Infraestrutura
Governador de MT quer dobrar a pavimentação da malha viária no estado em oito anos
Com a quantidade de obras realizadas, 22 municípios passaram a ter acesso por via asfaltada nos últimos seis anos.
Política

A malha viária de Mato Grosso terá mais asfalto novo do que a quantidade que existia antes de 2019. Mato Grosso possui mais de 32.000 milhas de rodovias estaduais e, até 2019, pouco mais de 6.800 quilômetros dessas rodovias eram asfaltadas.
A meta da secretaria é finalizar a gestão com mais 6.000 milhas de rodovias asfaltadas no Estado.
“Nós chegamos em dezembro de 2024 fazendo mais 6.000 milhas de asfalto novo. Somando 2025 e 2026, vamos mais que dobrar a quantidade de malha rodoviária no estado de Mato Grosso”, explicou o Mauro Mendes.
Segundo o governador o asfaltamento das rodovias é necessário não apenas para a logística e escoamento da produção, tendo em vista que Mato Grosso é o maior produtor de alimentos do país, mas para o desenvolvimento de todas as regiões do estado, defendeu Mendes.
Entre as rodovias já asfaltadas pela Sinfra, estão trechos que há décadas eram reivindicados, como a MT-100 entre Araguaia e Barra do Garças, e a antiga BR-174 entre Castanheira e Colniza, rodovia que foi estadualizada e já recebeu 140 quilômetros de asfalto novo .
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Política
Governo descarta assumir obras do BRT por meio da MT Par ou Sinfra
O contrato havia sido firmado em outubro de 2022. A empresa tem o prazo de cinco dias úteis para se manifestar sobre o rompimento, o que pode gerar ações judiciais.

O governador Mauro Mendes (União) afirmou na manhã desta sexta-feira (07), durante a posse do novo procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Rodrigo Fonseca Costa, que o Estado não irá assumir as obras do BRT (Bus Rapid Transit) por meio da MT Par ou da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).
A declaração contraria informações, que apontavam que o governo estudava pedir autorização ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para assumir a execução do projeto. Segundo uma publicação em uma veiculo de comunicação (Jornal A Gazeta) , a Sinfra avaliava duas possibilidades: delegar a obra à MT Par ou conduzir diretamente os trabalhos.
No entanto, ao ser questionado sobre o assunto, Mendes negou qualquer intenção do governo de assumir a obra. “Não, essa possibilidade não existe”, afirmou. O governador garantiu que o Estado já tem uma estratégia definida para a conclusão do modal. “Eu jamais tomaria uma decisão dessas se não tivesse cartas na manga”, ressaltou.
O governo rescindiu oficialmente, no início desta semana, o contrato com o consórcio responsável pelas obras em Cuiabá e Várzea Grande.
Mauro Mendes reconheceu que essa não era a medida que gostaria de tomar, mas afirmou que a rescisão era inevitável. “Chegou ao limite. A rescisão é um caminho longo”, declarou. O governador disse ainda que, após a resposta da empresa, anunciará quais serão os próximos passos para a continuidade da obra. “Vamos aguardar a manifestação deles, depois eu comunico qual será o caminho a seguir”, concluiu.
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