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NOVO CENÁRIO DE MOBILIDADE URBANA

Governo realiza Audiências públicas para apresentação do anteprojeto do BRT

Em Cuiabá, a audiência pública acontece nesta quinta-feira (16); em Várzea Grande, amanhã, 17

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Política

Foto: Reprodução Secom-MT

Nesta quinta, 16, com a presença do secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, o Governo do Estado  está realizando uma Audiência Pública em formato híbrido, para apresentação do anteprojeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, previsto para ser implantado na Região Metropolitana de Cuiabá. A audiência acontece em Cuiabá no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre as 14h e as 17h. Já em Várzea Grande, será realizada na sexta-feira (17.09), na Câmara Municipal, mesmo horário.

A implantação do sistema BRT aproveitará ao máximo a estrutura viária já disponível, assegurou o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra, Rafael Detoni, ao detalhar o anteprojeto elaborado pela Sinfra, e de como se dará a implantação dos corredores de transporte coletivo nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, com a localização dos respectivos terminais e estações.

“As estações a serem construídas é no modelo de baixa demanda, pois os ônibus não vão ficar parados muito tempo. A estação aberta não requer vias de catracas, portas, etc… Teremos maior economia, com redução do ar-condicionado, além de manutenção. Discussões estão ainda indefinidas em relação aos custos operacionais desse sistema”.

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Conforme o técnico, a estação aberta está preparada para que, futuramente, possa ser fechada, com eventual crescimento de demanda. “Aí, previamente preparada, estaria apta a receber estrutura de fechamento. Enfim, foram estudados dois modelos de tipologia de estação, para não haver impacto na circulação, e tampouco na área comercial”.

Foi feita ainda, explicou, análise topográfica das regiões onde os ônibus circularão, incluindo projetos de drenagem (Prainha). “A ideia é estabelecer estrutura de drenagem para que a Prainha não tenha qualquer inundação, o que inviabilizaria o funcionamento do sistema. Vão ser aproveitadas as larguras originais das pistas, evitando alterações para não comprometer a estrutura já pronta. No final da Avenida Rubens de Mendonça, até à Escola Tiradentes, estamos propondo a duplicação da Rubens até o Terminal. O restante permanece inalterado”.

Ele também apresentou as outras obras de infraestrutura previstas de serem executadas quando da implantação do BRT, como as melhorias das calçadas, a recomposição da arborização urbana e a criação de um parque linear com aproximadamente seis quilômetros, dotado de ciclovia.

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Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

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Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

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“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

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Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

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Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


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