VÁRZEA GRANDE
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

EMERGÊNCIA NA RESERVA

Governo de Mato Grosso decreta emergência por incêndio que arrasa o Pantanal

Governo Estadual decreta emergência ambiental em decorrência dos incêndios florestais que há meses vem arrasando a região do Pantanal.

Publicado em

Política

letrasambientais

Governo Estadual decreta emergência ambiental em decorrência dos incêndios florestais que há meses vem arrasando a cobertura vegetal da região do Pantanal. Especialistas calculam que até novembro deste ano, 947.025 hectares do bioma que se espalha por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já foram consumidos pelas chamas. A área devastada é equivalente a quase oito vezes do tamanho da capital carioca, Rio de Janeiro. Em Mato Grosso do Sul já foram 489.950 hectares queimados em 2023.

Vem sendo feita várias ações no combate ao incêndio, como os representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), que atuam no resgate aos animais que estão sofrendo com o fogo que atinge o Pantanal há mais de um mês, e ambientalistas, consideram que a decisão foi tardia. Apesar do maior efetivo em campo, para tentar controlar as chamas, ele ainda é considerado insuficiente diante das proporções atuais.

“Estamos em campo desde o dia 22 de outubro, pedindo que as autoridades dessem a devida atenção. Chegamos a ser chamados de ‘sensacionalistas’, agora, devido à atuação tardia, a situação está incontrolável e há um novo desastre acontecendo”, desabafa Jenifer Larrea, presidente da ONG É o Bicho MT.

O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado, tem vigência por 60 dias e, segundo o governo, é um reforço ao decreto que determinou a prorrogação do período proibitivo para queimadas até 30 de novembro, para atender a exigência do governo federal no pedido de apoio para combate aos incêndios. Está autorizada a tomada de todas as medidas necessárias à prevenção e combate aos incêndios florestais, como a compra de bens e materiais, com dispensa de licitação.

A professora Cátia Nunes da Cunha, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), explica que esses incêndios são respostas de mudanças climáticas e que estão ocorrendo por toda a região central do Brasil. Na opinião da professora, os Estados estão demorando para agir ao decretarem apenas agora as situações de emergência ambiental e diz que os governantes têm uma visão pequena quanto à questão ambiental.

“Demorou porque não acredita na importância das áreas naturais, não acredita na importância das unidades de conservação. É como se essas áreas fossem áreas inadequadas. Manter essas áreas é um compromisso do governo do Estado de Mato Grosso. Já era para ter tido um plano emergencial há muito tempo”, comenta a professora.

A especialista explica que quando iniciou o clima seco e quente já era para ter estratégias e maquinários, mas principalmente planos de manejo para acessar os locais de difícil acesso. “Para evitar esses desastres é necessário planejamento, é antecipando”.

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Estado pode comprar Santa Casa e manter hospital em funcionamento, propõe TCE

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

Publicados

em

SECOM/MT

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) articula uma solução para evitar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá. O presidente da Corte, conselheiro Sergio Ricardo, anunciou nesta quinta-feira (12) que irá se reunir com representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para propor que o Estado assuma a propriedade definitiva do hospital, que já é administrado pelo governo desde 2019.

“Vou conversar com o presidente do TRT e com a juíza responsável pelas dívidas trabalhistas para construirmos um entendimento. O Estado seguiria pagando os valores e passaria a ser o proprietário da Santa Casa”, afirmou Sergio Ricardo.

Atualmente, o governo estadual repassa mensalmente R$ 450 mil ao TRT como forma de quitar débitos trabalhistas herdados da antiga gestão filantrópica. A proposta do TCE é ampliar esse valor para acelerar o pagamento da dívida — que hoje soma R$ 43,7 milhões — e, ao final, converter os repasses na aquisição definitiva do imóvel.

A medida busca impedir o fechamento do hospital, cogitado após o anúncio da inauguração do novo Hospital Central, prevista para setembro deste ano. A decisão gerou apreensão, já que a Santa Casa realiza cerca de 250 atendimentos diários no pronto atendimento infantil e ultrapassou os 120 mil atendimentos em 2023.

“Ela é essencial. É o único hospital de portas abertas para atendimento infantil. A Santa Casa não pode fechar. Essa hipótese precisa ser descartada”, destacou o presidente do TCE.

O TRT já autorizou a venda do complexo hospitalar por R$ 78 milhões, com a finalidade de quitar os direitos trabalhistas de cerca de 860 ex-funcionários. O conselheiro do TCE defende que o governo aproveite o valor já pago como uma espécie de ‘entrada’ e formalize a compra definitiva do imóvel.

Se desejar, posso sugerir outros títulos alternativos com tons mais informativos ou chamativos, como:

  • Santa Casa não vai fechar, garante presidente do TCE

  • TCE propõe que Estado compre a Santa Casa e evite desativação

  • Com dívidas em aberto, Santa Casa pode ser comprada pelo Estado

  • Hospital referência no atendimento infantil pode continuar aberto com apoio do TCE

Quer mais sugestões de títulos ou uma versão ainda mais enxuta?

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA