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Faissal conclui primeiro semestre com ações voltadas ao social

Foram diversas áreas contempladas a saúde, educação, meio ambiente, economia, segurança pública e infraestrutura, além da luta pela defesa da energia solar

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Política

Foto: Marcos Lopes

O deputado estadual Faissal Calil (PV) chegou ao final da primeira metade de 2021 com diversas ações parlamentares, que incluíram autoria de projetos de lei, indicações, requerimentos e principalmente, visitas aos municípios de Mato Grosso. As áreas contempladas foram saúde, educação, meio ambiente, economia, segurança pública e infraestrutura, atendendo a população de todas as regiões do estado. Sua atuação mais significativa foi na luta pela manutenção da isenção de tributação de ICMS sobre a energia solar.

A árdua luta do parlamentar culminou com a promulgação, pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), no início de julho, da Lei Complementar 696/2021, que altera a Lei Complementar 631/2019. Ela mantém a isenção da cobrança de ICMS sobre a Tarifa de Utilização do Sistema de Distribuição da rede de energia (TUSD) pelos consumidores que utilizam usinas de energia solar até o ano de 2027. Foram vários os requerimentos que antecederam a mudança na lei. O deputado também atuou de forma firme na defesa do cidadão mato-grossense em relação à energia elétrica e também propôs ao governo do estado, via Desenvolve MT, a criação de linhas de crédito para a população carente implantar usinas fotovoltaicas em suas residências.

Faissal fez história ao ser o primeiro deputado estadual de Mato Grosso a fazer uma sustentação oral em uma reunião para definição tarifária na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na ocasião, apresentou diversos apontamentos defendendo que a agência não reajustasse as tarifas cobradas em Mato Grosso. Justificou pelo fato de que os consumidores já pagam altas tarifas e a discrepância é alta entre a porcentagem de clientes e o quanto eles representam de lucro nos balanços contábeis da Energisa em todo o país.

Além da sua luta em defesa da energia elétrica mais barata e limpa, também fez diversas ações em defesa dos animais. Um dos projetos apresentados por ele prevê que quem cometer crimes de maus-tratos com animais em Mato Grosso terá que pagar as despesas de assistência veterinária e demais gastos decorrentes da agressão.

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Propôs ainda a criação da primeira Delegacia Virtual de Combate a Maus-Tratos contra Animais. A ALMT aprovou um projeto de lei de Faissal que prevê apreensões e multa de até R$ 100 mil para quem cometer pesca predatória no estado, além de defender a castração de animais de rua, através de indicações para a aquisição de “castramóveis” em alguns municípíos.

A atuação do deputado foi determinante no combate à pandemia de covid-19 em Mato Grosso. As ações  visaram a melhoria da saúde da população do estado, sendo a principal delas a destinação de R$ 3,2 milhões em recursos para o custeio dos hospitais, postos de pronto atendimento e unidades básicas de 25 municípios. Solicitou prioridade na vacinação para alguns setores importantes da sociedade e da economia, como a educação e o comércio.

Ainda na saúde, apresentou uma série de indicações para a melhoria no atendimento a diversos municípios do estado. Cobrando, por exemplo, a implantação de dois novos postos de atendimento nas cidades de Sinop e Rondonópolis, além de um hospital regional em Primavera do Leste. Destinou recursos para a aquisição de ambulâncias em São José do Rio Claro, Vila Bela da Santíssima Trindade, além de uma UTI Móvel para Vera. Solicitou explicações sobre as obras paralisadas da reforma do Hospital Regional em Barra do Bugres e de possíveis irregularidades sobre o terreno onde o governo do estado pretende erguer o Hospital Regional de Confresa.

“Investir na saúde e fiscalizar as ações do poder público neste tema é nossa prioridade no mandato. Quero que Mato Grosso seja, no futuro, referência neste quesito para todo país. Só que para chegarmos a esse degrau, é necessário muito trabalho e aplicação eficiente do dinheiro público e é aí que entra o trabalho do parlamentar. Quero ajudar a construir um estado com cidadãos saudáveis e com qualidade de vida”, afirma.

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Assim como na saúde, também atuou de forma firme no desenvolvimento e melhoria da educação em Mato Grosso. Destinou aproximadamente R$ 1,8 milhão em recursos para compra de ônibus escolares, aparelhos de ar-condicionado e notebooks. Apresentou diversas indicações, pedindo reformas e aquisição de equipamentos para escolas de diversos municípios, como Santo Antônio do Leverger, Barra do Garças, Itiquira, Barra do Bugres e Sapezal.

Faissal também mostrou no último semestre que tem sido um dos deputados que tem tido maior atuação municipalista, focando no desenvolvimento e melhoria de diversas cidades das mais variadas regiões de Mato Grosso. Para isso, tem ido pessoalmente a vários municípios, para ouvir as demandas dos moradores, além de sugestões de melhorias. O deputado quer conferir pessoalmente onde o governo tem aplicado o dinheiro público e, assim, sugerir melhorias aos secretários de Estado e ao governador Mauro Mendes (DEM).

Somente em 2021, ele já esteve em Matupá, Peixoto de Azevedo, Sapezal, Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade, Rosário Oeste, Sorriso, São Félix do Araguaia, Canabrava do Norte, Marcelândia, São José do Xingu, Porto Alegre do Norte, Santo Antônio do Leverger, Pontal do Araguaia, Barra do Garças, Araguaiana, Torixoréu, Ribeirãozinho, Alta Floresta, Diamantino, Alto Paraguai, Arenápolis e Nova Marilândia.  

“Não basta ser deputado apenas no gabinete. Temos que sair da Assembleia Legislativa e visitar o povo, não apenas em tempos de eleição. Vou percorrer todo o Estado e fazer jus ao cargo que exerço, com muito orgulho de representar o povo de Mato Grosso. Nosso trabalho é trazer aos cidadãos que escolheram morar em nosso estado uma melhor qualidade de vida”, destaca.

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CST da Moradia vai discutir alternativas para solucionar o déficit habitacional em MT

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Apesar de ser garantido na Carta Constitucional o acesso a uma moradia digna, isso ainda não é realidade para muitos brasileiros. Com o aumento de pessoas vivendo em moradias inadequadas ou até a falta de um lar, o déficit habitacional no Brasil vem crescendo a cada ano. 

Em Mato Grosso o déficit habitacional atinge quase 65 mil famílias de baixa renda em 23 dos 142 municípios mato-grossenses. Somente em Cuiabá, 22 mil famílias carentes não possuem casa própria. Em Várzea Grande são mais de 7,5 mil. Os dados são da Associação Comunitária de Habitação do Estado de Mato Grosso (ACDHAM) e abrangem os municípios onde a entidade está presente. 

Em uma tentativa de equalizar esse problema, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso deverá instituir a Câmara Setorial Temática da Moradia Popular, requerida pelo Wilson Santos (PSD). Obter um diagnóstico atualizado do déficit habitacional em Mato Grosso é a primeira pauta de trabalho definida durante reunião de preparação da CST, que aconteceu na manhã de quinta-feira (18). “Acreditamos que esse número seja muito maior e que deve chegar a mais de 120 mil famílias no estado”, avaliou o parlamentar.

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“O desafio de resolver isso integralmente não é fácil e sabemos que não tem uma solução simples e rápida, não existe a possibilidade de construir esse grande número de casas em cinco ou dez anos”, reconheceu Santos. “Precisamos parar de empurrar esse problema com a barriga e buscar alternativas. Um dos caminhos, neste momento, na minha concepção, é o loteamento urbanizado” , avaliou.

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O grupo formado por agentes públicos, representantes dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, sociedade civil e iniciativa privada, vai discutir propostas para subsidiar políticas públicas de enfrentamento à situação que representa um grave problema social.

Wilson Santos citou a habitação como uma das principais políticas públicas que contempla a família em sua totalidade e destacou a importância de debater o tema com todos os entes envolvidos. “Nos vamos notificar também todos os órgão envolvidos e responsáveis por habitação e loteamento para pedir um diagnóstico da situação no estado, para estudar alternativas que possam ser trabalhadas desde já”, defendeu Santos.

Para Emídio de Souza, presidente da ACDHAM, apontou a redução da destinação de recursos do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) para a habitação e a falta de sensibilidade dos gestores municipais e estaduais como alguns dos principais fatores que dificultam a redução do déficit habitacional. “O que precisa acontecer é investimento em moradias para as faixas 0 e 1 da população, que são aquelas com pouco ou quase nada de recursos para acessar um financiamento”, afirmou. Segundo ele, a moradia social precisa ser prioridade para atender famílias em situação de vulnerabilidade.  

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A consultora do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Izza Karol Pizza explicou que o Estado já solicitou um estudo de áreas para construção habitacional. “Esse é uma grande precaução do Governo do Estado, que já está fazendo um levantamento de áreas que atendam os requisitos para desenvolvimento de projetos habitacionais”, adiantou.  “A união de esforços a partir do trabalho da CST é muito oportuna e pode trazer novas soluções e propostas”, avaliou.

Participaram da reunião o deputado Beto Dois a Um (PSB), e representantes do Ministério Público, do MT Participações e Projetos S/A (MT Par), da Caixa Econômica Federal e outras instituições.

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