apoiador, o presidente respondeu dizendo que era para o mesmo esquecer o PSL já que seu presidente estaria queimado “Esquece o PSL, tá ok? Esquece![…] Bivar está queimado”.
O fato causou uma verdadeira crise no partido, que inclusive chegou a pedir uma auditoria nos gastos de campanha de Jair Bolsonaro, após o fato, parlamentares do partido, que possui a segunda maior bancada da Câmara de Deputados se rachou.
Na semana passada um grupo de deputados do partido assinaram uma carta de apoio ao presidente, porém, o maior defensor de Bolsonaro no Estado, Nelson Barbudo, não teria assinado o manifesto de apoio e por este motivo teria sido chamado de “traidor” por Bolsonaro.
A informação foi divulgada pelo colunista da Revista Época, Guilherme Amado, no qual afirmou que Bolsonaro estaria inconformado com seis parlamentares, o deputado federal mato-grossense teria dito que ficar contra Luciano Bivar seria participar de um complô.
Barbudo gravou um vídeo divulgado em suas redes sociais na última quinta-feira (10), afirmando que não concorda com a derrubada de Bivar, e que não faria parte do grupo que adora “ovacionar” Jair Bolsonaro.
“Uma turma de deputados do PSL querer derrubar o Bivar, eu não concordo. Eles façam o que quiserem. Eu não assino lista e muito menos ir no palácio bradar ao Bolsonaro eu te amo, eu te adoro, eu estou com você e o Bivar é um porqueira. Negativo, estou aguardando a resolução daquilo que não é uma crise”. Disse barbudo no vídeo divulgado.
O PSL em Mato Grosso conseguiu eleger Barbudo como o deputado federal mais votado no Estado, além disso também elegeu a senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado e aguarda julgamento para a confirmação da cassação, esta inclusive mudou de partido, a algumas semanas ela se filiou ao Podemos (PODE).
Política
Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT
A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.
Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.
A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.
Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.
Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões valor considerado desproporcional.
O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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