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GOVERNADOR CRITICA DURAMENTE MP-MT POR DENÚNCIA CONTRA PM QUE MATOU ASSALTANTES

Pivetta diz que o Estado é uma estrutura formal.  “Isso nos coloca em desvantagem com a bandidagem”, apontou

Publicado em

Política

Foto Mayke Toscano / Secom-MT

O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) criticou duramente a denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o tenente-coronel da Polícia Militar, Otoniel Gonçalves, que matou um assaltante durante uma tentativa de invasão e roubo à sua residência. O caso ocorreu em novembro do ano passado, em Cuiabá.

O promotor Vinicius Gahyva Martins, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Cuiabá – Núcleo de Defesa da Vida – denunciou Otoniel por homicídio por ter matado Luanderson Patrik Vitor de Lunas, 20, que auxiliou um comparsa durante roubo à casa do oficial da PM.
O magistrado ainda solicitou que os familiares de Luanderson recebam uma indenização por “danos causados” à morte ocorrida.
O governador em exercício lamentou a decisão do juiz, mas disse que a interpretação da lei em muitos dos casos depende da visão do “operador do Judiciário”. “Para nós, governo, que temos um papel político e de gestão do Estado, nós lamentamos muito quando acontece um caso desse sim. Mas infelizmente é o estado burocrático, somos nós contra nós mesmos”.
O gestor afirmou que o aumento da criminalidade e o crescimento das organizações criminosas representam um alerta para o estado. Na visão do governador, o Estado está sendo menos eficiente do que as organizações criminosas, e isso acontece ao mesmo tempo em que, segundo ele, o Estado paralelo cresce em todo o Brasil.
No seu entendimento, diz, esse fator se explica porque o Estado é uma estrutura formal.  “Isso nos coloca em desvantagem com a bandidagem”, apontou. “O Estado trabalha 40 horas, 50 horas por semana, não dorme à noite. A criminalidade não, a criminalidade trabalha à noite e não tem formalismo nenhum. Então a inteligência é colocada em prática muito simultaneamente, muito rápido, enquanto o Estado é uma estrutura burocrática que tem que seguir a lei.
O governador também criticou as leis brasileiras, chamando-as de frouxas e disse que é preciso mais disposição para agilizar políticas públicas a fim de melhorar a atuação do Estado e da polícia para intimidar “bastante as organizações criminosas e os criminosos”.
“Nosa lei, todos sabemos, é muito frouxa. Nós prendemos, a justiça solta, nós prendemos a justiça solta. Isso precisa parar, porque isso é nós contra nós mesmos. Então, nós precisamos evoluir em legislação, nós precisamos evoluir. Todo governante hoje está preocupado com isso”.

 

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Edvaldo joga bomba no colo da prefeita e esquiva da fake news

Jornalista diz que não criou fake news e sugere que marqueteiro ligado à prefeita seria o verdadeiro autor. Audiência pode esclarecer.

Publicados

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Reprodução / Montagem: omatogrosso.com

O jornalista e apresentador Edvaldo Carvalho decidiu soltar parte da língua antes da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), marcada para o próximo dia 30. Em vídeo, ele garantiu que não criou fake news contra ninguém. Segundo ele, o erro foi de gente “ligada à prefeita”, que, nas palavras dele, recebe “slário de secretário” e teria plantado a confusão.

“Eu que estou sendo investigado por uma AIJE, e não fui eu que fiz. Gente aí que está junto com a Flávia Moretti fez isso. Mas não é o caso que eu vou falar agora”, disse, deixando mais perguntas do que respostas. Edvaldo, que já levou multa de R$ 25 mil e diz ter pago quase tudo, reforça que está sendo punido por um conteúdo que, segundo ele, não produziu. “Fizeram por mim, não fui eu”, insiste.

A AIJE foi movida por MDB e União Brasil, que pedem a cassação da prefeita Flávia Moretti e de seu vice Tião da Zaeli por abuso de poder econômico, fake news e omissão de despesas na campanha.

Procurado pela nossa equipe de reportagem, o jornalista Edvaldo Carvalho disse que não irá se pronunciar no momento, mas adiantou que a audiência “pode dar uma reviravolta na história.”

Enquanto isso, a audiência se aproxima e a dúvida cresce: será que Edvaldo vai colocar os pingos nos is ou seguir falando por meias palavras? E Flavinha? Vai continuar sumida ou finalmente vai botar ordem nessa fofoca institucional?

A cidade assiste. E o script promete mais reviravolta que novela das nove.

Veja vídeo:

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