SEGURANÇA PÚBLICA
Imagens do Vigia Mais MT serão usadas como provas em investigações de crimes eleitorais
Sesp enviará registros para autoridades sobre boca de urna, derrame de santinhos, transporte de passageiros e outros
Política

Imagens do programa de videomonitoramento Vigia Mais MT, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), serão usadas como provas em investigações de crimes eleitorais cometidos em diversos municípios de Mato Grosso no pleito deste domingo (06.10). As imagens serão encaminhadas para as Polícias Civil e Federal para identificar e responsabilizar os envolvidos.
Em uma das gravações, um veículo branco foi flagrado em frente a uma escola em Rondonópolis com o passageiro jogando dezenas de santinhos na via, logo pela manhã.
Em Cuiabá, o ocupante de uma picape também arremessou santinhos em frente a uma zona eleitoral, por volta da meia-noite, e um pedestre foi filmado cometendo o mesmo delito na região do CPA.
A polícia está verificando as placas dos veículos nas imagens, bem como o percurso percorrido pelos suspeitos.
Em Sorriso, uma câmera do Vigia Mais MT flagrou o momento em que uma juíza eleitoral era intimidada por um eleitor na sexta-feira (04). O suspeito estava em uma Dodge Ram e “fechou” o veículo da juíza no cruzamento das Avenidas Mário Raiter e Blumenau. Com as imagens e o trabalho investigativo da Polícia Civil, o homem foi preso no sábado (05).
O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou a importância do Vigia Mais MT na coleta de provas em investigações de crimes eleitorais.
“Temos mais de sete mil câmeras integradas ao programa em todo Estado de Mato Grosso e, neste pleito eleitoral, a Segurança Pública utilizou essa ferramenta tecnológica para produzir provas contra aqueles que cometeram crimes eleitorais”.
O gestor também ressaltou o trabalho dos servidores públicos e do planejamento estratégico e integrado executado pelas forças de segurança.
“Cerca de quatro mil homens e mulheres das Polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e demais servidores atuaram em todos os municípios de Mato Grosso para garantir a segurança e o direito ao voto, permitindo que a população exercesse sua cidadania. Além disso, houve um planejamento eficiente e uma estratégia conduzida por todos os envolvidos na operação eleitoral. Comparado a 2020, registramos uma redução nas ocorrências, resultado da preparação, da estratégia e do empenho dos servidores na operação Eleições 2024”, afirmou.
Balanço
De acordo com dados da Superintendência do Observatório de Segurança da Sesp-MT, foram registrados 68 boletins de ocorrência relacionados a crimes eleitorais no final de semana. A maioria das ocorrências foi de boca de urna (41), seguida por compra de voto (09), propaganda irregular (06), desordem eleitoral (05), corrupção eleitoral (04) e fraude no voto (03).
Além disso, 28 boletins de ocorrência referentes a crimes do Código Penal, como ameaça e lesão corporal, por exemplo, tiveram motivação política. No total, as forças de segurança conduziram 63 pessoas para a delegacia.

Política
Vereador denuncia resistência à divulgação de críticas à Prefeitura de Cuiabá
Segundo Dídimo, houve entendimento entre as partes e o compromisso de que os conteúdos seriam publicados até esta sexta-feira (16).

O vereador Vovô Dídimo (PSB) declarou, na manhã desta quinta-feira (15), que houve resistência por parte da Secretaria de Comunicação da Câmara Municipal de Cuiabá na divulgação de conteúdos de sua autoria com críticas à Prefeitura. Segundo ele, os materiais enfrentaram obstáculos para serem publicados no portal oficial do Legislativo, o que gerou desconforto em seu gabinete.
A principal queixa do parlamentar refere-se à não divulgação de dados apresentados por ele sobre o recadastramento municipal e a arrecadação da Prefeitura, que, segundo afirma, já ultrapassa R$ 2 bilhões.
“Houve um mal-entendido. Nosso gabinete teve a percepção de que estava sendo impedido de divulgar informações relevantes, enquanto outras publicações eram veiculadas normalmente. Isso causou desconforto”, disse.
A situação foi discutida em reunião realizada na quarta-feira (14), com a presidente da Câmara, vereadora Paula Calil (PL), e o secretário de Comunicação. Segundo Dídimo, houve entendimento entre as partes e o compromisso de que os conteúdos seriam publicados até esta sexta-feira (16).
“A presidente nos assegurou que se tratou de uma falha na comunicação, e não de uma tentativa deliberada de censura. Fizemos ajustes nos dados apresentados e, conforme informado pela Secom, o material será publicado na íntegra”, afirmou o vereador.
Dídimo também reconheceu que o tom de sua fala anterior foi mais contundente em razão do clima acalorado da sessão plenária, mas reiterou a legitimidade de sua cobrança.
“Disse à presidente que me senti desrespeitado com a não publicação, mas compreendo que ela também se sentiu atingida pela forma como me expressei. Conversamos com maturidade e o episódio foi superado”, concluiu.
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