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Emanuel envia ação ao STF que envolve filho e ex-deputada em suposta fraude de Covid

Órgão Ministerial requer, ao final do processo, fixação de valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração e a decretação da perda do cargo, função pública ou mandato eletivo eventualmente ocupado pelos denunciados.

Publicado em

Política

Secom Prefeitura de Cuiaba

Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pediu o envio urgente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a ação sobre suposta fraude na fila de vacinação da Covid-19. Requerimento sinaliza que o deputado federal e filho do prefeito, conhecido como Emanuelzinho, foi citado em relatório que embasa processo. A ex-deputada federal Rosa Neide também é citada pela defesa de Emanuel.
Emanuel explica que o Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil deflagraram a denominada Operação Capistrum, a qual tinha como alvo o prefeito e diversos outros investigados, no contexto de supostos delitos praticados na Secretaria de Saúde do município de Cuiabá.
Na citada operação, foram apreendidos inúmeros bens dos investigados, dentre eles os celulares de Emanuel. Após a análise de tais dispositivos eletrônicos, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Mato Grosso lavrou relatório técnico. No referido documento, o órgão ministerial alegou que teria identificado a existência de “alguns

diálogos versando acerca de solicitações de agendamento para vacinação contra o Covid-19”.
A defesa do prefeito alega que as autoridades investigatórias juntaram diálogos, hipoteticamente criminosos, envolvendo condutas que foram, em tese, praticadas por deputados federais.
“Foi juntado ao Relatório Técnico nº 005/2022 um suposto diálogo travado entre o Peticionário e o Deputado Federal Emanuel Pinheiro da Silva Primo, no qual este último estaria hipoteticamente solicitando ao Prefeito de Cuiabá/MT a antecipação da data de vacinação de uma pessoa”, diz a defesa.
A defesa diz ainda, que uma suposta conversa na qual o prefeito teria encaminhado o cadastro de vacinação e o CPF da então deputada federal Rosa Neide ao servidor Gilmar de Souza Cardoso (também alvo do processo), o qual posteriormente enviou o comprovante de agendamento de vacinação contra Covid-19 da referida parlamentar.
“Olhos postos em tais trechos do Relatório Técnico nº 005/2022, não há dúvidas de que o Inquérito Policial que originou a presente Ação Penal tinha como objeto condutas que foram supostamente cometidas por 2 (dois) Deputados Federais do Estado do Mato Grosso no cargo e em razão dele, sendo que a competência para processar e julgar os citados fatos é do STF”, salienta defesa de Emanuel.
Assim, o prefeito pede que “seja reconhecida a competência do STF para processar e julgar o presente caso, com a imediata remessa dos autos para a referida Corte, para que ela verifique a legitimidade ou não dos atos praticados perante esse E. TJ/MT até o presente momento, mesmo com o envolvimento de 2 (dois) membros do Congresso Nacional”.
O caso

Ministério Público Estadual aponta que Emanuel Pinheiro (prefeito de Cuiabá), Gilmar de Souza Cardoso (ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde), Antônio Monreal Neto (ex-chefe de Gabinete da Prefeitura) e Marco Polo de Freitas Pinheiro (irmão de Emanuel), “agindo em união de propósitos, se associaram, de forma estável e permanente, com o propósito uníssono de fraudar a fila de vacinação da Covid-19”.
E segundo o MPE, os crimes ocorreram na “Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá/MT, utilizando-se, indevidamente, em proveito próprio e de terceiros dos serviços públicos municipais, bem como inserindo dados falsos em sistema de informações com a finalidade de obter vantagem indevida em proveito de terceiros”.
Órgão Ministerial requer, ao final do processo, fixação de valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração e a decretação da perda do cargo, função pública ou mandato eletivo eventualmente ocupado pelos denunciados.

 

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Estado pode comprar Santa Casa e manter hospital em funcionamento, propõe TCE

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

Presidente do TCE quer transformar repasses em aquisição definitiva do prédio para garantir atendimento à população

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SECOM/MT

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) articula uma solução para evitar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá. O presidente da Corte, conselheiro Sergio Ricardo, anunciou nesta quinta-feira (12) que irá se reunir com representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para propor que o Estado assuma a propriedade definitiva do hospital, que já é administrado pelo governo desde 2019.

“Vou conversar com o presidente do TRT e com a juíza responsável pelas dívidas trabalhistas para construirmos um entendimento. O Estado seguiria pagando os valores e passaria a ser o proprietário da Santa Casa”, afirmou Sergio Ricardo.

Atualmente, o governo estadual repassa mensalmente R$ 450 mil ao TRT como forma de quitar débitos trabalhistas herdados da antiga gestão filantrópica. A proposta do TCE é ampliar esse valor para acelerar o pagamento da dívida — que hoje soma R$ 43,7 milhões — e, ao final, converter os repasses na aquisição definitiva do imóvel.

A medida busca impedir o fechamento do hospital, cogitado após o anúncio da inauguração do novo Hospital Central, prevista para setembro deste ano. A decisão gerou apreensão, já que a Santa Casa realiza cerca de 250 atendimentos diários no pronto atendimento infantil e ultrapassou os 120 mil atendimentos em 2023.

“Ela é essencial. É o único hospital de portas abertas para atendimento infantil. A Santa Casa não pode fechar. Essa hipótese precisa ser descartada”, destacou o presidente do TCE.

O TRT já autorizou a venda do complexo hospitalar por R$ 78 milhões, com a finalidade de quitar os direitos trabalhistas de cerca de 860 ex-funcionários. O conselheiro do TCE defende que o governo aproveite o valor já pago como uma espécie de ‘entrada’ e formalize a compra definitiva do imóvel.

Se desejar, posso sugerir outros títulos alternativos com tons mais informativos ou chamativos, como:

  • Santa Casa não vai fechar, garante presidente do TCE

  • TCE propõe que Estado compre a Santa Casa e evite desativação

  • Com dívidas em aberto, Santa Casa pode ser comprada pelo Estado

  • Hospital referência no atendimento infantil pode continuar aberto com apoio do TCE

Quer mais sugestões de títulos ou uma versão ainda mais enxuta?

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