Política
Mato Grosso registra redução nos índices de violência em 2019
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Da Redação
De janeiro a novembro de 2019 foram registrados 745 assassinatos em Mato Grosso contra 839 no mesmo período do ano passado, uma redução de 11,2% dos casos. Do total de mortes violentas no ano, 81 são de mulheres, o que corresponde a 10,87% dos casos. No entanto, nem todas as mortes são consideradas feminicídios, uma vez que há outras motivações para os crimes que não apenas a condição de ser mulher. Entre as causas há rixas, ambição, álcool, tráfico de drogas, dentre outras.
Houve ainda o aumento de 12% de carros recuperados pelas polícias nos 11 meses deste ano na comparação com 2018. Foram 3.088 registros ante a 2.768 casos no ano passado. Já os casos de roubos e furtos caíram 27% e 13%, respectivamente, em todo o Estado.
Mesmo com números positivos da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na redução da criminalidade nos 11 primeiros meses do mandato, o governador Mauro Mendes prefere fazer avaliação positiva dos dados criminais apenas no fim da sua gestão, em dezembro de 2024.
“Os números que me são apresentados pela Sesp são positivos, mas tenho falado que quero comemorar ao final de 4 anos. Os números são muito importantes porque mostram o declínio de alguns indicadores de segurança pública e sensação de segurança maior, mas a grande comemoração será depois de quatro anos, um lapso de tempo melhor para fazer uma avaliação”, destacou Mauro Mendes.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, disse que desde o início da gestão, o governador Mauro Mendes tem tentado reconstruir o estado. Na Sesp, Bustamante lembra que assumiu o cargo em janeiro com cenário de redução drástica na quantidade de viaturas, dificuldades financeiras que permearam ao longo do ano, contudo, o trabalho dos servidores da Segurança Pública fez toda a diferença para a redução da criminalidade.
“Esse foi o ano da dificuldade e ano que vem esperamos que o Governo do Estado, após o ajuste das contas, consiga dar retorno social maior ao cidadão por meio das ações de segurança pública. Sabemos que equipe econômica tem feito os ajustes necessários e com isso, esperamos ter viaturas suficientes e pessoal em todos os municípios”.
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
Política
Legislativo Municipal aprova parcelamento de dívidas da gestão anterior da prefeitura de Cuiabá.
Os números foram informados pelo vereador Dilemário Alencar (União), líder do governo na Câmara.
Na tarde desta sexta-feira 24.01, a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, em regime de urgência, dois projetos de lei encaminhados pela Prefeitura que permitem ao prefeito Abílio Brunini (PL) parcelar débitos herdados da administração anterior.
Os dois projetos de parcelamento de dívidas da prefeitura de Cuiabá com o Fundo Municipal de Previdência Social dos Servidores de Cuiabá (Cuiabá-PREV) e a ReceitaFederal do Brasil (RFB), referente ao INSS, foram aprovados unanimemente pela Câmara Municipal, na tarde desta sexta-feira (24). A partir de agora, o município está liberado a solicitar o parcelamento à União e pode voltar a receber recursos federais.
O prefeito Abilio Brunini (PL) expressou preocupação ao citar os encargos deixados pela gestão anterior, principalmente, porque a capital se encontra em estado de calamidade financeira e não pode abrir mão de emendas e convênios. Por isso, ambas as propostas tramitaram em regime de urgência.
“Vamos parcelar a dívida, pagar as primeiras parcelas e liberar as licenças para que a gente possa receber recursos federais. Só para ter uma noção, sem o parcelamento ou sem a certidão [de pagamento] necessária, até mesmo emendas e convênios a gente fica impedido de receber”, explicou em uma oportunidade anterior.
A dívida com o Cuiabá-PREV é de R$ 89,8 milhões, no entanto, com os juros do parcelamento o valor chega a R$ 112 milhões. Já o déficit com a Receita Federal é de R$ 77 milhões e, a longo prazo, alcança o montante de R$ 103 milhões. No total, o pagamento das dívidas custará cerca de R$ 215 milhões aos cofres públicos.
A justificativa do prefeito Abílio para encaminhar os projetos foi a situação de penúria financeira que encontrou ao assumir a administração da cidade, com dívidas ainda não quitadas, incluindo a folha de pagamento de servidores do mês de dezembro de 2024.
Para discutir as propostas, o secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki, o contador-geral, Éder Galiciani, e o secretário-adjunto de Previdência, Fernando Oliveira, participaram das comissões responsáveis pela análise do texto, que foi aprovado sem maiores alterações.
Os projetos seguem agora para a implementação do parcelamento, uma medida necessária para garantir a saúde fiscal do município.
Com a aprovação, o município terá 60 meses, para quitar a dívida, totalizando com juros o total de R$ 215 milhões
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