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INCONSTITUCIONAL

ESTUPRO: Advocacia-Geral da União é contrária a pena menor para militares acusados pelo crime

O parecer do órgão ocorre em ação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no STF em dezembro de 2023

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Política

Crédito Conjur

Quanto a polêmica questão de estupros cometidos por militares, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu nesta quarta-feira (24), o fim da regra do Código Penal Militar que determina uma pena menor a militares, em comparação com civis, para crimes de estupro de vulneráveis com lesão corporal grave ou gravíssima. Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a AGU considerou a norma inconstitucional.

“Não é possível imaginar uma pena mais branda aos militares que comentam crime militar de estupro de vulnerável com resultado lesão grave ou gravíssima, em cotejo à mesma reprimenda prevista na legislação penal comum, especialmente porque, no caso do crime militar, além de se levar em conta a proteção da dignidade sexual como bem jurídico tutelado, há que se salvaguardar os pilares básicos das instituições militares, quais sejam, a hierarquia e a disciplina”, diz o documento da AGU.

O parecer do órgão ocorre em ação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no STF em dezembro de 2023. A PGR questiona a Lei 14.688 do ano passado, que alterou o Código Penal Militar.

Na manifestação, o órgão se posiciona contra a diferenciação da pena de estupro entre o Código Penal civil e o Código Penal Militar. Na prática, a norma militar estabelece menos 5 anos de reclusão na pena máxima para o crime de estupro de vulneráveis com lesão corporal grave ou gravíssima.

Pelo Código Penal, a punição para o crime é de 10 a 20 anos de prisão para cidadãos comuns. A lei para os militares, sancionada em 20 de setembro de 2023, prevê pena de 8 a 15 anos. Já se o estupro for praticado por um militar contra um adolescente com idade entre 14 e 18 anos, a pena máxima possível é de 10 anos.

Enquanto na norma para os civis há um tipo de crime específico para os casos de estupro de vulnerável com lesão corporal grave, na nova lei militar, essa violência é apenas um agravante. Por isso, ocorre a diferença de penas.

A relatora da ação no STF é a ministra Cármen Lúcia. O julgamento do caso ainda não foi marcado pela Corte.

 

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Política

Parlamentar incentiva piscicultura e fortalece comunidades rurais e indígenas

O Projeto Piscicultura no Campo, realizado com parcerias institucionais, tem apresentado resultados positivos em diversas regiões do estad

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Foto:Assessoria

O compromisso com o fortalecimento da agricultura familiar e o apoio direto aos pequenos produtores marcaram mais uma ação do mandato do deputado estadual Juca do Guaraná (MDB). No sábado (12), o parlamentar promoveu a entrega de 18,3 mil alevinos das espécies Tambaqui e Pacu na Comunidade do Sangradouro, em Santo Antônio de Leverger. A iniciativa também contemplou a distribuição de 350 quilos de ração, beneficiando diretamente os produtores locais.

A ação integra o Projeto Piscicultura no Campo, voltado à promoção da piscicultura como alternativa de renda e segurança alimentar em comunidades rurais e indígenas de Mato Grosso.

“Nosso mandato tem a missão de apoiar o pequeno produtor e assegurar que iniciativas como essa cheguem a quem mais precisa. A piscicultura é um setor que pode transformar a vida de muitas famílias”, afirmou o parlamentar.

O projeto, que já atendeu diversas localidades do estado, leva assistência técnica, insumos e incentivo direto à produção, ampliando oportunidades econômicas e reforçando a inclusão social.

“Além de gerar renda, essa ação garante alimentação saudável nas comunidades. É uma política pública que alia desenvolvimento econômico à justiça social”, completou Juca.

O Projeto Piscicultura no Campo, realizado com parcerias institucionais, tem apresentado resultados positivos em diversas regiões do estado, reafirmando o papel do mandato no apoio a iniciativas voltadas ao fortalecimento das comunidades.

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