Projetos confusos
Gisa Barros aponta erros em projetos do Executivo e cobra mais responsabilidade
Vereadora critica falhas técnicas nas propostas da Prefeitura e pede mais atenção na elaboração dos projetos enviados à Câmara.
Política
A vereadora Gisa Barros fez críticas à gestão da prefeita Flávia Moretti (PL) durante entrevista, ao comentar a visita da chefe de governo, Carol, à Câmara Municipal de Várzea Grande. Segundo a parlamentar, os projetos enviados pelo Executivo contêm erros técnicos e inconsistências, o que tem dificultado o trabalho das comissões.
“Tem vários projetos do Poder Executivo tramitando na Casa, e tem a reforma administrativa para ser analisada. Eu vou sentar com o vereador Raul, que será o relator, para verificar como está a situação da relatoria, até para ver se há divergências com os pontos colocados pela secretária ou não. A gente precisa entender o que realmente está sendo proposto antes de emitir qualquer parecer”, afirmou Gisa.
A vereadora ressaltou que as falhas não se limitam à reforma administrativa e também aparecem nas peças orçamentárias, como o PPA, LOA e LDO. “Essas peças são analisadas pela Comissão de Finanças. Já houve situações apontadas pelos membros da comissão, e vai ter uma reunião para repassar o que foi corrigido dentro dos projetos aos demais vereadores”, explicou.
Para Gisa Barros, o problema reflete falta de cuidado técnico por parte do Executivo e um processo apressado, que pode comprometer a qualidade das políticas públicas. “O Executivo precisa revisar melhor antes de enviar. Não adianta pedir urgência se o texto chega com erro. Isso atrasa o andamento e desgasta a relação entre os poderes”, criticou.
A vereadora concluiu afirmando que a Câmara continuará cumprindo seu papel de fiscalização e cobrando mais responsabilidade da equipe da prefeita. “Estamos abertos ao diálogo, mas é preciso respeito ao processo legislativo. O que a gente quer é que os projetos cheguem prontos, sem erro e com responsabilidade técnica”, finalizou.
Política
Coronel Assis despenca em popularidade e pode ficar fora da reeleição
Falta de entregas, críticas repetitivas e perda de apoio enfraquecem Assis em 2026
O deputado federal coronel Assis (União Brasil) vive o momento mais delicado de seu mandato. Conhecido por ser um dos bolsonaristas mais fiéis da bancada mato-grossense, o parlamentar enfrenta queda expressiva de popularidade e risco real de não conquistar a reeleição em 2026.
Com base eleitoral em Cuiabá e Várzea Grande, Assis foi eleito em 2022 pelo quociente eleitoral e desde então acumula críticas pela ausência de resultados concretos. A postura de confronto constante com o governo federal já não tem o mesmo apelo junto ao eleitorado, que começa a cobrar entregas efetivas e não apenas discursos inflamados.
De acordo com pesquisa do Instituto IDOC, divulgada pelo portal O Documento, Assis aparece na 11ª colocação, com apenas 0,5% das intenções de voto. À frente dele estão nomes de peso como a primeira-dama de Mato Grosso, Vírgínia Mendes, e o deputado federal Fábio Garcia, ambos com desempenho expressivo. Também desponta a delegada Gisela Simona, do mesmo partido, consolidando um cenário desfavorável para o coronel.
Fontes ligadas ao grupo político de Assis afirmam que o parlamentar perdeu apoio de antigos aliados e teria se afastado de lideranças estratégicas em Várzea Grande, o que reduziu sua capacidade de articulação e influência. Além disso, há queixas sobre o atraso na liberação de emendas e promessas de campanha não cumpridas.
O desgaste é visível. “O discurso de oposição sem entrega perdeu força. O eleitor quer resultado, não apenas críticas”, avalia um analista político ouvido pela reportagem.
A pesquisa IDOC ouviu 600 pessoas entre os dias 11 e 15 de outubro, em cinco regiões de Cuiabá, com margem de erro de 4 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O resultado reflete uma tendência clara: o eleitorado começa a cobrar coerência e resultado, deixando para trás quem se apoia apenas em bandeiras ideológicas.


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