PARCERIA UNIÃO E ESTADOS
Governador defende compartilhamento de recursos para minimizar ocorrência de incêndios
Mauro Mendes e outros governadores se reuniram com ministros da União para discutir estratégias de combate aos incêndios florestais em todo país em 2025
Política

O governador Mauro Mendes defendeu o compartilhamento de recursos entre o Governo Federal e os Governos Estaduais para o combate aos incêndios florestais em todo país e, assim, evitar que o cenário deste ano se repita em 2025.
“Ter ações mais coordenadas e estratégicas é sempre um sinal positivo. Mas entre passar esse sinal e construir uma solução nessa linha demanda algum tempo e um aprofundamento para que não criemos nenhum ‘frankenstein’. Criarmos sinergias regionais e unidades descentralizadas para compartilhar recursos me parece ser um caminho que poderá levar um resultado mais concreto”, avaliou Mauro Mendes.
O governador se reuniu com os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Rui Costa (Casa Civil), na tarde desta quarta-feira (19.09), para atualizá-los sobre os combates aos incêndios em Mato Grosso e alinhar novas estratégias conjuntas de enfrentamento aos atuais focos.
Também participaram da reunião os governadores dos Estados do Pará, Helder Barbalho; do Tocantins, Wanderley Barbosa; do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Para Mauro Mendes, são necessárias ações mais efetivas e objetivas do que reuniões para mandar sinais de qualquer natureza para a Justiça ou a opinião pública.
“A responsabilidade ambiental tem previsão constitucional e é compartilhada entre todos os Poderes, e com o cidadão também. Todos nós somos responsáveis pela preservação do Meio Ambiente. Temos que desestimular ou inviabilizar que no próximo ano, essas ações ocorram na mesma intensidade que aconteceram neste ano”, disse.
O governador também lembrou que o Estado planejou com antecedência o combate aos incêndios florestais em 2024. “Começamos em janeiro, e março já estávamos em execução. Acredito que o Governo Federal e os outros Estados também fizeram isso. Mas o que aconteceu, na prática, é que o tamanho do problema foi muito maior do que efetivamente planejamos combater”, destacou.
Mato Grosso enfrenta a pior seca dos últimos 44 anos. Para o combate aos incêndios florestais, o Governo investiu R$ 74,5 milhões para execução do Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais, que prevê, entre algumas das ações, a contratação de 150 brigadistas e de seis aviões no combate às chamas, além de antecipar o decreto de período proibitivo de uso do fogo.
Por fim, o governador também fez o apelo para que os cidadãos tomem consciência de evitar a prática criminosa de evitar queimadas nesta época do ano.
“Nesse momento, estamos tendo o aumento acelerado dos focos de incêndio por conta de um longo período de estiagem, altas temperaturas e ventos. Mas nenhum incêndio começou naturalmente; aconteceu alguma ação humana. O que nós estamos vendo com o Governo Federal é o que é possível fazer de esforço concentrado para minimizar os efeitos dessas queimadas. Agora, muito delas serão minimizadas se o cidadão mudar o seu hábito”, concluiu.

Política
Vereadores do PP em Campo Novo podem ser cassados por candidaturas fictícias
Justiça Eleitoral apura fraude à cota de gênero; PL denuncia candidatas usadas apenas para cumprir exigência legal

Três vereadores eleitos pelo Partido Progressistas (PP) em Campo Novo do Parecis (MT) correm o risco de perder seus mandatos por suspeita de fraude à cota de gênero nas eleições de 2024. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) analisa um recurso que acusa o partido de ter lançado candidaturas femininas fictícias apenas para cumprir o mínimo legal de 30% exigido pela legislação eleitoral.
A denúncia foi apresentada por Wesley Alves da Luz, suplente do Partido Liberal (PL), que aponta as candidaturas de Eva Alves de Sousa Silva e Jackeline Freitas da Silva — conhecida como Jacke do Uber — como fraudulentas. Segundo o recurso, ambas não realizaram campanha efetiva e apresentaram votações inexpressivas ou inexistentes, além de terem recebido recursos simbólicos para despesas eleitorais.
Conforme os autos, o PP recebeu R$ 50 mil do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Desse valor, apenas R$ 702 foram destinados a cada uma das duas candidatas, quantia usada exclusivamente na impressão de materiais gráficos. A maior parte da verba destinada à cota feminina
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