Política
Eduardo diz que é preciso tirar Waldir da liderança para PSL voltar à ‘normalidade’
Política
Da Redação
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou os deputados de seu partido que apoiam a manutenção do Delegado Waldir (PSL-GO) como líder da legenda na Câmara. “O meu nome era o que mais angariava apoio (como líder na Câmara) e, neste momento, precisamos de apoio, assinatura, para tirar o Delegado Waldir, para tentar voltar à normalidade”, defendeu-se, em transmissão ao vivo em sua conta do Facebook na noite deste sábado.
Neste sábado, o deputado Júnior Bozzella (SP), um dos principais porta-vozes do presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), afirmou o partido deverá suspender as funções partidárias de Eduardo e, com isso, ele perderia o comando do diretório estadual do partido em São Paulo. O motivo seria ataques feitos pelo filho do presidente a correligionários.
Na live, Eduardo Bolsonaro ponderou que uma parte desses deputados que hoje apoiam o Delegado Waldir “está confusa ou sofrendo pressão”. “Existe uma possibilidade de que eles venham a assinar não a lista do Eduardo, mas principalmente contra a liderança do Delegado Waldir”.
Ainda na transmissão, o filho do presidente avaliou que a tentativa de obstrução da votação da Medida Provisória 886/2019 pelo Delegado Waldir, na última terça-feira, demonstrou a “imaturidade” do parlamentar, uma vez que o que estava em jogo era uma “pauta do governo, do Brasil”. Ele ainda classificou como “repugnante” o áudio vazado em que o parlamentar afirma que “implodirá” o presidente.
De acordo com Eduardo Bolsonaro, ao correr atrás de assinaturas para tentar manter o deputado Delegado Waldir na liderança da legenda na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) demonstrou não ser uma pessoa de confiança e que, por isso, foi destituída do cargo de líder do governo no Congresso. “Porque ela quebrou a confiança do presidente, agindo de forma contrária. Isso não é governo, é oposição”, disse.
O deputado salientou que a “esmagadora” maioria dos deputados eleitos pelo PSL não era conhecida, não era da política e, conforme ele, se alguém tivesse que apostar, ninguém asseguraria que essas pessoas seriam eleitas. “Ora, será que não foi a onda Bolsonaro que passou e impulsionou todos eles? Essas pessoas estão ganhando bruto R$ 33 mil, em torno de R$ 35 mil por mês de verba de gabinete, mais em torno de R$ 100 mil para contratação de assessoria. O que mais essas pessoas querem? Essas pessoas que agora falam que foram tratadas iguais cachorros, essas pessoas que não nos atendem em nada. O que mais elas querem? Por que estão se irritando com o presidente Bolsonaro e apoiando o Delegado Waldir”, questionou.
O filho do presidente da República questionou a quem esses deputados estão servindo e o porquê de eles terem se virado contra o governo e o próprio Jair Bolsonaro. Segundo ele, muito desses parlamentares passaram a ter a reeleição como “missão número um”, em vez de atender aos interesses de seus eleitores.
Na avaliação de Eduardo Bolsonaro, o que “essas pessoas” querem e o que tem sido angariado para conquistar votos para o Delegado Waldir é a promessa de fundo partidário, é a garantia de legenda. “Alguns deputados têm a seguinte teoria: o que aconteceu em 2018 não se repetirá em 2022, logo, precisa do fundo partidário, de emendas do Orçamento, do diretório do PSL, que o presidente permita que eles indiquem cargos dentro das estatais, dentro do governo porque se não eles não se reelegerão”.
Na mensagem, o deputado pediu um pouco mais de lealdade e ainda deu um recado àqueles que dizem que ele e seus irmãos dificultam o trabalho do governo. “Ficam falando que os filhos ficam atrapalhando, mas na verdade se alguém quiser puxar minha orelha, eu prefiro que o presidente o faça, e não algumas outras pessoas”, finalizou.
Troca de farpas
Neste sábado, a troca de acusações entre Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann prosseguiu no Twitter. A parlamentar, chamou o filho do presidente de “picareta” e “zero à esquerda”, após ele alfinetar: “Galvão, deixe de seguir a Pepa”.
Mais cedo, escreveu Joice: “Picareta! Menininho nem-nem: nem embaixador, nem líder, nem respeitado. Um zero a esquerda. A canalhice de vocês está sendo vista em todo Brasil. Ouvi agora aplausos num tradicional restaurante em SP e a palavra: como eles foram canalhas com você! Saiba que você está entre o ‘eles'”.
Fonte: O Estado de S. Paulo / https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,eduardo-diz-que-e-preciso-tirar-waldir-da-lideranca-do-psl-para-voltar-a-normalidade,70003056728
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Política
Prefeito Abílio comenta diferenças culturais da China
Prefeito fala sobre hábitos digitais, religiosidade e costumes após debates envolvendo o país asiático
O prefeito de Cuiabá, Abílio, falou sobre suas impressões a respeito da sociedade chinesa ao comentar temas culturais, comportamentais e de liberdade social. Segundo ele, muitos jovens no país vivem imersos em plataformas digitais locais, especialmente o TikTok chinês, e utilizam menos aplicativos que fazem parte do cotidiano ocidental.
“Eles vivem naquele modelo de TikTok, e para eles aquilo é suficiente. Não têm WhatsApp, não têm ideia do que existe fora dali”, disse o prefeito, ao explicar diferenças de acesso e uso das redes.
Abílio mencionou ainda que grande parte da população chinesa cresce com pouco ou nenhum contato com religiões, o que, segundo ele, influencia a forma como percebem a sociedade.
“A maioria nunca teve contato com religião nenhuma desde criança. Eles não têm essa percepção de sociedade que nós temos”, comentou.
O prefeito também citou diferenças culturais relacionadas à expressão de identidade de gênero e orientação sexual, afirmando que, embora existam pessoas LGBTQIA+ na China, a liberdade de manifestação pública é mais limitada em comparação ao Brasil.
“Aqui você vê pessoas andando com a bandeira LGBT na roupa, no braço. Lá isso não acontece”, afirmou.
Ele observou que muitas vezes brasileiros fazem comparações ou defendem modelos estrangeiros sem conhecer as particularidades locais.
Outro ponto mencionado por Abílio foi a ausência de símbolos associados à esquerda ocidental, apesar de o país ser administrado por um partido comunista.
“Lá não tem camiseta do Che Guevara, não tem esses símbolos. A China é a China e defende apenas a China”, destacou.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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