MOBILIZAÇÃO PARLAMENTAR
METADE DA BANCADA FEDERAL DE MT ASSINA LISTA DE IMPEACHEMENT CONTRA ALEXANDERE DE MORAES
O pedido já tem 101 assinaturas no primeiro dia de coleta
Política

Deputados federais de Mato Grosso já aderiram ao pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio a uma crescente mobilização parlamentar contra o magistrado. O grupo é composto por, José Medeiros (PL), Coronel Assis (União), Abílio Brunini (PL) e Nelson Barbudo (PL).
Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (13), que afirma que um auxiliar de Moraes no gabinete do STF pediu, de forma não oficial, a produção de relatórios de investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar decisões no chamado inquérito das fake news, instaurado pela Corte para apurar ataques a ministros.
O pedido do impeachment já tem 101 assinaturas no primeiro dia de coleta, foi anunciado na última quarta-feira (14). O objetivo é reunir o maior número possível de apoio até o dia 07 de setembro, quando finaliza a coleta de assinaturas. O protocolo formal do pedido está previsto para o dia 09 de setembro.
“Estamos fazendo o máximo possível para o impeachment ou, no mínimo, convocar o ministro Alexandre de Moraes nessa Casa”, disse Barbudo.
O deputado Medeiros apresentou um requerimento na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados solicitando a convocação do juiz instrutor do Supremo Tribunal Federal (STF), Airton Vieira; do ex-chefe da assessoria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro; e dos jornalistas Fabio Serapião e Glenn Greenwald.
“A convocação dos citados no requerimento visa apurar esse escândalo, que afeta a Justiça e a democracia no Brasil. Os diálogos mostram que, na época, o presidente do TSE, órgão de maior autoridade nas eleições, teria mandado assessores usarem a máquina pública para perseguir apoiadores de Bolsonaro. Ainda tem gente dizendo que nada grave aconteceu. Precisamos investigar a fundo. Se esse escândalo passar em branco, todo o nosso Judiciário será manchado, e isso não é justo com os outros magistrados”, afirma Medeiros.
Entenda o caso
Uma reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo nesta terça-feira (13), revelou que um auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), teria solicitado, de forma extraoficial, a produção de relatórios de investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fundamentar decisões no inquérito das fake news. Este inquérito foi instaurado pelo STF com o objetivo de investigar ataques a ministros da Corte.
De acordo com a reportagem, os relatórios focavam em postagens nas redes sociais de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que continham ataques ao STF, questionamentos sobre a integridade das eleições e incitações às Forças Armadas contra o resultado eleitoral.
Em resposta, o gabinete de Moraes afirmou em nota que “todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”. A nota também esclareceu que os “relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”.

Política
Rogério Gallo chama críticas de Janaina Riva de “chororô antecipado”
Secretário de Fazenda diz que debate sobre emendas impositivas é contaminado pela disputa eleitoral

O secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, rebateu nesta terça-feira (13) as críticas feitas pela deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre o pagamento das emendas parlamentares impositivas, classificando a postura da parlamentar como “um chororô antecipado” diante do cenário eleitoral de 2026.
Durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, Gallo sugeriu que as declarações de Janaina estão motivadas pela disputa política, já que tanto ela quanto o governador Mauro Mendes (União) são possíveis candidatos ao Senado Federal no próximo ano.
“Estamos chegando às vésperas de uma eleição e me parece que há uma contaminação de alguns agentes políticos tentando criar uma cortina de fumaça sobre um tema que sempre foi tratado com tranquilidade. Isso é um chororô antecipado em decorrência do processo eleitoral”, afirmou.
Janaina apresentou recentemente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) obrigando o governo estadual a pagar até o fim do primeiro semestre ao menos 50% das emendas impositivas destinadas à Saúde. Em suas críticas, ela também questionou os investimentos na obra do Parque Novo Mato Grosso, que já ultrapassam R$ 900 milhões.
Gallo, por sua vez, negou qualquer tipo de irregularidade. Segundo ele, a execução das emendas segue critérios técnicos e transparentes, e o Estado tem sido exemplo nacional no tema.
“Curioso que durante seis anos não teve problema algum. Nunca ouvimos falar em problemas relacionados à execução de emendas. Inclusive, o Governo junto com a Assembleia Legislativa é exemplo em execução de emendas parlamentares”, destacou.
O secretário ainda informou que Mato Grosso paga cerca de R$ 700 milhões por ano em emendas, com índice de 95% de execução dentro do exercício orçamentário. As emendas que não são pagas, explicou, estão normalmente ligadas a problemas técnicos ou ausência de plano de trabalho.
“Existe uma burocracia e um rito a ser cumprido”, completou.
“Debates rasteiros”
Sobre o Parque Novo Mato Grosso, alvo das críticas da deputada, Gallo defendeu a proposta e ressaltou o potencial econômico e turístico da obra para a Baixada Cuiabana.
“Cuiabá não merece ter um parque em nível mundial para receber megaeventos? […] Isso é parte de uma visão estratégica do governador Mauro Mendes para impulsionar a economia da Baixada Cuiabana”, argumentou.
Encerrando a entrevista, Gallo voltou a condenar o tom das críticas e afirmou que o debate político precisa amadurecer.
“Essa é uma contaminação antecipada do processo eleitoral, o que é lamentável. Deveríamos estar discutindo Mato Grosso de forma republicana, não fazendo debates rasteiros”, concluiu.
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