Política
Ex-prefeita de Sapezal e outros quatro tem bens bloqueados pela Justiça
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Da Redação
A ex-prefeita de Sapezal (480 km de Cuiabá), Ilma Grisoste Barbosa, teve seus bens indisponibilizados após um pedido de liminar feito pela Promotoria de Justiça de Sapezal e deferido pela Justiça.
Além da ex-prefeita, foram solicitados a indisponibilidade de bens de outras quatro requeridos na ação civil pública por ato de improbidade administrativa. De acordo com a decisão, as contas, aplicações financeiras e veículos em nome dos requeridos até atingir o limite de R$ 85.516,92. Os réus têm o prazo de 15 dias para apresentar a defesa por escrito.
De acordo com o promotor de Justiça, João Marcos de Paula Alves, foram apuradas graves irregularidades no Pregão Presencial de número 039/2016 no serviço de transporte de pacientes de Sapezal para Tangará da Serra e Cuiabá. De acordo com o promotor, o serviço foi adquirido com preços superfaturados.
São requeridos na ação, além da ex-prefeita municipal, os servidores públicos Fatima Aparecida dos Santos Ninino e Sinvaldo Bezerra da Silva, além do ex-pregoeiro Valdiney Gomes Paulino e a empresa Jardim e Chaves Ltda-ME.
De acordo com a ação, a servidora pública que na época ocupava o cargo de secretária de Saúde, teria solicitado a abertura do processo licitatório na modalidade Pregão Presencial com Registro de Preço para futura e eventual prestação de serviços de transporte e remoção de pacientes através de ambulâncias em 2016.
Em agosto de 2016, Stela Guarda Moya Chaves, compareceu ao pregão representando a empresa Jardim e Chaves Ltda-ME que foi a única participante do pregão, na ocasião ela apresentou uma proposta de R$ 7,50 por quilómetro rodado. A empresa foi contratada, a prefeita Ilma Grisoste Barbosa, Valdiney Gomes Paulino e a empresa vencedora constaram como signatários.
Já a ex-secretária de saúde, Fátima Nino e Silvaldo Bezerra foram responsáveis pela elaboração do termo de referência relativo a licitação e o balizamento dos calores. “Verifica-se que a pesquisa de preços para a formação do termo de referência do Pregão Presencial n° 039/2016 não atendeu os critérios mínimos previstos na Lei de Licitações, uma vez que foram utilizados apenas três orçamentos de potenciais fornecedores e inexistiu concorrência na fase de lances, resultando na contratação de produtos com valores acima dos praticados no mercado”, consta na ação.
Um ponto que chamou a atenção, foi que em 2015 a sócia da empresa vencedora prestava os mesmos serviços nos mesmos critérios no valor de R$ 4,50 por quilómetro rodado. De acordo com o Centro de Apoio Operacional (CAOP) do Ministério Público de Mato Grosso, a média para este tipo de serviço aplicada no mercado é de R$ 3,66 por quilómetro rodado.
O promotor argumenta ainda que ao proceder a somatória dos valores pagos a empresa ganhadora alcança o valor total de R$ 37.247,73, um valor 48,80% maior que os preços aplicados no mercado, esse montante corresponde a R$ 19.074,66 do montante do contrato, caracterizando assim superfaturamento e enriquecimento ilícito e o consequente danos ao erário. “Portanto, ao proceder somatório dos valores pagos pelo Município à pessoa jurídica requerida alcança-se o valor total de R$ 37.247,73. O percentual de sobrepreço, considerando a média de valor paga por outros municípios (R$3,66), superior a 48,80%, corresponde a R$ 19.074,66 do montante do contrato, valor que consubstancia superfaturamento, ato caracterizado como causador de enriquecimento ilícito e o consequente dano ao erário, sem prejuízo de violar princípios da administração pública.” Afirmou.
Política
Deputado Maxi Russi defende respeito às leis e cobra gestão inclusiva de Abílio.
“Criticar é muito mais fácil do que fazer, e agora ele está tendo a oportunidade de fazer. Se ele não fizer, com certeza a população cuiabana vai cobrar isso dele”, declarou.
O deputado estadual e futuro presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), comentoum durante um entrevista à imprensa a postura do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que considera fechar prostíbulos que oferecem no perímetro urbano da capital. Para Max, Abilio tem que governar para todos os cidadãos e não só para os crstãos.
“Eu acho que o gestor público tem que administrar para todos e não só para o segmento que ele gosta, muito pelo contrário, para todos os cuiabanos no caso da prefeitura [de Cuiabá]. Espero que ele [Abilio] faça isso”, afirmou Maxi Russi.
Segundo Abilio, a famosa casa noturna Crystal pode ser fechada caso seja encontrada alguma ilegalidade no local. No entanto, ainda que não haja nada ilícito aos olhos da lei, ele pretende submeter um projeto à Câmara Municipal para proibir a prática de prostituição na zona urbana da capital.
Max defendeu que a lei existente seja respeitada, mas não vê com bons olhos que decisões do Executivo sejam tomadas baseadas apenas no desejo pessoal do governante. “O que estiver fora dos padrões tem que ser fechado e o que estiver dentro da legalidade você não pode fechar por seu bel prazer”, disse Russi.
O deputado ainda argumentou que a carreira política de Brunini, que já foi vereador e deputado federal, foi trilhada sempre na oposição, por isso, ele terá que se adaptar a ser cobrado.
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