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Morales pede intercessão da ONU e do papa para pacificar a Bolívia

Publicado em

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Da Redação

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales pediu hoje (14) ao papa Francisco e à Organização das Nações Unidas (ONU) que intercederam para “pacificar” o país em convulsão. Asilado no México, Morales condenou o governo dos Estados Unidos (EUA) por “reconfirmar o governo de fato”.

“Peço que organizações internacionais como a ONU, países amigos da Europa e instituições como a Igreja Católica (…) para nos acompanhar no diálogo para pacificar nossa querida Bolívia”, escreveu o ex-presidente em um tuíte. “A violência ameaça a vida e a paz social”, acrescentou: “Pido a organismos internacionales como la , países amigos de Europa e instituciones como la Iglesia Católica representada por el hermano @Pontifex_es acompañarnos en el diálogo para pacificar nuestra querida Bolivia. La violencia atenta contra la vida y la paz social”

Pouco antes, Morales havia condenado a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, “de reconhecer o governo de fato e autoproclamado pela direita”. “Depois de impor [Juan] Guaidó [presidente do Parlamento da Venezuela], ele agora proclama [Jeanine] Áñez [na Bolívia]. O golpe que causa a morte de meus irmãos bolivianos é uma conspiração política e econômica que vem dos Estados Unidos”, afirmou.

Evo Morales renunciou à presidência da Bolívia no domingo passado (10) e denunciou um golpe de estado “político, cívico e policial” contra ele. Horas depois de renunciar, viajou para o México, graças a um asilo político concedido pelo governo de Andrés López Obrador.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reuters/Direitos Reservados

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Prefeito da capital anuncia decreto de calamidade após tempestade de domingo

Abílio demonstra revolta com descaso do seu antecessor na Prefeitura, que deixou inviabilizado qualquer suporte emergencial para enfrentar imprevistos que impactem a cidade e sua população.

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Os cuiabanos e várzea-grandenses foram surpreendidos com uma tempestade demorada e forte no final da tarde e noite adentro do último domingo, 12. Na capital, as chuvas causaram diversos estragos consideráveis, destruindo casas e comércios em bairros mais afastados. Parte da área central também ficou alagada.

Diante disso, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciou intenção de decretar calamidade temporária. Também disse que prepara um Projeto de Lei para criar auxílio emergencial de R$ 1 mil, recurso destinado às famílias que perderam moradia e seus pertences.

Esse anúncio do prefeito foi feito em coletiva à imprensa. Mais uma vez, Abílio ressaltou que seu antecessor no cargo, Emanuel Pinheiro, não deixou formalizado contratos com prestadores de limpeza urbana, inviabilizando assim ações imediatas de limpeza.

“Infelizmente, ele não deixou nenhuma infraestrutura disponível para enfrentarmos essa emergência. Não existe contrato, licitação, equipamentos, nada com que possamos trabalhar no sentido de restabelecer a ordem das coisas. Esse torrencial de domingo deixou tudo em estado de lixo. Não temos nem condições de fazer limpeza nas bocas de lobo, ora entupidas por entulho de toda sorte. Há muito para se fazer e nenhuma estrutura disponível”.

Apesar desse entrave, o prefeito garantiu que a Prefeitura sequenciará os trabalhos normalmente, e, aos poucos, irá resolver essas demandas, que surgiram de surpresa.

“Ninguém podia prever tantos estragos, por causa dessa chuva. A Defesa Civil está atuando diretamente para monitorar qual é a situação exata em Cuiabá. O próximo passo é socorrer essas vítimas, famílias que, da tarde para a noite, se viram sem seu teto, sem suas coisas… Faz-se fundamental, portanto, a adoção de medidas que as contemplem emergencialmente. É um socorro humano e necessário”, frisou.

Conforme Abílio, esse trabalho não tem data para terminar, e as equipes municipais (Assistência Social) mantêm contato e vigilância nos lugares afetados, a exemplo do São Mateus.

“Muita gente está sem moradia, sem ter hoje a quem recorrer. Estamos falando de famílias inteiras, de crianças, idosos, doentes… Não ficarão sem guarida, afirmo, pois vamos ampará-las. Foi uma situação que nos colheu mesmo de surpresa. Mas a pior surpresa foi saber que nada estava oficializado pela gestão anterior, em termos de serviços de limpeza, para enfrentarmos mais esse imprevisto.”

 

 

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