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Governo abre diálogo com países europeus sobre mercado de exportação da carne

As reuniões ocorrem em Bruxelas, na Bélgica

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Política

Foto: Assessoria

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), César Miranda, participa nesta semana de reuniões com autoridades da União Europeia para apresentar os programas sustentáveis do agronegócio implementados em Mato Grosso e sensibilizar os países a reverem as estratégias e as políticas comerciais de exportação da carne mato-grossense. As reuniões ocorrem em Bruxelas, na Bélgica.

César Miranda e o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, já se reuniram com representantes de países como Holanda, Portugal e Dinamarca que compram a carne produzida no Estado, uma vez que o produto corre o risco de ser banido do comércio europeu.

“Nestas reuniões de trabalho, o Governo está apresentando as políticas públicas em prol do pequeno produtor, do combate ao desmatamento ilegal e de programas voltados para ações sustentáveis em todo Estado. Todas essas medidas foram implementadas na gestão do governador Mauro Mendes, e garantiram a redução no desmatamento ilegal e o aumento de abertura de áreas de produção regularizadas, conforme a legislação ambiental mais restritiva que existe no mundo, que é a brasileira”, destacou.

De acordo com o secretário, nas reuniões também são apresentadas propostas para fortalecer a agenda ambiental, sugerindo por exemplo, remunerações pelos serviços ambientais prestados pelos produtores. “O produtor mato-grossense é o mais interessado em garantir a preservação de suas terras, e isso merece ter retorno financeiro, já que ele é capaz de aumentar a produção sem derrubar nenhuma árvore a mais”, pontuou.

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Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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