VÁRZEA GRANDE
Search
Close this search box.

Política

Lei determina leilão de veículos após 4 meses apreendidos

Publicado em

Política

Da Redação

Os veículos apreendidos e postos em pátios de retenção públicos ou privados, a exemplo do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), deverão ser avaliados e levados a leilão após quatro meses, caso não sejam reclamados por seus proprietários. A Lei nº 11.062, publicada nesta segunda-feira (16) e veiculada no Diário Oficial de hoje (18), visa evitar a deterioração dos bens e a superlotação dos espaços públicos.

Além de evitar prejuízos ao erário público, a nova lei de autoria do deputado estadual Dr. Gimenez (PV) busca evitar que esses veículos se tornem criadouros do mosquito Aedes aegypti ou que gerem impactos ambientais advindos do derramamento de óleo ou outros detritos que podem afetar o solo e o lençol freático (água) no subsolo.

“Nosso objetivo é facilitar para que esse bem possa ir a leilão, preferencialmente por meio eletrônico, para evitar inúmeros problemas identificados, entre eles a própria deterioração dele, mas também que seja depredado ou furtado, porque sabemos que não existe atualmente um sistema de segurança nesses pátios”, pontua o parlamentar.

Publicado o edital de notificação, a preparção do leilão poderá ser iniciada após 30 dias, contados da data de recolhimento do veículo, o qual será classificado, a critério do órgão responsável, em três categorias: conservado, em fim de vida útil e sucata veicular.

O veículo que acusar pendência judicial de qualquer ordem deverá ser oficiado à autoridade competente, que resolverá acerca da sua venda antecipada, a fim de garantir a preservação do seu valor. Sobre os valores arrecadados no leilão, a legislação obrigada que devam ser utilizados para custear o próprio certame.

Já os valores remanescentes serão destinados na seguinte ordem: inicialmente para despesas com remoção e estada; pagamento de tributos vinculados ao veículo; credores trabalhistas, tributários e titulares de crédito com garantia real; multas devidas ao órgão ou entidade responsável pelo leilão; demais multas vinculadas ao Sistema Nacional de Trânsito; e demais créditos segundo preferência legal. 

Considerando a hipótese de o antigo proprietário buscar reaver o veículo, após serem quitados os débitos inerentes ao bem, o saldo remanescente do leilão ficará depositado em conta específica do ente responsável pela realização à disposição, devendo ser expedida notificação ao proprietário em até 30 dias após o certame. Caso o valor não seja requerido, será transferido definitivamente ao Tesouro do Estado em até 5 anos.

“O valor do bem leiloado será utilizado para cobrir as despesas e o restante do dinheiro ficará depositado em uma conta, podendo ser tranquilamente resgatado pelo proprietário. Ou seja, ganha o Governo, que não terá onerado os cofres, e ganha o cidadão, que além de ter as dívidas do veículo com o Estado quitadas, poderá resgatar o valor restante do bem atualizado”, finalizou o parlamentar.
 

Fonte: ALMT / Foto: Detran

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

Política

Prefeito da capital anuncia decreto de calamidade após tempestade de domingo

Abílio demonstra revolta com descaso do seu antecessor na Prefeitura, que deixou inviabilizado qualquer suporte emergencial para enfrentar imprevistos que impactem a cidade e sua população.

Publicados

em

Os cuiabanos e várzea-grandenses foram surpreendidos com uma tempestade demorada e forte no final da tarde e noite adentro do último domingo, 12. Na capital, as chuvas causaram diversos estragos consideráveis, destruindo casas e comércios em bairros mais afastados. Parte da área central também ficou alagada.

Diante disso, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciou intenção de decretar calamidade temporária. Também disse que prepara um Projeto de Lei para criar auxílio emergencial de R$ 1 mil, recurso destinado às famílias que perderam moradia e seus pertences.

Esse anúncio do prefeito foi feito em coletiva à imprensa. Mais uma vez, Abílio ressaltou que seu antecessor no cargo, Emanuel Pinheiro, não deixou formalizado contratos com prestadores de limpeza urbana, inviabilizando assim ações imediatas de limpeza.

“Infelizmente, ele não deixou nenhuma infraestrutura disponível para enfrentarmos essa emergência. Não existe contrato, licitação, equipamentos, nada com que possamos trabalhar no sentido de restabelecer a ordem das coisas. Esse torrencial de domingo deixou tudo em estado de lixo. Não temos nem condições de fazer limpeza nas bocas de lobo, ora entupidas por entulho de toda sorte. Há muito para se fazer e nenhuma estrutura disponível”.

Apesar desse entrave, o prefeito garantiu que a Prefeitura sequenciará os trabalhos normalmente, e, aos poucos, irá resolver essas demandas, que surgiram de surpresa.

“Ninguém podia prever tantos estragos, por causa dessa chuva. A Defesa Civil está atuando diretamente para monitorar qual é a situação exata em Cuiabá. O próximo passo é socorrer essas vítimas, famílias que, da tarde para a noite, se viram sem seu teto, sem suas coisas… Faz-se fundamental, portanto, a adoção de medidas que as contemplem emergencialmente. É um socorro humano e necessário”, frisou.

Conforme Abílio, esse trabalho não tem data para terminar, e as equipes municipais (Assistência Social) mantêm contato e vigilância nos lugares afetados, a exemplo do São Mateus.

“Muita gente está sem moradia, sem ter hoje a quem recorrer. Estamos falando de famílias inteiras, de crianças, idosos, doentes… Não ficarão sem guarida, afirmo, pois vamos ampará-las. Foi uma situação que nos colheu mesmo de surpresa. Mas a pior surpresa foi saber que nada estava oficializado pela gestão anterior, em termos de serviços de limpeza, para enfrentarmos mais esse imprevisto.”

 

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA