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a partir de sexta-feira

Eleitores podem denunciar irregularidades via aplicativo Pardal

As denúncias cadastradas no app são distribuídas para a Justiça Eleitoral, de acordo com o município informado

Publicado em

Política

Foto: Laura Machado/g1

Os eleitores que identificarem indícios de irregularidades eleitorais no pleito de 2024 já podem realizar denúncias por meio do aplicativo Pardal. Considerado a maior ferramenta de controle social sobre as eleições brasileiras, o app recebeu, em 2022, um total de 38.747 denúncias. No estado de Mato Grosso, foram registradas 593 denúncias, sendo a maioria relacionada aos candidatos ao cargo de deputado federal (207).

“Nós incentivamos todos os eleitores a utilizarem o aplicativo Pardal. Ele é a mais importante ferramenta digital para que os cidadãos possam informar à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público sobre infrações e irregularidades verificadas nas campanhas eleitorais em seus municípios”, destacou o juiz ouvidor eleitoral substituto, Luis Otávio Pereira Marques.

O magistrado explicou que as denúncias podem ser feitas a partir desta sexta-feira (16/08). “O registro de candidaturas se encerra na quinta-feira (15), sendo que, no dia seguinte, é permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet, a realização de lives, o uso de alto-falantes ou amplificadores de som, a distribuição de material gráfico, além de caminhadas, carreatas ou passeatas. É no dia 16 que a campanha efetivamente começa, e é a partir daí que o Pardal ganha grande notoriedade para denúncias”, reforçou.

O app é gratuito e pode ser baixado nos sistemas iOS e Android ou acessado em formulário online. Acesse aqui um infográfico que explica o funcionamento do Pardal.

Ainda utilizando as eleições de 2022 como referência, Cuiabá foi a cidade que registrou o maior número de denúncias no estado, com um total de 185. As denúncias cadastradas no app são distribuídas para a Justiça Eleitoral, de acordo com o município informado. Vale destacar que a apuração dessas irregularidades compete ao Ministério Público Eleitoral.

O Aplicativo

O Pardal funciona como um sistema que fortalece os princípios da participação popular, da transparência e da lisura do pleito. Além de irregularidades na propaganda eleitoral, é possível denunciar outras práticas proibidas pela legislação, como a compra de votos, abuso de poder econômico, abuso de poder político, uso da máquina pública para fins eleitorais, e uso indevido dos meios de comunicação social.

Orientações

No ícone “Orientações”, dentro do próprio app, o eleitor pode tirar todas as dúvidas sobre o que é permitido ou não nas propagandas eleitorais. As denúncias são encaminhadas diretamente para o link do Ministério Público do estado do denunciante. Mas lembre-se: é necessário ter provas da suposta irregularidade, como fotos, áudios ou vídeos. O cidadão pode escolher realizar a denúncia de forma anônima ou não.

 

 

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Dr. João cobra ação imediata para regulamentação da lei do canabidiol

A lei, sancionada em 2022, ainda não foi implementada.

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-Foto-JLSiqueira-AL-MT.

O deputado Dr. João (MDB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), fez um enérgico apelo durante a sessão plenária desta quarta-feira (26) para que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), regulamente com urgência a Lei nº 11.883/2022, que autoriza o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

Em um discurso inflamado, Dr. João expressou sua frustração com a falta de execução das leis aprovadas na ALMT, criticando a postura do governo estadual. “Temos que criar um mecanismo na Assembleia para acompanhar as leis que aprovamos. A gente faz o projeto, o governador sanciona, mas a lei não é cumprida. Precisamos agir, e o caso do Canabidiol é um grande exemplo”, afirmou o parlamentar.

Dr. João também fez duras críticas ao secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, acusando-o de preferir a judicialização a cumprir a legislação: “O secretário adora que o caso vá para a Justiça, pois não tem responsabilidade nenhuma. Não quer saber se o tratamento é barato ou caro, e a Justiça já mandou cumprir. Com a regulamentação, o estado teria uma grande economia.”

O parlamentar destacou a eficácia do canabidiol no tratamento de condições neurológicas graves, mencionando casos de pacientes que, após iniciar o tratamento com a substância, reduziram drasticamente a frequência de crises convulsivas. “Essa medicação é eficiente, e não custa colocar a lei em prática”, afirmou Dr. João.

Ele também ressaltou que a legislação garante critérios rigorosos para a prescrição de canabidiol, com a exigência de médicos habilitados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e produtos autorizados pela Anvisa. Dr. João lembrou que, enquanto Mato Grosso ainda não regulamenta a lei, outros doze estados brasileiros já oferecem o medicamento pelo SUS, beneficiando milhares de pacientes.

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