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Após temporal

Governo de MT istitui sala de monitoramento para atender municípios afetados pelas chuvas

A sala tem caráter temporário e será mantida enquanto houver o alto risco de desastres nos municípios em razão das chuvas

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Política

Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Na sexta-feira (17) O Governo de Mato Grosso instituiu uma sala de situação para monitoramento e atendimento aos municípios afetados pelas chuvas intensas no Estado. Fazem parte da equipe técnica a Casa Civil, por meio da Secretaria Adjunta de Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Gerência de Segurança de Barragens da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, as Secretarias de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Infraestrutura e Logística (Sinfra), coordenadorias municipais de Defesa Civil e a Energisa.

A sala tem caráter temporário e será mantida enquanto houver o alto risco de desastres nos municípios em razão das chuvas. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente nos primeiros 15 dias de janeiro, a média de chuvas registradas no Estado foi de 171,4 milímetros. Isso equivale a 80% da média de chuvas de todo o mês de janeiro do ano passado, que foi de 215 mm.

O secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel BM César Brum, explica que o espaço vai atuar em regime de plantão e irá coordenar o atendimento às demandas dos municípios.

“A Sala de Situação vai atuar como um centro de coordenação em tempo real, concentrando em um único espaço os atores que vão dar a resposta aos municípios afetados, garantindo ações mais rápidas e eficientes para minimizar os impactos para a população”, afirma o coronel.

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Governo descarta assumir obras do BRT por meio da MT Par ou Sinfra

O contrato havia sido firmado em outubro de 2022. A empresa tem o prazo de cinco dias úteis para se manifestar sobre o rompimento, o que pode gerar ações judiciais.

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.Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou na manhã desta sexta-feira (07), durante a posse do novo procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Rodrigo Fonseca Costa, que o Estado não irá assumir as obras do BRT (Bus Rapid Transit) por meio da MT Par ou da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

A declaração contraria informações, que apontavam que o governo estudava pedir autorização ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para assumir a execução do projeto. Segundo uma  publicação em uma veiculo de comunicação (Jornal A Gazeta) , a Sinfra avaliava duas possibilidades: delegar a obra à MT Par ou conduzir diretamente os trabalhos.

No entanto, ao ser questionado sobre o assunto, Mendes negou qualquer intenção do governo de assumir a obra. “Não, essa possibilidade não existe”, afirmou. O governador garantiu que o Estado já tem uma estratégia definida para a conclusão do modal. “Eu jamais tomaria uma decisão dessas se não tivesse cartas na manga”, ressaltou.

O governo rescindiu oficialmente, no início desta semana, o contrato com o consórcio responsável pelas obras em Cuiabá e Várzea Grande.  

Mauro Mendes reconheceu que essa não era a medida que gostaria de tomar, mas afirmou que a rescisão era inevitável. “Chegou ao limite. A rescisão é um caminho longo”, declarou. O governador disse ainda que, após a resposta da empresa, anunciará quais serão os próximos passos para a continuidade da obra. “Vamos aguardar a manifestação deles, depois eu comunico qual será o caminho a seguir”, concluiu.

 

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