Política
Gilberto Cattani é reeleito presidente da Comissão de Direitos Humanos
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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) vão protocolar um embargo de declaração para solicitar a modulação de efeitos da arrecadação e da destinação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação que incide sobre o óleo diesel (Fethab Diesel) até dezembro de 2024. Na prática, as instituições buscam prorrogar o repasse de R$ 350 milhões aos municípios, previstos para este ano, até que uma alternativa seja encontrada para suprir a suspensão. A ação foi anunciada após reunião realizada na tarde desta quarta-feira (10), no Colégio de Líderes, com o presidente da ALMT, Eduardo Botelho, o presidente da AMM, Leonardo Bortolini, além de parlamentares e prefeitos.
O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, explicou que a Assembleia já vem acompanhando e dialogando com o Poder Judiciário em busca de uma solução para evitar a perda de arrecadação. Além disso, uma solução de longo prazo deverá ser construída junto com as prefeituras. “Paralelamente, vamos criar uma comissão para estudar, junto com a AMM, uma solução para os municípios que não podem ficar sem esse recurso do Fethab, principalmente para manutenção das estradas, escoamento da produção e transporte”, afirmou Botelho.
A expectativa, de acordo com Botelho, é que até o final do ano seja encontrada uma alternativa e não descartou a possibilidade que a compensação seja feita por meio de alterações no Fethab Commodieties. “A prioridade, no entanto, é analisar as perdas que os municípios terão, quem perde e quem ganha, e então propor uma compensação pelo Fethab Commodities”.
O presidente da AMM, Leonardo Bortolini, explica que a perda dessa receita, neste momento, pode ter impactos profundos e até parar alguns municípios. “O Fethab tem uma base de distribuição diferente da base do ICMS, que considera a extensão do município, sua malha viária não pavimentada, e isso permite que os municípios que possuem menor arrecadação tenham recursos para manter as vias trafegáveis. Tem alguns municípios que o Fethab Diesel representa 200% da arrecadação própria. É de extrema importância para a sobrevivência de algumas prefeituras”.
O prefeito de Colniza, Milton Souza Amorim, afirmou que a malha viária municipal é de cinco mil quilômetros de chão e, sem os R$ 5 milhões do Fethab, não há recursos para manutenção das estradas. “Ficamos muito surpresos e preocupados porque, sem esses recursos, Colniza entra em colapso. Saúde, educação, agricultura, dependem desse Fethab”.
Também participaram da reunião os deputados Janaína Riva (MDB), Dilmar Dal Bosco (União), Dr. Eugênio, Wilson Santos (PSD), Gilberto Cattani (PL) e Juca do Guaraná Filho (MDB).
Histórico – O Fethab foi criado em 2000, por meio da Lei 7.263, com o objetivo de compensar a desoneração de produtos agrícolas por meio de uma arrecadação com destinação específica. De lá para cá, a lei passou por inúmeras adequações, incluindo produtos e mercados, alterando a destinação dos recursos e as formas de compensação.
Em 2014, por meio da Lei 10.051/2014, o sistema de arrecadação do Fethab foi alterado e ficou determinada a divisão dos recursos arrecadados entre o Estado e municípios, sendo 50% para cada. Em 2015, por meio da Lei 10.353/2015, uma nova reformulação dividiu o Fethab entre commodities, que incide sobre a produção agropecuária, e Fethab Diesel, que incide sobre a comercialização óleo diesel e, deste segmento, 50% seriam destinados diretamente aos municípios destinarem a obras em rodovias estaduais não pavimentadas, habitação, saneamento, projetos e mobilidade urbana.
Desde 2017, porém, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o Fethab vem sendo discutida. Em 2021 uma decisão declarou inconstitucionalidade do Fundo e, na semana passada, um voto da desembargadora Serly Marcondes confirmou a decisão de 2021.

Política
Comissão de Ética diz que denúncia contra presidente é “caso de polícia”
Parlamentares da Câmara de Várzea Grande afirmam que, se confirmada as ameaças, investigação deve ficar a cargo das autoridades e não da Casa.

Procurado o vereador Jânio Calistro presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Várzea Grande se manifestou após a divulgação do boletim de ocorrência registrado pelo influenciador Willian, que acusa o presidente da Casa, Wanderley Cerqueira (MDB), de tentar silenciá-lo por meio de ameaças.
O parlamentar afirmou que acompanha o caso com atenção, mas reforça que cabe às autoridades competentes conduzir as investigações. Segundo ele, o episódio, se confirmado, configura um “caso de polícia”, e não um assunto institucional a ser tratado no âmbito interno da Câmara.
“Isso é um caso de polícia, não da Câmara”, resumiu Calistro Presidente da Comissão. O vereador destaca que, até o momento, não houve formalização de nenhuma denúncia na Comissão de Ética, o que inviabiliza a abertura de qualquer procedimento disciplinar interno.
Ainda segundo o parlamentar, a Comissão seguirá acompanhando os desdobramentos, mas qualquer responsabilização criminal depende da atuação da Polícia Civil, do Ministério Público e do GAECO, que já informou ter recebido outras denúncias relacionadas a agentes políticos do município.
Como diria Chico Buarque, em sua canção eternizada pela crítica social:
“Página infeliz da nossa história / Passado triste está guardado em nossas memórias / Das nossas novas gerações.”
A frase parece ecoar em episódios recentes da política local.
Em Cuiabá, algo semelhante ocorreu com o vereador Paulo Henrique (MDB), que enfrentou acusações graves que também teria supostamente uma ligação com uma facção criminosa e acabou preso. E posteriormente, cassado. Coincidentemente, o parlamentar também era do mesmo partido do atual presidente da Câmara de Várzea Grande. Diante disso, a pergunta que paira nos bastidores é inevitável: será que os desfechos serão os mesmos?
Até o fechamento desta matéria, a assessoria do vereador Wanderley Cerqueira não havia se manifestado sobre as denúncias, estamos a disposição de futuras manifestações.
Veja o vídeo:
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