Política
Mutirão pediátrico opera 28 crianças no Hospital Estadual Santa Casa
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Da Redação
O Hospital Estadual Santa Casa realizou, nos dias 08 e 09 de novembro, o 7º mutirão de cirurgias da unidade hospitalar. A ação, viabilizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) foi voltada ao público infantil e contemplou 28 pacientes que aguardavam pelos procedimentos de postectomia (fimose) e hernioplastia.
A iniciativa englobou pacientes dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Pontes e Lacerda, Santo Antônio de Leverger, Sorriso e Barra do Bugres.
Morador de Pontes e Lacerda (a 445 km de Cuiabá), Paola Souza Melo, de 35 anos anos, é mãe do João Victor, de 12. O garoto esperava há um ano e sete meses pelo procedimento de postectomia e passou pela cirurgia no último sábado (09.11). “Estamos há mais de um ano esperando por essa cirurgia e tem gente que aguarda há mais de três anos. Então o mutirão veio para somar. Se esperássemos a vez de um por um, essa espera de um ano e sete meses poderia se alongar por muito mais tempo”, avaliou a mãe.
Já Silvani de Souza, de 43 anos e residente de Cuiabá, é mãe do Moisés Henrique, de 8. O paciente, que era o mais antigo da fila de regulação, esperava pela postectomia desde fevereiro de 2016. “O Moisés aguarda há quase quatro anos pela cirurgia. Acredito que essa ação é muito importante porque, por ser um Sistema Único de Saúde, tem pessoas que demoram muito para receber o atendimento. Com essa intervenção, através dos mutirões, está facilitando bastante [o acesso]”, opinou Silvani.
Os mutirões
Com menos de quatro meses de funcionamento, o Hospital Estadual Santa Casa já realizou sete mutirões de consultas e cirurgias nas mais diversas especialidades da medicina. Apenas por meio dessas ações, a unidade estadual já realizou mais de 482 consultas especializadas, 168 cirurgias gerais, 68 cirurgias pediátricas e 100 mamografias.
De acordo com a secretária estadual de Saúde em exercício, Danielle Carmona, a atual gestão da SES-MT busca, por meio dessas ações, ampliar o acesso da população aos procedimentos cirúrgicos eletivos, visto que há uma grande demanda reprimida desde 2014.
“O objetivo do mutirão não é atender ao paciente que acabou de passar por uma consulta, mas sim seguir a ordem cronológica da fila de espera, como forma de atender aqueles pacientes que já aguardam pelo procedimento cirúrgico há bastante tempo. Por isso, todas as unidades sob gestão estadual estão intensificado essas ações voltadas para as cirurgias eletivas; seja com os procedimentos de rotina, no dia a dia, ou nos finais de semana, com os mutirões”, explicou a gestora.
A secretária adjunta de Regulação, Controle e Avaliação da SES-MT e diretora em exercício do Hospital Estadual, Fabiana Bardi, reitera que a ação de mutirão impacta de forma muito positiva na redução das filas de espera. “É uma forma de recuperarmos os pacientes que já esperam há muito tempo. Lembrando que os mutirões não suspendem as ações diárias do hospital, é apenas uma forma que atual gestão encontrou de equalizar as demandas da fila de espera, sem prejudicar aqueles pacientes que entram agora”, concluiu.
Fonte: Secom-MT / Foto: Marcos Vergueiro
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ALMT, TJM E INTERMAT RENOVAM PARCERIAS PARA AGILIDADE EM PROCESSOS
Eles renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14), na sede da Corregedoria-Geral de Justiça, A Assembleia Legislativa (ALMT), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado.
A reunião se deu para formalizar a renovação da parceria para dar mais celeridade aos processos de regularização fundiária de áreas onde não há litígios ou conflitos. Em 2024, 18 mil escrituras de imóveis foram viabilizadas por meio do programa Solo Seguro e mais 20 mil processos estão prontos para serem regularizados nos cartórios mato-grossenses.
A Assembleia Legislativa garantiu ao programa um aporte de R$ 8 milhões, até o momento, para a regularização de áreas na região do Vale do Rio Cuiabá. De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), houve um grande avanço no processo de regularização fundiária de áreas pacificadas, mas ainda há muito a ser feito. “Uma mudança significativa, viabilizada pela parceria entre os Poderes, foi a entrega das escrituras aos proprietários. Antes, os cidadãos só recebiam o título do imóvel. Além disso, o programa garantiu a gratuidade do processo, tornando a regularização acessível”.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da iniciativa para resgatar a confiança dos cidadãos e cidadãs. “É uma satisfação poder dar continuidade a este projeto tão importante que resgata a autoestima das pessoas. Sem o registro, ninguém é proprietário de nada. Este é o maior programa de regularização fundiária do nosso estado, é um divisor de águas tanto para quem recebe a escritura quanto para os Poderes, que têm a oportunidade de entregar serviços à população”.
Para o corregedor-geral de Justiça do TJMT, desembargador José Luiz Leite Lindote, o projeto tem um grande alcance social, garantindo a quem mais precisa o acesso ao que lhe é de direito. “A nossa intenção é ampliar essa parceria para que mais pessoas possam receber o seu título de domínio do terreno, atingir o maior número de pessoas. Nós temos hoje 20 mil títulos em cartórios já podendo ser entregue e o trabalho de campo em fase de regularização, feito pelos demais consórcios municipais, é muito maior. Então nós precisamos dar amplitude a esse projeto social”, afirmou o desembargador.
O deputado Dr. João (MDB), que será primeiro-secretário na próxima Legislatura, afirmou que, além de justiça social, a regularização fundiária traz liberdade para os proprietários. “É um projeto extremamente importante para a sociedade como um todo e o engajamento do governo do estado, do Tribunal de Justiça e da Assembleia fortalece muito mais esse trabalho. Quem ganha é a população que vai conseguir a regularização fundiária o mais rápido possível e numa quantidade muito expressiva”.
De acordo com o presidente do Intermat, Francisco Serafim, a equipe trabalha para atualizar os dados e as metas de escrituras que deverão ser concluídas por meio da parceria. “Nós estamos extremamente satisfeitos e temos certeza que quem vai ganhar com isso é a é a população mais carente do estado de Mato Grosso. A regularização fundiária atende aqueles que necessitam ter um solo, ter uma casa, ter um terreno com segurança jurídica”.
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